Pequenas Histórias (109) - Ano - 1984
O Clássico da entrega de Faixas
Fonte: Roberto Santos - Folha da Tarde
No último Grenal pelo Brasileiro, 1 a 0 para o Coirmão, depois dos fantásticos 5 a 0 da Arena, alguns jogadores do Inter, depois da partida, gritavam: "Aqui na nossa casa, não". No fundo, uma grande bobagem, porque uma afirmação dessas, traduz-se assim: - Então, em outros locais, sim.
Pois num Janeiro como esse, há exatos 32 anos, esse mesmo papo ocorreu. O Imortal recém havia ganho o Mundial em Tóquio e o Inter o tricampeonato gaúcho e, lógico, veio aquela coisa "aqui no Estado, já existe um dono".
Provocações de ambos os lados derivaram para a marcação de um Grenal para o tira-teima. O local escolhido foi o Olímpico Monumental. Seria 26 de Janeiro, quinta-feira à noite; o motivo oficial: Entrega das faixas, campeão mundial, campeão gaúcho.
O Grêmio fez o seu primeiro jogo da temporada, reestreando Carlos Froner, o substituto de Espinosa no comando técnico. Tinha uma semana de treinamentos em Canela.
O velho capitão enviou a campo: João Marcos; Raul, Baidek, De Leon e Paulo Cezar Magalhães; China, Osvaldo e Bonamigo; Renato, Caio e Júlio Cesar. Entrariam ainda: Casemiro, Jorge Leandro, Cesar e Luis Carlos Martins.
O Inter de Dino Sani mandou: Gilmar Rinaldi; Alves, Mauro Pastor, Mauro Galvão e Beto; Ademir, Müller e Ruben Paz; Silvio, Geraldão e Silvinho. Usaria ainda; Fernando, Milton Cruz e Kita.
Mário Sérgio recebeu a sua faixa de campeão mundial, já com a camisa do Coirmão, pois, o Tricolor não teve grana para trazê-lo da Ponte Preta. Não entrou em campo. Sorte dele.
Logo aos 3 minutos, Silvio aparou um cruzamento da esquerda, chutou, a bola desviou em Bonamigo e ela (a bola) escorregou para a goleira do estreante João Marcos.
Somente aos 41 minutos com grande jogada de De Leon veio a igualdade no marcador, a pelota foi alçada para o miolo da área colorada; Osvaldo (vide foto) se antecipou e cumprimentou o arqueiro Gilmar. 1 a 1. Assim finalizou a etapa inicial.
Aos 6 minutos, numa jogada normal dele e genial para qualquer outro atleta em campo, Renato entortou o lateral Beto e por cobertura, fez o gol mais bonito do clássico. O Inter entrou em parafuso.
As substituições deixaram o Colorado mais fragilizado, enquanto no lado azul, as trocas mantiveram o padrão de boa técnica e ofensividade apresentadas.
Em ótima troca de passes, o Tricolor ampliou com uma chegada do lateral Paulo Cezar pelo lado esquerdo; na saída do goleiro adversário, um tapa de pé direito decretou o 3 a 1.
O quarto gol veio de um lançamento primoroso, que encontrou o centroavante Caio livre entre os zagueiros; o Gaguinho fuzilou de pé direito à meia altura. 4 a 1.
O vexame vermelho foi atenuado através de uma cobrança de falta de Beto, que João Marcos espalmou para frente; Ruben Paz bateu seco e decretou o resultado final. 4 a 2.
Em sua coluna (Folha da Tarde), Lauro Quadros alertou para o perigo de se cutucar o oponente com vara curta. Também elegeu Osvaldo como o melhor em campo. Renato veio logo após, seguido por Mauro Galvão.
Fonte de Pesquisa: Jornal Folha da Tarde
Logo aos 3 minutos, Silvio aparou um cruzamento da esquerda, chutou, a bola desviou em Bonamigo e ela (a bola) escorregou para a goleira do estreante João Marcos.
Somente aos 41 minutos com grande jogada de De Leon veio a igualdade no marcador, a pelota foi alçada para o miolo da área colorada; Osvaldo (vide foto) se antecipou e cumprimentou o arqueiro Gilmar. 1 a 1. Assim finalizou a etapa inicial.
Aos 6 minutos, numa jogada normal dele e genial para qualquer outro atleta em campo, Renato entortou o lateral Beto e por cobertura, fez o gol mais bonito do clássico. O Inter entrou em parafuso.
As substituições deixaram o Colorado mais fragilizado, enquanto no lado azul, as trocas mantiveram o padrão de boa técnica e ofensividade apresentadas.
Em ótima troca de passes, o Tricolor ampliou com uma chegada do lateral Paulo Cezar pelo lado esquerdo; na saída do goleiro adversário, um tapa de pé direito decretou o 3 a 1.
O quarto gol veio de um lançamento primoroso, que encontrou o centroavante Caio livre entre os zagueiros; o Gaguinho fuzilou de pé direito à meia altura. 4 a 1.
O vexame vermelho foi atenuado através de uma cobrança de falta de Beto, que João Marcos espalmou para frente; Ruben Paz bateu seco e decretou o resultado final. 4 a 2.
Em sua coluna (Folha da Tarde), Lauro Quadros alertou para o perigo de se cutucar o oponente com vara curta. Também elegeu Osvaldo como o melhor em campo. Renato veio logo após, seguido por Mauro Galvão.
Fonte de Pesquisa: Jornal Folha da Tarde
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