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terça-feira, 25 de outubro de 2016

Opinião



Poucos  Passos


Como diz o gaúcho, o cavalo está passando encilhado; isto é, são dois degraus para o título, cada um composto de um empate + uma vitória, desconsiderando as hipóteses de saldo qualificado ou o sufoco dos tiros livres da penalidade.

São passos  a serem dados, robustecidos pelo histórico de erros, o que quer dizer: Errar é humano, persistir neles é burrice. Não dá para bisar erros.

Não será necessário resgatar equívocos de anos anteriores, basta os que aconteceram em 2016. Eles estão presentes na Primeira Liga, no Gauchão, na Libertadores e até no Brasileiro, quando a Direção demorou para tirar Roger do comando técnico, após a última queda, antes do campeonato nacional começar.

O esforço terá que ser máximo no Mineirão, lá se decidirá ¾ da vaga, lá o caminho para a final começará a ser pavimentado; ilude-se quem pensar que é um jogo de 180 minutos dividido pela metade. Por isso, os ¾ do texto; então, nada de se encolher tática e psicologicamente. As camisas de Grêmio e Cruzeiro possuem o mesmo peso, tem a mesma tradição, afinal, estarão se enfrentando os dois maiores vencedores da Copa do Brasil.

O Tricolor tem do lateral direito até o volante, um quinteto (Edílson, Geromel, Kannemann, Marcelo Oliveira e Walace), independente da qualidade técnica, de muito garra, muita determinação, algo que falta em alguns atletas em posições-chave da equipe. Esse tipo de jogador pode fazer a diferença em confrontos de ida e volta, especialmente se contagiarem os demais.

O fato do Grêmio não ter um esquadrão que assuste o adversário, não significa empecilho intransponível, basta ver o histórico da competição e veremos Paulista batendo o Fluminense, Santo André desbancando o Flamengo e até o Coirmão com um time mequetrefe, portanto, estranho à conquistas, em 92, ganhando nos detalhes, leia-se pênalti inventado. 

Resumindo: Não tem desculpa; a hora é agora, o Cruzeiro está no rodapé da tabela; é só saber aguentar bem a partida de ida, o que não quer dizer ficar atrás, levando bafo na nuca, mas saindo vivo de Minas e com a mão na vaga. O jogo da Arena deve ser apenas para confirmar a passagem para a decisão. Convencer o oponente, que não há volta.

A Copa do Brasil caiu no colo do Imortal, que faça bom uso da chance.


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