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sexta-feira, 22 de julho de 2016

Opinião



12 Jogadores

Determinados clubes em certos momentos tiveram em seus times atletas com uma capacidade física invejável e de futebol intenso, os chamados motorzinhos que faziam parecer que o time que defendiam, defendia-se com doze jogadores em campo. A maioria deles agregava a qualidade, tornando-os jogadores indispensáveis.

Não é muito difícil visualizá-los, usando apenas a memória. Os gremistas com mais de cinquenta anos lembram de Yúra, um múltiplo jogador, que era a raça do grupo de Telê Santana em 77 (e antes disso), Paulo Isidoro em 81, Tita na Libertadores de 83, Valdo, este, o protótipo deste modelo de atleta. Jogou nos anos 80. Luis Carlos Goiano no Grêmio de Luiz Felipe e Paulo César Tinga, outro nome que vem à mente.

Nem sempre os clubes conseguem esse jogador no elenco; aliar raça, capacidade pulmonar e qualidade, não é fácil.

Falcão era assim, mas por ser extra-classe, essa característica ficou esquecida em sua biografia, mas foi fundamental na carreira. Está lá escondida, mas está lá.

Com a saída de Giuliano, o Tricolor acena com a possibilidade de efetivar Negueba em seu lugar. Tudo bem! Falta muito em seu histórico, atuações convincentes, momentos memoráveis para se encaixar no perfil destes jogadores que fazem seus times parecer contar com doze em campo; porém, esse mesmo histórico atenua seu insucesso pela falta de sequência, de continuidade, por "n" motivos, alguns deles, o próprio Negueba criou.

Agora, ele terá uma chance de ouro para direcionar a carreira na direção do sucesso. Resta saber se tem talento e cabeça para se (a)firmar.

Tudo com ele.

3 comentários:

  1. Leonardo

    Bruxo: Os números do Giuliano (fonte do Manhago) mostram que não estamos perdendo muito: 110 jogos, 19 gols e 20 assistências. O Negueba deve, de acordo com projeções a partir dos dados disponiveis na carreira, atingir metade dessa performance. https://pt.wikipedia.org/wiki/Negueba

    Em 165 jogos na carreira o Negueba fez 11 gols (a maioria no item "outros torneios") e fez 15 assistencias. Para ganhar títulos um time tem que, no mínimo, fazer mais gols do que levou seja, vamos depender dos colegas do Negueba para ganhar alguma coisa.

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    Se o Negueba se tornar um novo Paulo Isidoro eu vou ser o primeiro a admitir e comemorar. Mas, mesmo sendo relativamente jovem, eu duvido que o Negueba consiga melhorar os seus números que, são inferiores, por exemplo, quando comparados com o mediano Pedro Rocha.

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    Falando em jogar com 12, o Eber Roberto Lopes está vindo ai junto com a delegação do São Paulo.

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  2. Putz, Leonardo
    Este juiz, de novo? O Grêmio vai ter que jogar muito.
    Sobre Negueba, vi esparsos momentos na carreira, especialmente no início (Flamengo) que justificassem a sua contratação. Ainda está naquela fase do "parece, mas não é", ou seja, parece o Paulo Isidoro, mas não é. Tomara que se encontre aqui no Sul.

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  3. Sobre Pedro Rocha; acho mais jogador do que o Éverton, por exemplo; mais potencial, talvez no segundo turno do Brasileirão, ele se firme. Por enquanto; apenas "potencial".

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