Páginas

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Opinião



Dois Camisas 10; dois perfis diferentes

Esta postagem pode resultar em nada, se nenhum desses jogadores citados for contratado, mas eu não desisti da Direção; acho que vai buscar um deles.

Alan Ruiz lembra Paulo Henrique Lima, o Ganso, Gabriel Xavier tem traços de Roger Galera Flores. Isso, tratando de aspectos físicos e técnicos.

Com Roger Machado Marques, qualquer um dessa dupla, crescerá na profissão. Alan Ruiz tem o chute à distância, o pé esquerdo, a passada e o certo desleixo de Ganso; o acréscimo é a manha portenha. Falta-lhe a regularidade, outro traço do 10 são-paulino.

Gabriel Xavier tem o passe qualificado, o pé esquerdo, visão de jogo e um acréscimo sobre o atual comentarista do Sportv; Gabriel é mais veloz e entra mais na área.

Espero que a Direção gremista esteja dando a devida atenção a  essa importante parte da engrenagem do time.

Com qualquer um desses enumerados acima, a 10 gremista estará bem servida.


7 comentários:

  1. Pra mim a posição mais carente do time, qualquer dos dois me agrada pela simples perspectiva de ver o Douglas esquentar banco.

    ResponderExcluir
  2. Depois das primeiras contratações (zagueiro e lateral + renovações), certamente, a posição mais carente. Para o ataque, Bobô deve ganhar mais chances, Batista está surgindo, Éverton e Pedro Rocha estarão mais maduros. Quem sabe Lucas Coelho desencante?
    A 10 é a mais carente.

    ResponderExcluir
  3. Com essa "entrada" dos chineses nos negócios aqui no Brasil, levando os jogadores que se destacaram em 2015, acho que temos uma configuração mais ou menos assim:

    1 - os europeus buscam os melhores jogadores do mundo, onde quer que eles estejam;
    2 - os chineses e os mexicanos levam os medianos do Brasil e da América do Sul, particularmente aqueles que não interessam mais à Europa;
    3 - nós, os brasileiros, tentamos nos ajeitar com o que restou nos clubes; e
    4 - não dá para trazer da América do Sul, a peso de ouro, os jogadores que a Europa não quis, que a China e o México não se interessaram.

    Para pagar muito por jogador "meia-boca", acho que é melhor ficar com o que temos nas categorias de base. Errar por errar, é melhor errar gastando pouco.

    O exemplo é o Corinthians, que vai ter que completar o time e não vai ter dinheiro para pagar jogador caro. Simples: vai investir no quem tem em casa. Acho que o caminho será esse.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. É isso aí. "Errar por errar, é melhor errar gastando pouco." [2]

      O que temos em casa é Maxi, Lincon e Tontini. De repente Jean Pyerre.

      Excluir
    2. Pois, amigos, nada impede que qualquer um desses da base, seja levado a qualquer momento. Pode ocorrer com Lincoln ou Luan. O mercado será cada vez mais predador.

      Excluir
    3. Bruxo, sobre esse enfoque, cabe às direções fazerem realmente uma peneira, dando aos jogadores da base o devido valor. Por exemplo: Luan deve ter um valor de rescisão altíssimo (multa). Duvido que um clube chegue em POA e pague 100, 150, 200 milhões de multa, para levar o Luan. Aí estará a defesa dos clubes. É claro que muito empresário, esperto, sabedor desse tipo de defesa, obriga os clubes a baixarem as multas a partir do 2º ano de contrato, sob pena de não aceitar os salários oferecidos (sempre mais baixos, no Brasil).

      Funciona assim, agora. Como o clube pode se defender por um bom tempo, o empresário não quer correr o risco de perder a oferta tentadora que vem de fora. Aceita o salário mais baixo no primeiro, segundo ano, e em troca, pede a diminuição da multa rescisória. Os caras não são bobos. E os clubes morrem na mão deles.

      É a Lei Pelé, que muitos defendem com unhas e dentes. Só é boa para quem é craque. Pra os demais, só houve prejuízos. Pra os clubes, principalmente. E segue o baile!

      Excluir
  4. E tem muito jornalista que, como a Lei leva o nome do Pelé, hesita em fazer as críticas devidas, no fundo, uma grande bobagem. Pelé é um atleta eterno, mas...

    ResponderExcluir