Grêmio vence com autoridade
O Tricolor fez um grande jogo diante do Fluminense, time muito bem treinado por Abel Braga, batendo por 3 a 1, levando uma boa vantagem para o confronto da volta no Rio de Janeiro.
O Grêmio apresentou grandes desempenhos individuais com um reparo apenas ao goleiro, que falhou feio no início da partida, tornando a tarefa do Imortal mais difícil. O beque carioca venceu de cabeça na pequena área num escanteio. 1 a 0.
O empate veio em grande trama do ataque gremista, onde se destacou Arthur, que iniciou o lance e concluiu com tranquilidade, driblando Cavallieri e rolando para dentro do arco do Fluminense. 1 a 1.
Na segunda etapa veio aquilo que nós, torcedores sempre desejamos para o nosso time: Qualidade. Os gols de Lucas Barrios são de quem conhece do "riscado". Num escanteio, Walter Kannemann desviou na primeira trave, matando a zaga pó-de-arroz e o argentino estava lá no lugar e hora corretos; empurrou para as redes. 2 a 1.
O terceiro tento é um primor, é didático, é gol de centro-avante, pois, ao receber cruzamento de Bruno Cortês, Barrios teve toda a tranquilidade, sangue frio e esperteza para esperar o movimento do zagueiro (abertura de pernas) que estava à frente do goleiro, assim, bateu seco no contra-pé de Cavallieri. 3 a 1.
O time quase todo jogou com grande aplicação e qualidade. Considerei Pedro Geromel, o melhor, ainda que Arthur, Luan e Lucas Barrios tenham ótimas jornadas. Geromel emociona aos que gostam de bom futebol. Joga muito.
Barrios foi cirúrgico, participou dos três gols, Luan e Arthur dominaram o meio de campo com talento e empenho. Por eles, começa a superioridade azul na partida.
Bruno Cortês foi uma grata surpresa, porque foi muito bem ofensivamente, o que já se esperava, mas não aumentou a preocupação com a lateral esquerda do item "defesa"; no mínimo, esteve igual ao antigo titular.
Segue a preocupação com a má jornada de Pedro Rocha, que não foi resolvida com a troca por Éverton. Voltando Bolaños, o menino corre o risco de ir para a reserva.
Agora já são duas partidas com clubes da Série A com bom enfrentamento; falta testar o time fora da Arena.
É meus amigos, por isso o futebol é interessante e contraria a razoabilidade.
ResponderExcluirMesmo quem tem poucas chances, se classifica. Mesmo um “bad boy” como Carlos Alberto vira herói de uma classificação. Mesmo um favorito como o Flamengo, cai. Mesmo quem não tinha chances como a Chape, passa a sonhar com uma situação jamais vivida. Mesmo um “treineiro” como Renato pode ser considerado diante de fatos.
Mais uma vitória que “enche os olhos”.
Creio que podemos melhorar, mas exigir mais do que apresentou diante do Botafogo e Fluminense é pedir mais do que as críticas normais não conseguem explicar.
Bruno Cortez não comprometeu, mas Marcelo Oliveira se sairia melhor. Marcelo Grohe saiu mal no gol do tricolor carioca, mas fez defesas importantes. Pedro Rocha continua perdendo gols feitos, mas é importante para a equipe. Léo Moura, preocupado com a marcação que não é seu forte, não comprometeu. Michel fez seu papel. Lucas Barrios acaba de calar minha boca. Não pode sair da equipe. Luan? Bem, Luan é uma joia que perdendo ou não gols, qualquer equipe gostaria de tê-lo.
Quem restou para criticar?
O presidente?
Então “pau nele” (mas me parece que seja prematuro, ainda).
Aguardemos o desenrolar das coisas, porque muito chão há de rolar.
Não esqueci o Campeonato Gaúcho, mas nas demais competições, estamos dentro.
Comemoremos, por enquanto.
Depois do gol, Grohe parece ter perdido o medo de sair nas bolas altas. Não errou nenhuma intervenção posterior. Tomara que mantenha.
ExcluirGlaucio
ExcluirMas tu viste a relação custo-benefício de ter Grohe como titular?
Ontem, se não temos um matador, hoje estaríamos amargando um empate com gols em casa.
Será que não poderíamos ter ganho a partida final da Copa do Brasil? E será que não poderíamos ter ganho, pelo menos um dos confrontos das semifinais contra o Nóia?
É muita grana gasta numa posição fundamental em qualquer clube.
Custo benefício se analisa quanto tem goleiro melhor no banco. Não é o nosso caso, hoje.
ExcluirContra o Nóia faltou fazer gol, contra o galo não precisava.
Pois é; análise que serve para o Marcelo Oliveira e demais posições; esse pensamento é muito conformista, não achas?
ExcluirMarcelo Oliveira, em tese, tem reserva que pode ser melhor.
ExcluirVolta dida.kkklkkk. Frango e não saber sair do gol foi teu queridinho na final do gauchão.
ExcluirArih
ResponderExcluirA perda do Gauchão, da forma como ocorreu, vira uma grande lição.
A queda do Flamengo é uma grande surpresa e o Furacão surpreende com o Autuori.
O futebol existe a 150 anos, existe desde lá 2 únicos resultados,vitória e empates. Surpresa? Por que?
ExcluirVinha pensando nessa questão, bruxo. Pedro Rocha é a bola da vez pra sair, quando Bolanos retornar.
ResponderExcluirBarrios corresponde ao que se espera dele, Luan jogando com vontade, partindo pro meio dos adversário, e Artur dispensa comentários. Do meio pra frente começo a me reanimar, do meio pra trás, continuo tranquilo, Kanneman e Geromel são monstros.
Kannemann e Geromel são monstros (2).
ExcluirAcredito que a casquinha para o segundo gol tenha sido do Kanneman, alias, nessa mesma partida ele faz em outra oportunidade e já fizemos gols assim em jornadas anteriores. Nesse caso, tem dedo do Renato.
ResponderExcluirJogada ensaiada, foi assim o gol contra o Iquique.
ExcluirTens razão, PJ
ResponderExcluirFoi o Kannemann. Outro monstro. Vou corrigir o texto.
https://www.youtube.com/watch?v=ggWtKtFjZAE
Vi só o segundo tempo, depois de ver o primeiro tempo (medíocre) do Crefisa. Afirmo: Barrios é melhor que Borja. Achava que era fase, mas não é: Barrios não está melhor, é melhor. Borja é da turma do Marcel. "Gostei" do Crefisa, nossa maior ameaça: tem qualidade mas tudo que faz é um corre-corre enlouquecido e burro. Cuca não é milagreiro como pensam os paulistas, tem o Raja no seu currículo também. Dão espetáculo em jogo decidido, no mais cagam sangue contra qualquer naba. Até por isso é urgente a recuperação do meio campo dominador do Grêmio, é onde vencerá o milionário Crefisa num eventual confronto; aquele meio campo tricolor que manda no setor cravando sua bandeira nele, ganhando os rebotes e trocando passes, com velocidade e paciência, soltando a bola no momento certo, intensa movimentação, gastando a grama de uma lado a outro, até estocar o inimigo quando menos se espera.
ResponderExcluirRodrigo
ExcluirEles também tem muito diamantes falsos, isto é, até são bons, mas não o que se pensa, exemplificando: Prass, Jean, Edu Dracena, Dudu, Zé Roberto é bom, porém a idade está pegando.
Bem ajustados Grêmio e Galo podem fazer frente.
Ano passado escaparam de levar 4 no jogo de ida, pela copa do brasil. O 2x1 saiu barato pra eles.
ExcluirDo que vi,o segundo tempo, gostei da defesa e do ataque do Grêmio, felizmente o frangueiro não foi muito exigido e só depois do jogo vi o gol que tomou, uma vergonha. Mas o meio campo continua me preocupando, está se impondo menos, tenta trocar passes rápido e erra mais que antes, para errar menos desacelera mas aí não escapa da marcação e não abre espaços, tem sido mais comum o cara receber no contrataque e não esperar o time subir e se compactar, meias é que sabem dar o tempo correto para isso tudo, tem a cartilha do lugar, meias tem mais talento e lucidez que volantes para acelerar toque de bola sem errar e com isso furar retrancas, de meias precisa o Grêmio.
ResponderExcluirNão será contra o Botafogo e times abaixo deste (a não ser fora de casa, como será provavelmente contra o Atlético-PR que o Grêmio sofrerá) mas contra um Fluminense em casa já aparece o problema. E contra um time melhor que o Flu? E fora de casa ainda? Poucos são melhores que o Fluminense, mas pode ficar feia a coisa num confronto com um deles, ainda mais que na Libertadores há muitas surpresas quanto à bola dos adversários: muitas vezes jogam mais do que se espera. Mantenho que o Grêmio não pode saltar de três volantes para três atacantes, o buraco nunca será bem fechado. Arthur joga mais que muitos meias famosos, mas é um só, e novo, e os outros volantes são bons com a bola no pé, mas bons para o que se exige de volantes.
O Grêmio esmaga seu adversário quando sobe, mas está mais difícil subir, o Grêmio se defende bem, mas os espaços se fecham mais demoradamente. No contrataque tem recorrido mais à ligação direta, sobe com mais dificuldades, mais passes longos ou ligação direta, para não dizer balão mesmo, porque com 3 volantes e 3 atacantes, por "genética" o Grêmio escorrega entre uma bipolaridade defensiva e ofensiva. Em vários momentos o Fluminense tomou conta da bola e colocou o Grêmio a correr atrás, ainda que sem quaisquer riscos, inclusive quando estavam empatados, coisa inadmissível contra o Flu em casa num mata-mata. O Grêmio não tem como, a curto prazo, virar aquela coisa bizarra de 2013, talvez o vice menos ameaçador da história dos pontos corridos, a jogar por uma bola e que caiu diante da retranca paranaense na Copa do Brasil, mas é preocupante. Esse time não nasceu assim e nunca será aquilo. Renato confia naquilo que fez, recorre àquilo na falta de um meia, está bem para ele ceder o meio campo de vez em quando - e quando não conseguir retomar?
O Grêmio precisa morar no meio campo de novo e voltar a estabelecer uma hegemonia nesse território! Esse time precisa disso, entre outras coisas, para funcionar bem. Uma pena Lincoln não estar preparado, poderia estar se o ruralito e a Primeira Liga não fossem desperdiçados, culpa de Lincoln, que ainda naquelas circunstâncias deveria jogar melhor, com reservas e tudo ao lado, e também do planejamento fora de campo. Gostaria que Leo Moura, que está gastando a bola, fosse para o meio quando voltar Edilson para voltarmos a ter um quarteto ali. Retornando Bolaños, Leo Moura deve retornar à lateral e Edilson para o banco. E Rocha ou Luan, um no banco, o outro com Barrios. Dois atacantes, não mais que dois. Não vi uma atuação dentre todas que vi de Luan e Rocha pior que a de Luan contra o Iquique fora, me deu nojo, quase desprezo. Mas Rocha tem sido mais regular nas atuações insuficientes - seja como for é um dos dois com Barrios! Nada de sacrificar um meio campo mais encorpado, o treineiro precisa entender que futebol não mais se resolve focando os setores mais "emocionantes" do seu tempo, os extremos, o ataque e a defesa. Nem pela defesa nem pelo ataque começa um time, mas pelo meio campo.
ResponderExcluirQuando o Maestro Douglas Pifador voltar, se voltar bem, briga com Bolaños ou jogam os dois, mais Arthur (com mimimi do treineiro e tudo, naquela coisa velha dos treineiros de pegar no pé do "queridinho da imprensa e torcida") e fechando com um "primeiro" volante antes dos três. Na frente um entre Luan, Rocha mais Barrios. Se Ramiro continuar no meio, o que é a tendência, como no ano passado, três volantes e um meia, Bolaños briga com Douglas e se perder essa briga vai para frente brigar com Luan, Rocha e Barrios por duas vagas.
Eu testaria Maicon com Arthur nas primeiras funções, se não der certo, rifa-se o capitão.
ExcluirFaltam pequenos ajustes, pelo menos em nomes, depois é com o treinador.
Kkkkkk, até estava achando o comentário razoável, quando chegou no maestro pifador, quase morri de rir e larguei. Mais uma viúva chapa branca que idolatra o cachaça jabazeiro da IVI!
ExcluirPelo amor de Deus, só se for pifador de puta em puteiro
O que é que adianta não ler,escutar e ver a ivi se num blog GREMISTA os caras vem na maior cara de pau e cola/copia
ExcluirMas ele pifa, no sentido de estragar. Se quer comparar com Bolanos, é só pegar os números do pança no gauchão 2016.
ExcluirSei que "IVI" se refere a suposta imprensa colorada, mas nem sei de onde vem essa sigla. Acompanho o Grêmio de longe, por noticiários nacionais, muito raramente do sul, e é assim há mais de 10 anos. Deixo de lado os (horríveis) noticiários gaúchos e os blogs igrejinhas, mantenho distância dessas teorias de conspiração de imprensa contra clube e de clube contra esse ou aquele jogador em favor de outro... enfim, essas manias de muitos torcedores de todos os times. Explicações fáceis são tentadoras na vida, não só no futebol. Mas acompanho alguns blogs para "tirar a temperatura" das coisas do Grêmio e da nossa torcida, e é fácil ver que existem igrejinhas fortemente corneteiras e igrejinhas de forte alentamento, intolerantes ambas e que, como centros de gravidade, atraem torcedores à volta em duas grandes massas, dois blocos: um pessimista e outro otimista. Não comento nessas igrejinhas, até porque sou bloqueado se não rezar pela cartilha. Então eu, "um cão infiel", os deixo em paz com suas fés. Gosto do blog do Bruxo e do Mário Marcos não apenas pela ponderação e lucidez, mas porque existe espaço para opiniões diferentes, embora alguns fanáticos saiam de suas igrejinhas e chegam aqui e lá a patrulhar, com suas pedras nos bolsos para o caso de encontrar quem não aceita "a verdadeira fé"...
ExcluirLucidez no blog do Mario Marcos?
ExcluirKkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Tá explicado!
Heraldo
ResponderExcluirQuando o texto é interessante e imparcial, por que não ler e destacar?