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terça-feira, 31 de outubro de 2017

Opinião



Hora de mexer no time

"Time que está ganhando, não se mexe". Uma das maiores frases do universo futebolístico. Quase um dogma.

Às vezes, essa "verdade" é ignorada e o treinador que ousa desafiá-la, acerta. Lembro de Rubens Minelli, que em 75 sacou Escurinho na semifinal no Rio para consagrar Caçapava, um monstro a anular Roberto Rivellino e não mais sair do time.

O mesmo Minelli no ano seguinte, repete, sacando Escurinho e escala Batista, justamente na final, após o meio campista arrebentar na semifinal diante do Galo mineiro com direito a golaço.

Por isso, Renato, dono de uma vantagem imensa conquistada no jogo de ida, pode ousar e lançar mão de Michel, o que não seria nada de anormal e, principalmente, de Éverton na vaga antiga de Pedro Rocha, hoje ocupada por Fernandinho. Quem sabe ele não encontre no jovem cearense o verdadeiro substituto do camisa 32?

Encerrando: Olho neste texto, olho na tevê, Lanús 1 x 2 River Plate, fim do primeiro tempo, peço a Direção do Grêmio: Contratem o camisa 7 do Lanús; Acosta é jogador de Seleção. 


7 comentários:

  1. Pois é Bruxo. Acabou 4 a 2 com direito a erros de arbitragem (e com vídeoooooo). O River foi operado. A Chapecoense foi operada. O Grêmio que tome todas as providencias dentro e fora do campo, repito, dentro e fora do campo, pelo histórico poderá ser operado também, sem anestesia. (leiam: https://patadasygambetas.blogosfera.uol.com.br/2017/11/01/o-lanus-e-o-pior-adversario-para-o-gremio/)
    Quanto ao jogo, achei o Lanús sem jogadas de aproximação, sem triangulações, etc ... , mas, para quem faz 4 no River, poder de fogo tem. Neste aspecto, achei interessante que teve momentos que o Lanús tinha dois a mais do que os defensores, no contra ataque, nas jogadas na área do River.
    Perigoso, perigosíssimo, não só o time do Lanús, mas sua torcida também. Como todo o argentino. Não fogem a regra: se não ganham no futebol, ...

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  2. Arih
    Assisti o jogo pelo Sportv e achei mais, uma má jornada do River Plate que repetiu em consequências (não em qualidade) os erros do Grêmio naquele 4 x 2 sofrido com a baba lá no Recife, diante do Sport.
    O 2 a 0 fez mal ao River e o gol do Sand no último suspiro do primeiro tempo foi decisivo.
    O River falhou nos momentos cruciais: final da primeira fase e no primeiro (imagina só) minuto da etapa final.
    O Grêmio andou tomando um gol aos 40 segundos da etapa final, acho que contra a Chapecoense. Este é um erro inaceitável para um clube grande. No caso do River, maior ainda porque era passagem para a final.

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  3. corrigindo: achei mais uma jornada má ...

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  4. Quanto ao post, creio que justamente não é hora de pôr Everton. Deixe o Fernandinho. É lógico que eles sabem como Everton joga, mas deixem com uma "provável" surpresa. Creio que Everton tem tudo para "estourar" numa possível final.

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  5. Segundo jogo da final fora de casa. Mais uma coincidência entre 95 e 2017.

    Uma pergunta, o Nacional de Medellin já tinha chegado a alguma final de libertadores antes de 95?

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  6. Glaucio
    Não lembro se chegou, mas foi ele que desbancou o River na semifinal.

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  7. O Atlético Nacional chegou em 89 e venceu nos pênaltis. Nesta e em 95 as quartas foi contra um brasileiro e semi contra um equatoriano.

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