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sábado, 6 de agosto de 2016

Opinião



Talvez a Copa do Brasil

Mantidas as condições atuais, o Grêmio se despede da busca ao título brasileiro em poucas semanas. Despenca na tabela e vai ter que suar sangue para garantir uma na vaga para a LA de 2017. Paciência! É questão de convicção dos mandatários do clube.

Sobra uma competição, que, repito, MANTIDAS AS CONDIÇÕES (comissão técnica e elenco), ainda dá para sonhar com a conquista. É a Copa do Brasil, torneio que o Tricolor é o melhor "ranqueado" com 7 finais; resumindo: Conhece os atalhos.

Outra "nesga" de esperança é pesquisar o histórico do certame e verificar que: Sport Recife, Goiás, Criciúma, Ceará, Juventude, Brasiliense, Santo André, Paulista, Figueirense, Vitória, Coritiba, Atlético Paranaense; estiveram decidindo a Copa. Isso demonstra que ela possibilita surpresas.

Quem sabe a zebra dá uma forcinha e o Grêmio mesmo com Roger, Marcelo Grohe, Marcelo Oliveira, Maicon, Douglas, Negueba, Henrique Almeida, Ramiro, consiga botar faixa no peito?


22 comentários:

  1. Marcelo Flavio06/08/2016, 20:24

    Tu é muito otimista Bruxo.
    Esse time não ganha campeonato: de bulica, par ou ímpar.
    Somos o Botafogo Pampeano.
    O Grêmio é um time que vive do passado, de conquistas remotas.

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    1. Marcelo Flavio
      Eu me considero realista, mas, geralmente a turma me acha otimista.
      Quem sabe a gente dá a volta por cima ainda este ano, falta acreditar no taco e não ratear como fizeram na Primeira Liga e Gauchão, que eram nossos (os dois torneios).

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    2. O problema é olhar o passado, faz anos que é assim.

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  2. O problema é que este time não gosta de partida decisiva, não gosta de mata mata.

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    1. Nelson
      Cada vez mais, isto está parecendo. Não dá para fazer um jogaço contra os clubes grandes e pequenos e nos momentos decisivos cai diante destes mesmos grandes e pequenos. Não é só falta de bola.

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    2. O problema é que este time não gosta de partida decisiva, não gosta de mata mata.[2]

      Digo mais, tem jogador que parece não gostar de jogar bola, faz por obrigação, por grana.

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    3. Mas é o treinador e direção que tem que detectar isso, Glaucio. Concordo contigo.

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  3. Concordo com os comentários. Será uma grande - e grata - surpresa se o Grêmio for campeão da Copa do Brasil. Não pelo histórico (que não ganha jogo), e sim pelo contexto moral dos últimos anos.

    Na prática, o time possui perfil de granja sob ataque. Na hora da decisão - momento que exige crescimento para sobrevida - treme. E isso inclui tanto jogos de mata-mata (semifinais do Gauchão contra uma equipe sofrível e humilhação nas oitavas de final da Libertadores diante do segundo nível argentino) como aqueles decisivos em pontos corridos (Grenal da primeira liga, para a qual bastava apenas triunfar em casa para avançar; e partidas recentes contra dois adversários do Z4, cuja vitória simples nos daria a liderança provisória).

    Não é somente o aspecto de qualidade que conta, do contrário não estaríamos nas primeiras colocações. Falta o pleonástico "plus a mais". Precisamos de jogadores com menos penas e mais atitude, que cresçam em momentos decisivos. Atletas, dirigentes e técnico que se sintam desafiados e gostem de vencer, que sintam a derrota como se fosse o fim dos tempos e busquem a reversão como objetivo de vida.

    Obs.: Roger já arrumou como desculpa prévia o gramado sintético do Atlético-PR. É a morte do peru na véspera, potencializando a dificuldade a seus atletas sob a forma de autossugestão. Parabéns aos envolvidos.

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    1. Para reforçar, Rafael, o temido Santa Cruz que empatou aqui, acaba de perder em casa.
      Exatamente, o perfil de certos atletas não recomendam titularidade em clubes com carências de títulos.
      Essa do gramado sintético é para encaminhar saída do clube.

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  4. Santos acaba de perder para para o América Mineiro. Pra ver que as coisas não são bem assim. As Primeiras sete rodadas do segundo turno definem as ambições gremistas. Se o Roger ajeitar o ataque reserva, ainda pode rolar título no brasileiro. Acho copa do Brasilmenos provável.

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  5. Marcos
    O problema é a quase certa liberação de Luan e Walace para a Europa.
    Um treinador mais rodado, logicamente competente, tem mais chances de ajeitar esse time.
    Renato mesmo sem rodagem como técnico, fez chover em 2010 com uma escassez franciscana.

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  6. Nosso problema não é a qualidadedo técnico. Trocar o Roger por quem? Em minha opinião, nosso desempenho já é melhor que a qualidade individual dos jogadores.

    Complementando, nas primeiras cinco rodadas enfrentarmos Corinthians, Flamengo, Atlético Mineiro e Palmeiras. Aí veremos as ambições do Grêmio no campeonato.

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    1. Toda a troca só deverá ser feita com a possibilidade de melhora, se tirarem o Marcelo Oliveira para colocar um pior, teremos saudades dele, o mesmo para o Grohe e Roger.
      A hora de trocar o técnico era no início do campeonato, quando havia Marcelo Oliveira no mercado.
      Roger será um grande treinador, mas hoje não dá dá motivos para os elogios que recebe, especialmente da mídia.

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    2. Renato era o cara pra ter vindo na primeira fase da Libertadores.

      Hoje já não sei. Minha paciência com Roger esgotou, mas não tenho convicção de trocar treinador resolva, nessas horas é difícil separar preferências de análise fria.

      O fato, pra mim, é que Roger queimou a gordura que acumulou.

      Sobre o momento do time, poderíamos dizer que perdemos qualidade com as saídas de Giuliano, Walace e Luan, só que tivemos as mesmas dificuldades dos últimos 3 jogos com estes jogadores em campo em jogos anteriores. Quando muitas peças jogam abaixo do que podem, o treinador tem parcela de culpa sim, seja na escalação, seja na montagem do esquema, das estratégias.

      O que irrita em Roger, é que nas entrevistas pós-jogo, quando o time vai bem, ele descreve exatamente o que se viu em campo, já quando o time vai mal, é uma enrolação medonha, pra Luxemburgo nenhum botar defeito.

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    3. Glaucio
      Concordo;agora fica mais difícil mexer; aliás, esse tema "troca de treinador agora" é interessante, acho que vou postar algo sobre isso.

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  7. Marcos, complementando; o problema que está parecendo é esse pavor ou apatia diante da possibilidade de ser protagonista; exemplificando, se o Grêmio pegasse o Santa Cruz na terceira rodada sem chances de assumir a liderança, provavelmente, ganharia sem dificuldades.
    Ele não confirma quando precisa.Foi o caso do Grenal da Primeira Liga.

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  8. O Grêmio não faz gols e o Roger testa dois esquemas defensivos novos. Se eu já sabia pouco, agora é que não sei mais nada.

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  9. PJ
    Talvez, ele esteja se espelhando no Grêmio do Tite, que tinha 3 zagueiros, mas 5 no meio e 2 na frente. Acho que a Imprensa está pegando o fato pelo "lado errado".

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  10. Também entendi assim, bruxo. Acho que o esquema é com Negueba e Miller de atacantes.

    Só que um 3-5-2 com Marcelo Oliveira, Maicon, Douglas e Negueba? Complicado demais...

    Eu tentaria com Lincon ou Iago na ala esquerda, Miller na do Douglas, hoje Pedro Rocha e H. Almeida na frente. Com a volta de Everton, trocaria por qualquer um dos dois avantes.

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  11. É,Glaucio, se o time encorpar com a mexida, pode até ser com Marcelo Oliveira na esquerda, porque o maior problema dele é defensivo. Já que Kannemann quebra o galho como lateral, ele pode fazer a cobertura daquele lado, atuando no 3-5-2.
    Agora, o ataque é problemático sem Luan.

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    1. Marcelo Oliveira é fraco tecnicamente. Me enganei com ele ano passado.

      No ataque, Roger sacrifica Miller pra manter Douglas. O equatoriano não é falso 9 como Luan.

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    2. Não, não é 9, jogaria muito bem ao lado de Luan, mas um pouco recuado, flutuando no espaço de canto de área a canto de área, chegando do meio.

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