Grêmio empata e vira semifinalista
O Tricolor avançou na Copa do Brasil, principalmente pela raça e cabeça feita após a expulsão do atleta palmeirense.
Até então, a partida se desenhava como mais uma derrota fora de casa, poucas chances de gol e a velha bola aérea defensiva parecia que ia tirar a vaga do Imortal. Contra 10, o Grêmio deitou e rolou, se não fosse o último passe, muito mais do que os arremates, a vitória viria certamente.
O primeiro tempo foi do clube locatário, uma bola na trave, uma boa defesa de Bruno e duas intervenções providenciais de Marcelo Oliveira. Pedro Rocha se encarregou de perder a grande chance do Grêmio na primeira fase.
O gol do Palmeiras veio por um vacilo defensivo, que começa com o ameaço de sair na bola pelo goleiro gremista, depois, ninguém subiu com Thiago Martins, que escolheu o canto. Uma barbada; subiu e foi para o abraço.
A expulsão de Allione mudou a partida, mas o Grêmio teve seus méritos, muitas vezes um time fica com superioridade numérica fora de casa e não sabe tirar vantagem desta situação; o Tricolor não. Foi para cima, empatou e só não virou o jogo pela falta de qualidade no último passe.
Éverton empatou num balaço no canto direito do arqueiro. 1 a 1.
Individualmente, Kannemann, Geromel e Éverton foram os melhores. Um reparo para a bola do gol do Palmeiras. Edílson e Marcelo Oliveira muito bem, um, mais ofensivamente e outro, na defesa. Teve oportunidade de cabecear bem para uma defesa maravilhosa de Jaílson.
Bruno Grassi teve também o seu vacilo, fato que ficou escancarado, quando o terceiro goleiro, Léo entrou e não teve receio de ir ao encontro da bola alçada na área. Porém, vai evoluindo.
Maicon bem, Ramiro bem abaixo dos seus últimos jogos, Douglas cresceu na segunda metade do tempo final e chegamos ao grande nome: Walace. Jogou muito, demais, atrás e na frente.
Luan precisa ser mais consequente, chutar mais e melhor a gol. Muito caçado. Pedro Rocha se encaminha naturalmente para ser banco. Éverton e Bolaños estão à sua frente.
Desta vez, os que entraram, deixaram alguma coisa de importante. Léo foi bem nas intervenções de final de jogo, Éverton, decisivo e Bolaños novamente conseguiu segurar a bola na frente.
Grande jornada, que dá ânimo para os próximos desafios.
Primeira vez que acho uma classificação frustrante. Fica a impressão de que não caímos porque o Palmeiras não quis ganhar.
ResponderExcluirDe bom, o goleiro Leo, concordo 100% com o post quanto a ele.
Estou decepcionado com Renato, o primeiro tempo foi horrível, time todo recuado, jogadores displicentes, mesmo com 11 atrás da bola dávamos espaço em frente à área.
Glaucio
ExcluirO primeiro tempo foi igual a muitos jogos de outras jornadas com outros treinadores. Preocupante, porque parece um estilo adquirido.
Amigo Glaucio, o Palmeiras quis ganhar, mas está envolvido num outro processo. Isso é normal e se o Grêmio for campeão, nada disso interessa. A dificuldade do 1º tempo também passa pelo adversário... Bruxo, concordas ou o amigo Glaucio está mais lúcido do que eu? Abraços aos dois...
ResponderExcluirDaison
ResponderExcluirPodemos achar justificativas "pontuais" para este jogo, mas, como escrevi, se compararmos com o desempenho de outras jornadas,vamos ver algo parecido.
Preocupante é a palavra. A bola aérea defensiva, ao contrário do alardeado, continua sem solução. Contra o Santos tomamos gols e diversos foram os cabeceios na área; ontem, mais um gol, uma bola na trave e outro arremate, livre, de um jogador do Palmeiras.
ResponderExcluirRamiro é uma solução temporária, ontem perdemos o meio campo também pela falta de qualidade do "porteiro do mini-mundo" que recebia a bola e espanava ou tocava pra um zagueiro pressionado.
O time precisa de alternativas. De pronto, como já havia dito no post relativo ao jogo do Santos, Jaílson e Everton já! Essa mudança simples melhora o ataque e aumenta a consistência defensiva (um absurdo um time com três volantes ter a zaga tão fustigada).
Vai chegar uma hora que não poderemos contar com um expulsão ou só com motivação.
PJ
ResponderExcluirO Grêmio até pode ganhar o CB, por motivos alheios a competência do time; veja que temos furo no gol, furo na frente e um meio de campo que oscila muito. Confiar em Ramiro é o retrato do fio da navalha que vivemos, pode dar certo, mas a probabilidade é pequena.
Amigos Glaucio e Bruxo, não existe classificação frustrante. Deu Grêmio e pronto. Em 1997 desgastado com a Copa do Brasil (campeão), o Grêmio chegou desmontado contra o Cruzeiro no Mineirão (0x2) e acabou eliminado no Olímpico (2x1). E o que ficou? Cruzeiro campeão depois. Ninguém quis saber se o Grêmio estava desfalcado ou não...CONCORDAS?????
ResponderExcluirDaison
ResponderExcluirDe fato, se botarmos faixa, ninguém lembrará que perdemos para o Furacão na Arena, mas, eu desconfio que se Allione não tivesse "atorado" o Éverton e expulso, a história seria outra.
Mas, sem dúvida, o que vale é a passagem de fase. Agora, se aprender com os erros, o caminho fica mais fácil.
Grêmio 5x0 Palmeiras - Rivaldo expulso quando estava 0x0 , falta em Rivarola. Do contrário será que a história seria a mesma?
ResponderExcluirDaison
ResponderExcluirO estado anímico do Grêmio era outro, além disso, imagina um time na LA, jogando como visitante e perder na primeira etapa, o cérebro e principal jogador. Não sei se a história seria a mesma, ficará sempre a dúvida.