Pequenas Histórias (180) - Ano - 1986
Trinta e um anos, hoje
Fonte:1.bp.blogspot.com |
A coincidência leva o Tricolor a encarar o mesmo adversário depois de trinta e um anos exatos.
Foi num 26 de Novembro, o de 1986, que o Atlético Goianense desceu em Porto Alegre para se digladiar com o Grêmio pelo Brasileirão daquele ano, lá no saudoso Olímpico Monumental à noite com um público reduzidíssimo, pouco menos de quatro mil pessoas encararam a chuva fina que batia na capital gaúcha.
Foi num 26 de Novembro, o de 1986, que o Atlético Goianense desceu em Porto Alegre para se digladiar com o Grêmio pelo Brasileirão daquele ano, lá no saudoso Olímpico Monumental à noite com um público reduzidíssimo, pouco menos de quatro mil pessoas encararam a chuva fina que batia na capital gaúcha.
Num campeonato com 80 clubes, o Tricolor remou para passar nas duas primeiras fases de grupo, depois, caiu para o Corinthians com dois empates, o clube paulista tinha melhor retrospecto e seguiu adiante.
Na segunda fase do Nacional, o Grêmio fazia estrear o novo treinador, Candinho (o mesmo que 10 anos à frente decidiria a edição de 96, treinando a Portuguesa de Desportos, justamente no Olímpico Monumental) e ele utilizou: Mazaropi; Casemiro, Baidek, Luis Eduardo e Adriano; China, Paulo Bonamigo e Luiz Carlos Martins; Valdo, Lima e Odair. Havia nove ex-juniores, apenas Mazaropi e o centro-avante Lima não passaram pela base gremista.
O Atlético Goianense do treinador Roberto Oliveira compôs com: Leonetti; Rubens, Néo, Nogueira e Célio Gaúcho (Valdeir); Marçal, Ticão e Palhinha; Osmarzinho, Ilo (Olair) e William.
O começo do técnico foi alvissareiro, porque, além de meter um 4 a 2, os adversários à frente, todos tropeçaram, fato que elevou o Tricolor de oitavo num grupo de nove para o quarto lugar.
O grande destaque da partida foi o catarinense Valdo (foto acima), que recebeu nota 9 da Revista Placar; ele que saía da ponta esquerda, indo ocupar a camisa 7 na ausência do titular Renato, o que oportunizou o aproveitamento de Odair. Valdo foi um dos ídolos que ajudou a criar a mística da camisa 7.
Pensem num jogador que dominava todos os fundamentos. Pensaram? Assim era Valdo. Era uma formiguinha com fôlego invejável, adaptava-se à várias funções num time, batia falta, cabeceava, cobrava pênaltis (errou um apenas no Imortal) e chutava com ambos os pés. Além de ser disciplinado, raramente levava cartões.
Com o time jogando pelas pontas, o Grêmio abriu o escore com um chute de Valdo utilizando a canhota pelo lado direito, após receber uma cobrança curta de escanteio de Odair. 1 a 0.
A gurizada gremista fez bela jogada pelo lado direito; Luiz Carlos tramou com Valdo e Paulo Bonamigo, este foi ao fundo, já dentro da área e cruzou; Lima apenas empurrou para as redes. 2 a 0. Decorriam 39 minutos.
Uma lambança da zaga gremista propiciou o gol dos visitantes; a bola veio cruzada da direita, a zaga cortou "enforcada", o que tirou a chance de melhor movimento do arqueiro Mazaropi e Palhinha cabeceou. 2 a 1 aos 42 minutos.
O primeiro tempo encerraria com mais um gol gremista de Valdo aos 44 minutos, após grande jogada de Luiz Carlos Martins, que foi derrubado pouco além da risca da grande área. A cobrança foi rasteira no canto esquerdo do arco. 3 a 1.
Na etapa final, logo aos 8 minutos, o zagueiro Néo cobrou falta de longe e Mazaropi foi traído pelo pique na bola, que subiu repentinamente. 3 a 2. Voltava o sufoco das jornadas anteriores.
O Atlético cresceu no jogo e o Grêmio só foi respirar aliviado no final da partida, quando Lima em grande jogada decretou o 4 a 2 aos 45 minutos.
O árbitro do encontro foi Dulcídio Wanderley Boschilla.
Fonte: Arquivo pessoal do amigo Alvirubro
Seguem lances da partida:
Pensem num jogador que dominava todos os fundamentos. Pensaram? Assim era Valdo. Era uma formiguinha com fôlego invejável, adaptava-se à várias funções num time, batia falta, cabeceava, cobrava pênaltis (errou um apenas no Imortal) e chutava com ambos os pés. Além de ser disciplinado, raramente levava cartões.
Com o time jogando pelas pontas, o Grêmio abriu o escore com um chute de Valdo utilizando a canhota pelo lado direito, após receber uma cobrança curta de escanteio de Odair. 1 a 0.
A gurizada gremista fez bela jogada pelo lado direito; Luiz Carlos tramou com Valdo e Paulo Bonamigo, este foi ao fundo, já dentro da área e cruzou; Lima apenas empurrou para as redes. 2 a 0. Decorriam 39 minutos.
Uma lambança da zaga gremista propiciou o gol dos visitantes; a bola veio cruzada da direita, a zaga cortou "enforcada", o que tirou a chance de melhor movimento do arqueiro Mazaropi e Palhinha cabeceou. 2 a 1 aos 42 minutos.
O primeiro tempo encerraria com mais um gol gremista de Valdo aos 44 minutos, após grande jogada de Luiz Carlos Martins, que foi derrubado pouco além da risca da grande área. A cobrança foi rasteira no canto esquerdo do arco. 3 a 1.
Na etapa final, logo aos 8 minutos, o zagueiro Néo cobrou falta de longe e Mazaropi foi traído pelo pique na bola, que subiu repentinamente. 3 a 2. Voltava o sufoco das jornadas anteriores.
O Atlético cresceu no jogo e o Grêmio só foi respirar aliviado no final da partida, quando Lima em grande jogada decretou o 4 a 2 aos 45 minutos.
O árbitro do encontro foi Dulcídio Wanderley Boschilla.
Fonte: Arquivo pessoal do amigo Alvirubro
Seguem lances da partida:
Baltazar "Artilheiro de Deus", Valdeir "The Flash" e Júlio César "Imperador" começaram no "Dragão", de Goiânia.
ResponderExcluirQue tinha também um goleiro cobrador de falta e penalidades máximas, acho que se chamava Márcio.
ExcluirVou provocar tua memória, Bruxo! Sabes em que jogo Valdo errou o pênalti?
ResponderExcluirNão tenho nenhuma dúvida, porque eu estava no Estádio, minha única derrota no Olímpico.
ResponderExcluirO meu irmão tinha vindo da terrinha para me visitar e eu o convidei para ver Grêmio versus Guarani de Campinas; 1 a 0 gol do ponta Paulinho na goleira do gol do César (Libertadores). Na mesma goleira, o Valdo cobrou e o Sérgio Neri, goleiro que entrara durante a partida, pegou. Jogava o Ricardo Rocha no Bugre.
Se valesse um cafezinho, eu tinha faturado (hehehehe).
Kkkkkkkkkkkkkkkk...te pago o Café!!!!
ExcluirJaneiro de 1987!
ExcluirO gol não foi do Chiquinho Carioca?
ExcluirSe é o ponta direita, então está certo. Chiquinho, Paulinho, tudo inho, hehehe.
ResponderExcluirBusquei os melhores lances, tinha só gol:
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=wS7x-IgmWiQ
Valdo, dois gols e uma assistência, na partida. Por muito tempo, incluindo a seleção, Valdo era criticado por fazer poucos gols. Uma das melhores revelações da base tricolor. Carregador de piano, grande domínio e alta posse de bola, excelente visão e distribuição das jogadas. Jogador que todo time gostaria de ter. De quebra, de vez em quando fazia "umzinho" pra calar a boca dos críticos, principalmente nos clubes.
ResponderExcluirUm dos maiores jogadores que vi com a camisa do Imortal.
ResponderExcluirRealmente. Tanto que alguns o colocam na seleção tricolor de todos os tempos. Fica na reserva por "milésimos de pontos". Era um grande e discreto jogador e mais uma virtude que não citei acima e que era pouco comum na época: errava pouquíssimos passes.
ExcluirExatamente, Arih; o acerto de passes era elevado e mais, passes consequentes.
ResponderExcluirUma curiosidade, se alguém puder esclarecer, por favor. Valdo teve uma segunda passagem pelo Grêmio ou não?
ResponderExcluirNo Wikipédia e em nenhum lugar consta, mas não sei porque cargas tenho na cabeça o Valdo no Grêmio antes de encerrar a carreira. Inclusive há uma foto dele com o uniforme de treino da kappa, patrocinador do tricolor lá pelos idos de 2003, 2004 no Google sem descrição do evento.
De novo, posso estar sendo traído pela memória. mas acho que ele veio e não jogou. Acabou encerrando a carreira. Ajuda dos universitários? rs
Sim, ele teve; uma passagem apagada, não conseguiu se firmar.
ResponderExcluirO Alvirubro deve ter dados sobre isso; eu retirei da memória. Acho que foi 2000/01.
Procurei e encontrei isso: https://www.ogol.com.br/player.php?id=5133
ResponderExcluirValeu, Bruxo.
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