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domingo, 5 de julho de 2015

Opinião


Quinta vitória consecutiva veio na Vila famosa

O Tricolor já enfrentou os 4 grandes de São Paulo + o bicampeão brasileiro, o Cruzeiro e conseguiu 12 em possíveis 15 pontos. É muito importante; não é coincidência. Haverá troca de pontos entre os grandes, por isso, vencer em casa os peso-pesados e reais concorrentes ao título é significativo. Vencê-los fora como hoje, então é para comemorar.

Dos pontos que julgo imperdoável perdê-los, vejo somente os 2 diante da Ponte na estreia, especialmente da forma como ocorreu, o time acovardado diante de um adversário pequeno, com um a menos e tomando sufoco no último segundo da partida.

Sobre o confronto desta tarde; uma jornada tranquila desde o início, quando Luan deixou Pedro Rocha na boca do gol, logo aos 4 minutos.

A expulsão de Geuvânio, só aumentou a vantagem tática e técnica do Imortal. Poderia ter ampliado com Giuliano, Douglas e até Marcelo Oliveira. Ficou barato o 1 a 0 da primeira fase.

Na segunda etapa, outro gol providencial, Galhardo que cresce a cada jogo, meteu o segundo na mais bonita trama do encontro; bola de pé em pé e o arremate em diagonal, indefensável.

A reação do Santos veio de um descuido de Wallace e ( me desculpem os fãs) da "falta de braço" do nosso goleiro; uma bola à meia altura, que poderia ter complicado a vitória.

Edinho deu um excelente passe, colocando Mamute na cara do goleiro, um toque certo entre as pernas de Vanderlei, matou o ânimo santista e também, as esperanças de parte dos profissionais do Sul, que cobriam a jornada. Vi pela RBS (afiliada da Globo) e o áudio na Rádio Guaíba. Em ambos os veículos de comunicação, houve um certo desânimo com a vitória gremista; "algumas caras tristes" na tevê e a voz do comentarista na rádio, bastante resignada ao final.

Individualmente, Luan, Giuliano e Galhardo foram os melhores; os demais estiveram bem, inclusive Edinho, que foi discreto o jogo inteiro e brilhante no final. Grohe, já comentei, Rodholfo, Geromel e Marcelo Oliveira na mesma batida do que na partida contra o Cruzeiro.

Wallace, ativo, mas um pouco de rebolado evitável. Não gostei de Pedro Rocha, apesar do oportunismo demonstrado no seu gol; achei Mamute mais solidário com a equipe e com melhores soluções nas iniciativas individuais na comparação com o nosso camisa 32.

Moisés e Erazo não tiveram tempo para aparecer.

O principal destaque, efetivamente é Roger, que conseguiu aliar as três ferramentas imprescindíveis para um time ser competitivo: conhecimento, habilidade e atitude.

Finalizando, renovo o meu recado para a Direção, o campeonato está sem um favorito real, o Grêmio está no bolo de cima, mas vai precisar encorpar o elenco.




17 comentários:

  1. Marcelo me irrita, sai na bola se arrastando no chão e sempre faltam "dois dedos" pra alcançar a bola. Fora isso, não acertou uma, eu disse UMA miserável reposição de bola, todas viraram lateral pela esquerda do ataque para o peixe, é piada e de muito mal gosto.
    No mais, o time dominou e não correu qualquer risco. Goleada não seria exagero. Depois de tentar dois técnicos e levar o não a direção teve sorte, muita sorte. Parece que disso não podemos reclamar ser carecedores.

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    1. Também percebi isso, ele se jogou antes da bola no gol deles. E dos balões pra lateral, não é de hoje, acho que ele tenta alguma jogada, mas falta qualidade, nesse caso, melhor fazer o simples, dá um balão no centro, e os da linha que disputem.

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    2. Glaucio e PJ
      É a tal fase. No caso, fase maravilhosa do Grohe, que o Damião também passou. Ele não é de Seleção, mas estava lá, é o caso do Gefferson do Inter, se pintar proposta por ele, o Coirmão deve vender correndo e dar uma "bijuja" para o Dunga e o Gilmar Rinaldi.

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    3. PJ
      Eu lembro sempre que o Inter tentou o Carlos Germano, goleiro do Vasco e da Seleção, o cara chegou a vir a POA, não se acertou e como consolação, o Coirmão buscou o reserva do Júlio Cesar no Flamengo, o Clemer.

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    4. Complementando, sem Cristovão e Doriva, o "remédio" foi tentar o Roger.

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  2. Bruxo, de repente se tivéssemos vencido a Ponte, Luis Felipe continuasse, atrasando a vinda de Roger.

    Giuliano jogou muito hoje, que bom, se recuperou. Galhardo vem fazendo o simples e não comprometendo. dá pra levar.

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    1. Glaucio
      O legal do Giuliano é que é boa cabeça, também. Gostaria de ver o André do Sport, ex- um monte de time, mas é ruim da cabeça, joga fácil, uma pena.

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  3. Glaucio
    Exatamente, já comentei com um amigo sobre isso, é o tal do mal que veio para bem. Aquela combinação de empate com a Macaca e derrota para o Coxa serviu para a troca do treinador.

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  4. Difícil admitir que o gringo "atrasava", difícil mesmo. De qualquer modo, nesta a direção teve mais sorte que juízo.

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    1. Ele botou a moral do time pra baixo, jogador mediano sem confiança...

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    2. É, o Grêmio tá cheio de mediano, mas que time no futebol brasileiro não está.
      Mas tu está coberto de razão, incentivado até Galhardo faz gol.

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    3. E tu estava certo lá no início do ano, quando questionava a capacidade de mobilização dele.

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    4. Chega uma altura na vida que o cara deve encher o saco.

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    5. Ainda mais um multicampeão como ele.

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    6. Eu pensava que o Grêmio poderia ser um alento para ele, após a Copa, mas o Koff estava combalido e o clube muito dividido, aí encheu o saco mesmo.

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  5. Se não perdesse pra Ponte os dois pontos ainda estaríamos com Felipon, parido uma bigornia a cada jogo, e teríamos jogado com tres volantes contra o Peixe e tomado 2x0 na cola.

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  6. Verdade!
    O Luiz Felipe não deu liga;seja por circunstâncias que desconhecemos dentro do Grêmio, seja pela defasagem dele.
    Ainda bem que foi logo na terceira rodada a mudança. Também pelo acerto na escolha do Roger.

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