A Necessidade de Contratar um Meia
Li que o Grêmio está por fechar com o meia argentino "Gata" Fernandez, 33 anos, hoje, jogando no futebol chileno. Li também em outros espaços que alguns gremistas acham desnecessária a vinda de um meia "para o lugar de Douglas", pois Miller Bolaños está dando conta do recado.
Certo e Errado. Miller, realmente está substituindo o Maestro Pifador com vantagens, posto que os "merengues" que o camisa 10 costumava dar aos atacantes, seguem sendo servidos, agora acrescidos dos arremates envenenados do equatoriano. Aí está o "certo" de quem acha prescindível a aquisição de um outro armador.
O "errado" decorre do famoso "quem tem dois, tem um", porque se fosse o ano passado sem Douglas e com a porrada que Miller sofreu do colorado William, o que aconteceria com o Tricolor?
Além disso, Miller é figurinha certa nas convocações de sua Seleção, então, em algum momento o Grêmio se virá privado de seu talento.
Reforço a necessidade de vir outro meia pelo grande número de competições que o Imortal se envolverá em 2017; finalizo, lembrando que o Botafogo contratou Montillo, mesmo tendo Camilo; o que ocorreu recentemente na "hora do pega" na LA? O argentino recém contratado se lesionou e Camilo segurou a onda. O que seria da armação carioca sem os dois?
Saúdo a vinda de Fernandez, que vi destroçar o Cruzeiro na Libertadores em pleno Mineirão, sendo um dos artífices da conquista do Estudiantes de La Plata naquela edição.
Resta saber se ainda aguenta o tranco aos 33 anos.
Colocastes muito bem, a certeza de convocação de Bolaños impõe uma contratação no meio. O problema é que este Gastón não vem pra ser titular como estão anunciando, iludindo o torcedor e pressionando o clube. Apesar de Bolaños ser, na minha concepção, atacante, quando muito meia atacante, neste esquema do Grêmio tem se dado muito bem na armação. Deve continuar, mesmo com o retorno de Douglas, por várias razões: Douglas não é melhor que Bolaños; Bolaños arremata mais que Douglas, é mais ágil e é mais participativo, ajudando na marcação; Douglas terá que ter um tempo de readaptação; Douglas, com a lesão e idade, não voltará a ser importante (nunca decisivo) como foi em 2016. Por outro lado, me espanta uma tendência tricolor de buscar este ou aquele jogador que "marcou contra seus rivais", como se isso fosse a garantia de um futebol "fora de série". Este Gastón está em decadência. Ai vem a segunda aberração tricolor: a recuperação de jogadores em final de carreira, deslocados em seus clubes de origem, "boleiros" (pra não dizer "figurinhas carimbadas"). Se alguns, de fato, recuperaram seu futebol jogando com as cores azuis (Geromel, Adilson Batista, Mauro Galvão, Jardel, Paulo Nunes, ...), muitos outros foram completo desastre futebolístico e financeiro: Amato, Carlos Alberto, Kleber, Fernandinho, ... . Alguém lembra de Kiese? Comecem a "rezar": Lucas Barrios, Gastón Fernandéz, Léo Moura, Bruno Cortêz, ...
ResponderExcluirArih
ResponderExcluirConcordo com o posicionamento diferente de Miller e Douglas. Escrevi sobre isso, lembrando que Renato deveria mexer com Jailson, Maicon e Ramiro de acordo com a "conveniência" do posicionamento do equatoriano.
Fernandez é uma incógnita, aliás, encerrei falando se ele aguenta o tranco.
Com relação a Lucas Barrios tenho uma boa expectativa, o mesmo não acontece com Bressan, Fernandinho, Máxi e Bruno Cortez.
É muita aposta.
Não sei se será titular, Ramiro vem bem, terá de mostrar serviço.
ResponderExcluirPJ
ResponderExcluirPenso mais em termos de elenco, já li num blog da ZH, perguntando como será a montagem se Fernandez chegar + Bolaños, Barrios, Pedro Rocha e Luan; ora, dificilmente os 5 estarão no time ao mesmo tempo. Isso é que precisa ser levado em conta. Há ainda Lincoln aparecendo.
Neste cenário, Pedro Rocha sai, e Luan vai ter que voltar a "correr" pra ficar no time.
ExcluirJogadores do porte de Barrios e Fernandez não vem pra banco, inicialmente.
Também acho. Pedro Rocha, excetuando aquele jogo do Mineirão, erra gols demais e a tal recomposição que faz, pode ser feita com alguém de mais habilidade.
ExcluirClaro! Ele é um atleta em construção; pode e deve evoluir, mas como tu escreveste; Neste cenário, ele sai.
Bruxo, na comparação Miller x Douglas, se puxar os números, não dá nem graça. Sei que os adversários são fracos, mas a média do equatoriano tem sido de duas assistencias por jogo, Douglas, na Copa do Brasil, foi de uma a cada dois jogos. E nos dois jogos que participou no gauchão, não fez nenhuma.
ResponderExcluirGlaucio
ExcluirA favor de Douglas, a sua performance em momentos decisivos. Miller precisa confirmar (e eu acho que confirmará) em partidas mais relevantes.
A amostragem na final na Arena mostra que ele tem café no bule para superar Douglas.
São características diferentes, Douglas é mais cadenciado, organizador, Miller é imperioso. Nas condições atuais, não há comparação entre o futebol de ambos.
ExcluirO que importa é o rendimento. Se o time render mais sem um meia cadenciado e organizador, não to nem aí.
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