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terça-feira, 1 de novembro de 2016

Opinião



Maturidade

Li várias crônicas e conversei com muitos gremistas nestes últimos dias; experimentei desde a vacina preventiva até a euforia que a hora é agora, o "não tem prá ninguém".

Não se trata de "nem tanto o céu, nem o inferno", mas o que eu sinto é que o Grêmio, que vai para a decisão, passa o sentimento de maturidade. De estar com a real noção do que vem pela frente amanhã. E isso me dá uma confiança e tranquilidade para dizer que o Tricolor chegará à final.

Enumero alguns fatores que embasam esse sentimento: Renato passa a impressão de estar melhor preparado do que em vezes anteriores (10 e 13); até a sua famosa irreverência deu um tempo. Ele anda com a cara mais fechada, lembrando a frase atribuída a Ernesto Che Guevara, a tal de se endurecer, sem  perder a ternura, portanto, mais adequada ao momento azul.

Da mesma forma, citei anteriormente outro fator positivo: a índole que tempera e dita o comportamento de cinco jogadores do time; Edílson, Geromel, Kannemann, Marcelo Oliveira e Walace. Muita briga, muito envolvimento com a partida; ainda que o lateral esquerdo deixe a desejar no aspecto técnico. Isso é garantia de irresignação.

Outro elemento: A imensa vantagem adquirida (digo imensa, porque são clubes de mesma grandeza) na partida de ida, parece que foi deletada das mentes dos atletas e comissão técnica. Bom sinal, afinal, jogamos um tempo de 90 minutos e essa vantagem de dois gols, já vimos ser desmanchada até em 45 minutos em várias situações. Vide a Chapecoense ano passado.

Por fim; o Grêmio está invicto há um bom tempo com Renato e desde que assumiu, seu time não levou dois gols em um único jogo; como acredito que um tento, pelo menos, ele fará na frágil defesa mineira, será um grande acidente, uma verdadeira hecatombe, tomar três nesta quarta-feira.

Se será campeão, bom, isso vai depender muito de como a carruagem andar até o final do mês; hora dos confrontos, isso sem levar em consideração fatores que às vezes entram em campo decisivamente como lesões, ausências por cartão, expulsões em momento crucial do jogo, má arbitragem, falha e fase de goleiro e até uma má performance coletiva num único momento do mata-mata, que pode ser irreversível. 

Porém, por enquanto, foco na Raposa mineira. 

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