"Vim de longe, vou mais
longe, quem tem fé vai me esperar..."
Já que deu certo nos
confrontos diante do Lanús, eu resolvi colocar novamente versos de Geraldo
Vandré no título. Estes pertencem ao clássico de 1967 chamado Aroeira.
Depois de dar vazão à
superstição, olho para a partida de amanhã, semifinal, com sangue doce. Não
ando nervoso, nem temo por um insucesso, fazia tempo que o Tricolor não me
passava tanta confiança. Uma sadia confiança, uma que está dentro dos limites
da sabedoria que é encarar um adversário inferior sem dispensar o respeito e a
exigência de enfrentamento com atitude, imposição física e técnica. Além disso, o Imortal carrega a grife de possuidor do melhor futebol do Brasil, o mais
vistoso e de ser o único clube nacional que “abocanhou” dois super títulos nos doze meses mais recentes.
Renato cunhou a expressão “cascudos” para atletas rodados,
independente de idade e conseguiu formar um elenco com essa característica,
inclusive, tendo um trio já batizado na espécie de encruzilhada que se
descortinará amanhã nos Emirados; trata-se de Fernandinho, Walter Kannemann e
Bruno Rodrigo. Os três, certamente poderão dar uma contribuição interessante
para os mais jovens.
A ausência extrema do
craque Arthur será suprida pela vontade de Michel homenagear o seu empresário
que vive situação delicada (problemas de saúde). Ele que está com o camisa 5
gremista desde os seus 15 anos. É um incentivo que se somará a vontade de
reconquistar seu lugar no time.
O fantasma de um novo
Mazembaço pode rondar o grupo, embora o impacto de um revés diante de um clube
mexicano nunca será superado por uma desclassificação diante de um
representante da chamada África Negra, de condições absolutamente inferiores a parte norte de seu continente e incomparável com os seus antagonistas das
Américas e especialmente, Europa. Esta remota possibilidade também deve ter
sido bem avaliada pelos gestores do Grêmio. Estão vacinados.
Com calma, boa cabeça e
naturalidade nas ações dentro das quatro linhas, amanhã o Imortal encaminhará
a vaga para a final de 16 de Dezembro.
É o que espero.
O Mundial começou.
ResponderExcluirContra o Pachuca, tirando-se as “surpresas” que afundaram alguns clubes melhores do que os “Mazembes” e “Raja Casablanca”, e mesmo o futebol mexicano criando dificuldades para o futebol brasileiro nos últimos anos, notadamente em termos de seleção, creio que o Grêmio passa. Talvez não com tranquilidade, mas passa. O que me leva a creditar nisso é a determinação do técnico e atletas.
Mesmo que num Mundial, onde cada partida é uma final, para quem acabou de superar um argentino, dentro da Argentina, a vitória virá.
Depois, bem, depois só os deuses do futebol poderão nos mostrar.
Veio, Arih, mas foi um parto.
ResponderExcluir"Vim de longe, vou mais longe, quem tem fé vai me esperar..."
ResponderExcluirBruxo, vou me utilizar dos versos de sua cancão.
É um hino para quem acredita.
Para quem me acompanha nos comentários vai lembrar que não acredito que o Imortal Tricolor possa passar pelo Real Madrid, mas a minha esperança e de toda a torcida é de ir longe. Sim, já chegamos muito longe. Afastamos o fantasma do Mazembe, do Raja Casablanca. Como falei anteriormente, não seria fácil; como já comentei anteriormente, acredito muito no “Cebolinha”.
Estamos em mais uma final histórica, contra o maior time da história. Não há comparação possível com qualquer outro time.
E o Grêmio irá enfrentá-lo.
A imprensa bairrista já trata de menosprezar o Real Madrid se precavendo para uma “quase impossível” vitória tricolor.
A imprensa sensata irá valorizar o feito gremista porque nenhum, simplesmente nenhum time brasileiro enfrentou o melhor time da história.
Faço uma ressalva: o Vasco chegou a enfrentar o Real que já era grande, muito grande, mas ainda não era o melhor. Todos os seus atuais jogadores são de seleção.
A única comparação possível é justamente do tricolor contra a seleção Ajax.
Que sina, que saga. Enfrentar os melhores de sua época.
Talvez seja por isso que não sejamos maior ainda. Mas isto faz parte da vida.
Contra tudo e contra todos.
Vamos acabar como planeta.
Jogo calculado. O time todo está de parabéns, mas Cortez, Grohe, Geromel, Kannemann e o Cebolinha foram decisivos.
Ao Pachuca coube jogar diferente da partida anterior e melhor.
Coube ao Grêmio enfrentar de cara limpa sua ansiedade de estreia.
Nosso futuro é aonde os deuses do futebol nos colocarão.
Uma curiosidade, Arih; teus comentários estão entrando como sendo spam.
ExcluirSe alguém tiver conhecimento do que devo fazer, agradeço. Não faço a menor ideia do porquê.
ExcluirArih, este teu comentário já veio normal.
ExcluirReal Madrid é o maior clube de todos os tempos.Somos zebras.
ResponderExcluirAinda não caiu a ficha.
ResponderExcluirEstamos na final do mundial...que que é isso....
Glaucio
ExcluirParece mentira; quem iria imaginar um ano atrás.