Álbum Tricolor (72)
IVO DIOGO
Revista do Grêmio
Nome: Ivo Lul Diogo.
Apelido: Ivo Diogo.
Posição: Atacante.
Data de nascimento: 12 de Janeiro de 1935, São Borja,
RS.
Data de falecimento: 7 de Julho de 2009, Porto Alegre-RS.
JOGOS PELO TIME DO GRÊMIO
16 jogos (12 vitórias; 4 empates). Marcou 10 gols.
ESTREIA NO GRÊMIO
10.06.1962 - Grêmio 1x0 GER 14 de Julho - Amistoso
GFBPA: Irno; Sérgio, Aírton, Almir e Renato; Elton e Mílton; Marino,
João Severiano, Juarez (Gessy) e Ivo Diogo.
Técnico: Ennio Antonio Rodrigues da Silva.
ÚLTIMO JOGO PELO GRÊMIO
07.02.1963 - Grêmio 4x2 SC Internacional – Campeonato Gaúcho
GFBPA: Henrique;
Renato, Aírton, Altemir e Ortunho; Elton e Mílton; Marino, João Severiano, Ivo
Diogo e Vieira.
Técnico: Sérgio
Moacyr Torres Nunes
CARREIRA
Internacional-RS
(1956 a 1961); Newell’s Old Boys-ARG (1961 e 1962); Grêmio-RS (1962 e 1963); San
Lorenzo-ARG (1963 e 1964).
TÍTULO
Campeão Gaúcho em 1962.
(*) Os dados dizem respeito às informações
contidas no arquivo do autor.
Por Alvirrubro
FONTES:
- Jornal “Zero Hora”.
- Jornal “Correio do Povo”.
-
Arquivo Pessoal.
Contratado pelo Tricolor em Março de 1962, Ivo Diogo só fez a estreia no time principal em Junho daquele ano, após o retorno dos titulares do giro pela Europa.
ResponderExcluirNo período de ausência do primeiro quadro gremista, Ivo Diogo integrou a equipe do Expressinho do Grêmio, que fez uma série de amistosos entre Abril e Junho de 1962. Ivo Diogo inclusive participou de um GRENAL entre Rolinho e Expressinho, em Maio de 1962.
Grande lembrança, Alvirubro
ResponderExcluirPela importância dele para o Grêmio, imaginei que tivesse jogado mais tempo. Apenas 16 jogos, saindo invicto do Imortal.
O seu jogo de despedida deve ter sido o famoso Grenal que deu o Supercampeonato de 62, jogado em 02/63, onde ele meteu duas buchas.
ResponderExcluirExatamente esse jogo, Bruxo!
ExcluirIvo Diogo foi um dos maiores atacantes que pisou no RS, em todos os tempos. E olha que pegou só feras naqueles anos. Juarez, Larry, Joaquinzinho, Marino, Lumumba, dentre outros. Grande artilheiro, o Ivo Diogo.
Sua média de gols foi elevada, tanto no Inter quanto no Grêmio. É o oitavo maior artilheiro do Internacional, com 123 gols marcados, em 204 jogos. No Grêmio, não fez diferente, apesar dos poucos jogos, marcou 10 gols, considerando o time principal.
Pelo Expressinho, também marcou, inclusive aqui em Santa Maria, contra o teu Riograndense, num amistoso em 02.05.1962, 5x2 para o Expressinho do Grêmio, gols de Ivo Diogo (3), Gessy e Volney.
Para recordar:
ResponderExcluirhttp://bruxotricolor.blogspot.com.br/2014/04/pequenas-historias_18.html
Viu só? É isso aí mesmo!
ExcluirTu vês como são as coisas: o Ennio Rodrigues voltou de uma bela "tourné" pela Europa, depois de 15 jogos, com apenas 4 derrotas, sendo duas para a Seleção da Bulgária e duas para a Seleção da URSS.
ExcluirConsiderando o tamanho das seleções, nada de anormal. Pois o Ennio Rodrigues começou o Gauchão, à beira do gramado, e teve um desempenho considerado bom. Duas derrotas seguidas, dentro do Olímpico, para Flamengo de Caxias e Aimoré, obrigaram a direção Tricolor a demiti-lo.
Sérgio Moacyr foi contratado e terminou o Gauchão invicto, alcançando um título que estava praticamente perdido.
Além dessa proeza, o Grêmio, com Sérgio Moacyr, passou quase todo o Gauchão de 63 vencendo. Ele só teve uma derrota no Gauchão, entre a sua chegada, em 1962, e a sua saída, em Dezembro de 1963. O felizardo foi o GA Farroupilha, de Pelotas, 1x0.
ExcluirConsiderando todos os jogos que Sérgio Moacyr foi técnico do Grêmio, nesse período 62/63, ele teve o seguinte desempenho:
68 jogos
49 vitórias do Grêmio
16 empates
03 derrotas
167 gols marcados pelo Grêmio
65 gols marcados pelos adversários
Para os mais novos: Flamengo de Caxias, que resultou na SER Caxias atual.
ExcluirNaqueles tempos o Gauchão era em turno e returno, com pontos corridos. Campeonatos pegadíssimos e grandes times pelo Interior do RS.
ExcluirA dupla GRENAL se valia dos jogadores desses clubes interioranos para melhorar os seus elencos.
Ivo Diogo é um exemplo. O Inter foi buscá-lo em São Borja, porque ele tinha se destacado no Inter-SB, quando o time foi campeão amador do RS.
E também emprestava para o interior, que causava um estrago na Dupla, nesse ano, Paulo Lumumba estava emprestado ao Aimoré que fez "o serviço" no Coirmão.
ResponderExcluirÉ verdade! Não só o Lumumba. O Balzaretti, também. O Froner de técnico. O Mossoró, o Daudt, o Aimoré teve: Alberto, Mossoró, Toruca, Daudt, Moacir, Sebastião, Pinheiro, Bira, Paulo Lumumba, Uga, Balzaretti.
ExcluirDaudt é aquele mesmo do Coirmãozinho santa-mariense? E o Toruca não jogou no Verdão daqui da terrinha?
ResponderExcluirSim, Bruxo, Carlos Eugenio Daudt. O zagueiraço do Colorado de Santa Maria.
ExcluirSobre o Toruca: existiu mais de um Toruca. Um no Aimoré e outro no São José. Na mesma época.
Esse do Aimoré, chamava-se Ernani Reichert, um pouco mais velho, jogou no Grêmio, em 1962, tendo inclusive participado do giro pela Europa, nos meses de Abril e Maio daquele ano.
O Grêmio "fechou negócio" com o Aimoré em Março de 62. Quando Aírton Pavilhão foi convocado para a Seleção Brasileira, para os treinamentos para o Mundial do Chile, o Grêmio viu-se sem zagueiro e Toruca foi a solução. Pelo empréstimo, o Grêmio cedeu Paulo Lumumba, por um ano, ao Aimoré. Além de Lumumba, Altemir foi emprestado por três meses, mesmo tempo que Toruca permaneceria no Grêmio.
O negócio foi feito rapidamente, tanto que a delegação gremista já estava em São Paulo para o embarque para a Europa, quando o zagueiro chegou em outro vôo, para incorporar-se à delegação tricolor. Logo a seguir, em Abril, Aírton viajou para a Europa e encontrou a delegação gremista já participando dos jogos amistosos.
Toruca iniciou suas atividades esportivas nas divisões inferiores do GE Renner, indo em 1956 para o Aimoré.
Ali permaneceu até o Grêmio tomá-lo por empréstimo. Em Junho de 1962, Toruca voltou ao Aimoré, permanecendo até 1967 no clube de São Leopoldo, onde fez dupla de zaga com Luiz Felipe Scolari. Depois, foi para o Flamengo de Caxias, onde encerrou a carreira, em 1968.
Talvez o Toruca que jogou no Periquito seja aquele do São José-PA.
Muito bom,aliás, o Luiz Felipe chegou a jogar no Flamengo de Caxias ou chegou depois, lembro do Felipão no Aimoré, ele foi para Caxias juntamente com um meio de campo chamado Maurício, repetindo a história de Magno e Paulo Nunes, Chiquinho e Valdomiro, ou seja, os menos famosos é que vingaram.
ResponderExcluirFaltou o ? na questão do Luiz Felipe. É pergunta.
ResponderExcluirAmbos, Scolari e Maurício, saíram do Aimoré, em 1973, e foram para a Associação Caxias. Ainda não era a SER Caxias, que só apareceu em 1976.
ExcluirNão chegaram a jogar no GE Flamengo, porque o nome sumiu em Dezembro de 1971, naquela união entre o Flamengo e o Juventude, que transformou a Associação Caixas em clube alvi-negro.
Essa fusão durou 4 anos e os times se dividiram no final de 1975. O Juventude voltou a ser o mesmo clube e o Flamengo virou a SER Caxias. As cores dos clubes voltaram a ser as mesmas de antes da fusão.
Nome: Luiz Felipe Scolari
ExcluirApelido: LUIZ FELIPE
Posição: Zagueiro
Data de nascimento: 9 de Novembro de 1948 - Local de nascimento: Passo Fundo, RS
Carreira: Aimoré-RS (1967 a 1972), Associação Caxias-RS (1973 a 1975), SER Caxias-RS (1976 a 1979), Juventude-RS (1980), Novo Hamburgo-RS (1981), CSA-AL (1981).
Nome: Maurício da Cruz Rizido
Apelido: MAURÍCIO
Posição: Volante
Data de nascimento: 7 de novembro de 1950 - Local de nascimento: Canoas, RS
Carreira: Aimoré-RS (1968 a 1973), Associação Caxias-RS (1973 a 1974), CSA-AL (1974 a 1978).
E o estádio da Baixada virou estádio Centenário em 1975, homenagem ao centenário da imigração italiana, se não me engano, o nome oficial é Francisco Stedile.
ExcluirIsso aí! Construiram o Centenário exatamente onde estava a Baixada Rubra. Foi o jeito que a SER Caxias arrumou para entrar no Brasileiro de 76. 1º gol do Estádio foi do Osmar. O 2º foi do Bebeto; e o 3º foi do Valdomiro, naquela derrota do Inter por 2x1, no Brasileiro daquele ano. Timaço da SER Caxias: Bagatini, Sérgio Vieira, Cedenir, Luiz Felipe, Segatto, Osmar, Paulo César, Maurinho, Zé Guimarães (Ademir), Bebeto (Raul), Claudinho. Técnico: Marco Eugênio da Silva
ExcluirGrande Ivo Diogo,com muito orgulho agradeço ser filha e através dele ter gerado uma neta e ter proporcionado bisnetos💖pelo qual nunca vão deixar a memória de um grande homem esquecida:O BISNETO VICTOR ADORO ESPORTE😍
ResponderExcluirMaria
ExcluirParabéns, o teu pai marcou de forma inquestionável a história dos Grenais.
Abraços,
Muito legal o blog
ResponderExcluirO trabalho do Alvirubro é gigantesco e ficará para a posteridade. Sorte nossa que ele escolheu este espaço para compartilhar as suas pesquisas.
ResponderExcluir