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quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Opinião



Walter Kannemann

Dezenove de Julho, isto é, há vinte e dois dias que o Tricolor, depois de longa negociação, apresentou o zagueiro argentino Kannemann, campeão da Libertadores pelo San Lorenzo, buscado no Atlas do México.

Chegou e foi sincero; estava fora de forma, descartando assim, a sua estreia no final de semana seguinte. Natural  que ficasse de fora, embora o seu cartaz e o grande esforço que a Direção fez para contratá-lo.

Entretanto, passadas mais de três semanas, Kannemann, após ser testado no time de cima, retorna ao grupo reserva pela cabeça de seu treinador.

Lembro que Barcos e Vargas, para ficar em dois exemplos, estavam em estágio físico mais evoluído do que o Viking, quando chegaram, mas, desentrosados e no meio da pedreira da Libertadores em 2013. Nem por isso foram poupados; entraram de cara e não decepcionaram no primeiro jogo de cada um.

Roger que vem de resultados adversos, que ameaçou promover mudanças; logo depois de treinar com três zagueiros, retorna ao velho esquema com os velhos conhecidos, patrocinadores de velhos problemas e velhos fracassos no primeiro semestre.

Tudo bem! Jogo é jogo, treino é treino, ensinava o mestre Didi, o maestro brasileiro do bicampeonato mundial (58/62); pode ser que a experimentação da semana ainda não esteja finalizada, mas é de causar estranheza, que um zagueiro com o cartel de Kannemann, não consiga desbancar Wallace Reis ou Marcelo Oliveira, especialmente este último, de atuações comprometedoras na (grande) maioria de suas atuações.

O descarte do argentino ou é excesso de zelo do treinador ou a tenebrosa constatação: Contrataram Kannemann por equívoco: "Gato por lebre".

É esperar para ver.




6 comentários:

  1. De tudo que li por aí sobre Kannemann, concluí que é um zagueiro que chega firma demais para os padrões do futebol brasileiro. De repente Roger esteja esperando ele se adaptar, para evitar cartões e expulsões.

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  2. Glaucio
    Pode ser, mas seria interessante termos os números dele no México e no San Lorenzo, talvez o Tricolor saiba. É uma possibilidade.Bem lembrado, Glaucio.

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    1. Bruxo,

      PELO SÃO LORENZO
      2012/2013
      COPA SUL AMERICANA - 1 jogo - 1 jogo completo.
      CAMPEONATO ARGENTINO - 23 jogos - 18 jogos completos e 5 jogos incompletos (60', 20', 84', 36' e 67' minutos) - 3 amarelos e 1 vermelho

      2013/2014
      MUNDIAL DE CLUBES: 2 jogos completos - 2 amarelos
      CAMPEONATO ARGENTINO - 18 jogos - 17 jogos completos e um jogo atuou 45' minutos - 6 amarelos

      PELO ATLAS
      2015 / 2016
      LIBERTADORES - 5 jogos- 4 jogos completos e um jogo atuou 80' minutos - 3 amarelos e 1 vermelho
      CAMPEONATO MEXICANO - 15 jogos - 12 jogos completos e três jogos incompletos (50', 65' e 45' minutos) - 9 amarelos e 1 vermelho

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  3. Alvirubro, excelente contribuição!
    Não acho exagerados os números dele, levando em consideração a posição que joga.
    Sobre os 3 vermelhos, o interessante seria ver as suas causas.

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    1. Não vi as crônicas das partidas, mas pelos dados foram sempre de 2º amarelo no jogo.
      Outra coisa, número de amarelos não reflete se o jogador é ou não violento. O cara pode ser um jogador técnico e reclamar demais, Vai tomar amarelo igualmente. Portanto...

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  4. Só vendo o cara jogar, mas por enquanto, por Roger, vamos ver como ele assiste as partidas do banco.

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