Empate muito ruim
Na primeira metade da década de 70, os seus Grenais, boa parte dos gremistas ficava satisfeita, quando ocorriam situações semelhantes ao clássico recém finalizado na Arena, isto é, quando (nós) saíamos perdendo, vinha a virada, cedíamos o empate; mesmo sentindo o gostinho da vitória escapar, o resultado final era de alívio e satisfação pelo Tricolor igualar forças com o adversário. Temíamos pelo pior.
Trazendo para 2017, o Internacional passou a semana "borrado", apreensivo e, hoje, comemorou o resultado. Sentiu-se fortalecido.
O Grêmio ressuscitou o Coirmão, quando poderia ter "fechado a tampa do caixão", nocauteando o ânimo vermelho. Pena. Onde foi que o Imortal vacilou?
Modestamente, detecto dois pecados capitais: Primeiro quando não matou o jogo na etapa inicial, quando sobrou em relação ao oponente. Placar correto; 2 a 0. Sendo otimista, 3 a 0.
Finalizado o primeiro tempo, eu pensei: "Já vi esse filme". O Inter não realizaria outro tempo com tanta ruindade. Dito e feito.
Segundo pecado capital: "Se achou". Não era a última bolacha do pacote e não entendeu que esperar o tempo passar, deitar em berço esplêndido, poderia ser fatal.
Sorte que Renato ousou e corrigiu o time ou pelo menos, alterou o ânimo da rapaziada e quase venceu por 3 a 2. O Inter rezou para que Vuaden acabasse logo.
Não houve alguém quem jogasse mal individualmente no Imortal, entretanto, hoje, repito, hoje, se tivéssemos que tirar uma conclusão definitiva, diria que o Grêmio deveria buscar um substituto para Walace. Os gols de Roberson e Brenner são consequência de falhas (de entrosamento ou técnicas???) dos volantes Jaílson e Michel. O miolo da zaga e o arqueiro estão absolvidos. Os tentos começaram a ser gestados na "parte baixa" do meio de campo, ali, rondando a área, território de volantes.
Os melhores foram Pedro Geromel, Bolaños, Ramiro e Pedro Rocha, este, apenas no primeiro tempo, mas, confirmo: Ninguém jogou mal.
Os gols foram de Miller, que é matador e Fernandinho, uma bucha que se tivesse assinatura "castelhana" estaria sendo cantada em prosa e verso. Renato mexeu bem, mas desconfio que tem responsabilidade pelo "ar blasé" dos minutos de "desatenção" do time na virada colorada.
Ficou um gosto amargo pelo resultado.
Bruxo,
ResponderExcluirchamou a atenção o segundo gol colorado. Mais de um minuto de bola de pé em pé e nenhum jogador tricolor prá espanar ela prá longe.
Ok, temos que entender que houve qualidade na troca de passes, mas me pareceu que os jogadores do Grêmio não queriam dividir bola, com medo de lesão que os tirasse da LA/2017. Será?
Se foi isso, foi compreensível ficar assistindo a troca de passes do Inter?
Segundo ponto: mérito para o Fernandinho que chutou muito bem, mas achei que a bola molhada desviou em alguém e tirou milimetricamente a defesa do Danilo. Fique com a impressão. O que achaste?
Raspa no jogador que coloca os braços para trás.
ResponderExcluirSinceramente, acho que o empate foi mais demérito do Grêmio. O Inter teve suas qualidades, mas se o Tricolor fizesse a sua parte no primeiro tempo ...
Se formos separar os tempos, na 1ª etapa o 1x0 ficou barato. Torci para terminar logo. No 2º tempo já achei que foi típico do jogo. Foi parelho, considerando que a chuva atrapalhou o futebol. Mas foi um bom clássico, com poucos erros individuais e com performance muito boa de todos os jogadores. O empate pareceu quase "derrota" para o Grêmio e "vitória" para o Inter devido ao momento colorado, que está ainda buscando um time. Isso é natural dos clássicos. Mesmo em momentos ruins, a superação aparece.
ExcluirEm termos de futebol também gostei do jogo.
ExcluirFoi um bom jogo, muito movimentado; no Grêmio ninguém jogou mal. Os gols foram desequilíbrios táticos ou distrações dos volantes, mas ficou uma sensação de frustração para nós, tricolores.
ExcluirDe bom, um alerta para a estreia na LA. O Grêmio tem que jogar sempre com a corda esticada. É da vida dele, de seu dna.
Pois é, Bruxo. Sempre fico a me perguntar porque os times brasileiros não jogam sempre com a corda esticada. Tu olhas os campeonatos europeus e não tem moleza. Estão sempre esticados. E olha que poderiam largar de mão, devido ao futebol de tantos craques. Tu olhas Real, Barça, Bayern, Chelsea, e outros, e os caras não param nunca. Querem empilhar gols. Aqui, os times fazem 1x0 e os técnicos já dão jeito de arrumar um volantezinho a mais para garantir o resultado.
ExcluirOntem mesmo, em um momento propício para o alvirrubro, 2x1, virada de placar, e o chama derrota apareceu. AC Zago tirou um centroavante para botar um volante. Se tinha virado com atacantes, por que voltar para um desenho tático que ele tinha no 1º tempo e perdeu? Além disso, poderia ter tirado Carlinhos, que estava descontado, mas claro, preferiu tirar o centroavante, "para garantir" o 2x1. Corda esticada não é coisa para brasileiros. São muito boa vida.
Alvirubro
ExcluirA mudança do Zago decorre das mudanças de Renato que avançou o time; o problema não foi mudar o esquema, mas o ingresso de Anselmo. Tivesse ele um jogador menos ruim, o resultado talvez fosse outro.
Faltou ferramenta para o treinador.
Seguem os lances:
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=3BRFo9g-JC4
A bola bate no pé do primeiro defensor colorado.
ResponderExcluirSão situações como estas que não podemos aceitar. Estamos sempre com a cabeça no inalcançável. Repito aqui suas palavras Bruxo. Ano passado eram pra ser três títulos e esse ano novamente temos obrigação de dois. Gaúcho e Primeira Liga, esta última, milagre ainda estarmos vivos.
ResponderExcluirVictor
ExcluirExatamente; sempre que podemos ter uma condição melhor, o Tricolor apresenta um fato novo "para menos".Infelizmente.
Complementando, Victor
ExcluirNo Grêmio ocorrem as mesmas situações, só que ou em hora errada ou maior números de vezes: Uma lesão de última hora, um expulsão indevida, erros dos juízes, craques na condição "pause", decisões de poupar atletas em momentos indevidos, etc...
O pessoal pode até dizer que futebol é assim, mas no Grêmio é "mais assim" do que em outros clubes.Queres um exemplo? O grande craque dos últimos anos, Luan, atacante mais agudo do time, tem 1 gol nos últimos seis meses.
O futebol menor do Luan, atualmente, tem motivo. Tá igual ao William. Quer jogar na Europa~. Não dá para dissociar disso. Infelizmente, os piás pensam nisso, antes de serem jogadores afirmados.
ExcluirE pesa sobre ele o amigo de Sel Olímpica que foi para a Alemanha e ele ficou. Não adianta a gente imaginar que eles não fazem a comparação. E o pior de tudo: se não botarem alguém para cuidar do psicológico do guri, em breve esquecerá como se joga bola.
Alvirubro
ExcluirDemocraticamente, eu discordo. Acho que não é a Europa, isso é parte do problema, mas o Luan parece ter mais cabeça do que outros atletas. É só um palpite meu.
A acrescentar, méritos ao Renato pela recuperação do Fernandinho, tem entrado bem. Golaço, que se fosse contra o Grêmio seria diminuído caso Grohe fosse o goleiro.
ResponderExcluirGlaucio, mesmo que tenha levemente tocado a bola em um defensor, o Fernandinho teve mérito no chute. E acho que falhou feio o Danilo. Às vezes, isso acontece.
ExcluirConcordo, só não dá pra comparar bola que vai no meio do gol com chute na gaveta ou no canto.
ExcluirNo caso do Grohe, Glaucio, ele fez um excelente jogo diante do Cruzeiro, mas para mim, ele continua defendendo as defensáveis e tomando outros gols, que aparentemente, a gente diz:- É! Essa não tinha defesa.
ExcluirVejo muito pouca diferença entre as defesas e gols sofridos por ele e por Bruno Grassi.Performances semelhantes. Os salários é que são diferentes.
Pois é, eu vejo pouca diferença entre o que Maxi fazia quando entrava regularmente e o que Fernandinho vem fazendo, os salários e o tratamento é que são diferentes.
ExcluirGlaucio
Excluirconcordo contigo, as trajetórias deles, enquanto atletas do Grêmio são quase iguais, vão e vem, vão e vem, o Tricolor quer se desfazer deles, mas ninguém se habilita, por isso, vão ficando. Como Fernandinho tem mais recursos técnicos do que Máxi, ele tem mais chances, mas não dá para se iludir.
Eu acho importante ter jogadores desse tipo no banco.
ExcluirCom relação aos anos anteriores, o Grêmio melhorou muito o seu elenco. Falta um beque para uma emergência.
ExcluirGlaucio
ResponderExcluirMesmo com todas as condições desfavoráveis, bola molhada, defensores tirando a visão plena, potência do chute de Fernandinho; acho que Danilo Fernandes escolheu errado o seu movimento; ele deveria ter ido com os punhos cerrados,pois a "bomba" do atacante dobraria a mão. Acho que foi o que aconteceu.
Uma falha rara nele, mas comum para outros arqueiros.
Leonardo
ResponderExcluirBruxo: Um fator não devidamente comentado foi o protagonismo do D'Alessandro. É impressionante como o Inter se reconfigura (para melhor) com o gringo. Ele também compreende (como poucos) a rivalidade Gre-nal e foi a grande figura por detrás do bom enfrentamento do Inter contra o Grêmio. Ouso dizer que é o único jogar proximo da denominação "craque" no RS. Nossa sorte é que o tempo está passando e ele não consegue mais jogar em alto nível o tempo todo. Esse é um jogador que eu queria com a camisa tricolor (Na verdade, lá atrás o Inter atravessou o Grêmio sem dinheiro e trouxe o gringo).
Grande Leonardo
ResponderExcluirD'Alessandro e eu acrescentaria Pedro Geromel como craques indiscutíveis no RS. A diferença pende mais para o argentino pela posição que joga, pelo tempo (histórico em solo gaúcho) e a ascendência que tem sobre o grupo colorado.
Sem D'Alessandro, o time do Inter seria bem menos ontem. Desconfio que nem reação teria.
Várias vezes, o camisa 10 juntou colegas de time e ditou o que eles deveriam fazer.
Felizmente para nós, ele está em final de carreira.
Vivi a década de 70 e nunca escutei contentamento com empate,alias o que vi naquela época foi o Pindamonhangaba ter perdido de 8 do santos de Pelé e comemorar como um titulo.
ResponderExcluirHeraldo
ResponderExcluirPois eu lembro de dirigentes e jogadores gremistas saírem tão eufóricos, quanto D'Alessandro no Domingo depois de um empate em clássicos.