Poucos Passos
Como diz o gaúcho, o
cavalo está passando encilhado; isto é, são dois degraus para o título, cada um
composto de um empate + uma vitória, desconsiderando as hipóteses de saldo qualificado ou o
sufoco dos tiros livres da penalidade.
São passos a serem dados, robustecidos pelo histórico de
erros, o que quer dizer: Errar é humano, persistir neles é burrice. Não dá para bisar erros.
Não será necessário
resgatar equívocos de anos anteriores, basta os que aconteceram em 2016. Eles
estão presentes na Primeira Liga, no Gauchão, na Libertadores e até no
Brasileiro, quando a Direção demorou para tirar Roger do comando técnico, após
a última queda, antes do campeonato nacional começar.
O esforço terá que ser
máximo no Mineirão, lá se decidirá ¾ da vaga, lá o caminho para a final começará
a ser pavimentado; ilude-se quem pensar que é um jogo de 180 minutos dividido pela metade. Por isso, os ¾ do texto; então, nada de se encolher
tática e psicologicamente. As camisas de Grêmio e Cruzeiro possuem o mesmo
peso, tem a mesma tradição, afinal, estarão se enfrentando os dois maiores
vencedores da Copa do Brasil.
O Tricolor tem do
lateral direito até o volante, um quinteto (Edílson, Geromel, Kannemann,
Marcelo Oliveira e Walace), independente da qualidade técnica, de muito garra, muita
determinação, algo que falta em alguns atletas em posições-chave da equipe. Esse tipo de jogador pode fazer a diferença em confrontos de ida e volta, especialmente se contagiarem os demais.
O fato do Grêmio não ter um esquadrão que assuste o adversário, não significa empecilho intransponível, basta ver o histórico da competição e veremos Paulista batendo o Fluminense, Santo André desbancando o Flamengo e até o Coirmão com um time mequetrefe, portanto, estranho à conquistas, em 92, ganhando nos detalhes, leia-se pênalti inventado.
Resumindo: Não tem desculpa; a hora é agora, o Cruzeiro está no rodapé da tabela; é só saber aguentar bem a partida de ida, o que não quer dizer ficar atrás, levando bafo na nuca, mas saindo vivo de Minas e com a mão na vaga. O jogo da Arena deve ser apenas para confirmar a passagem para a decisão. Convencer o oponente, que não há volta.
A Copa do Brasil caiu no colo do Imortal, que faça bom uso da chance.
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