Grupo de Transição deixa escapar a vitória
A partida se encaminhava para o final e o placar dava a vitória para o Tricolor, entretanto, eu tinha "certeza" que o time não ia segurar os 3 pontos. Parece sina, talvez desentrosamento, falta de preparo físico ou emocional, mas o que fica é que se não for o time titular, o Grêmio não ganha.
Olhando para esta partida especificamente, o empate é um resultado razoável até porque o time ficou sem um de seus principais jogadores, Paulo Miranda no último quartel da partida.
Embora seja precipitado chegar a uma conclusão mais contundente, arrisco a dizer que se fosse Caxias ou Brasil de Pelotas, o Imortal sairia facilmente derrotado. O time de transição peca pela falta de conjunto e, lógico, pela ausência de um condicionamento físico ideal (início de temporada). Não dá para imaginar este grupo de atletas encarando partidas encardidas no interior gaúcho. Ou muito me engano, ou este São Luiz brigará apenas pela permanência na Série A.
Individualmente, o Grêmio mostrou um bom goleiro, que fez defesas providenciais, a dupla de zaga bem forte; aliás, aumenta a preocupação: Paulo Miranda jamais viria para o Grêmio para ser banco. É zagueiro que conhece o ofício. Quem vai sobrar?
Mendonça mostrou muito futebol e Guilherme Guedes é uma joia a ser lapidada. Talento puro pela lateral esquerda.
Do meio para frente, Mateus movimentou-se muito e fez o gol gremista, Balbino foi um bom guardião da cabeça da área, exibindo uma técnica superior a maioria dos volantes jovens exibidos Brasil afora.
Lima e Pepê tiveram bom primeiro tempo; desapareceram na etapa complementar. Ancheta conseguiu se movimentar bem pela faixa direita do meio de campo. Merece sequência.
Os demais não me chamaram a atenção: Anderson (saiu cedo), Isaque, Leonardo Gomes, Lucas e Thaciano.
Talvez, alguns desses jovens no meio dos titulares poderão mostrar mais do que hoje. É ter paciência.
Vi o primeiro tempo mais dormindo do que acordado, e o segundo nem vi.
ResponderExcluirMas me chamou atenção a postura dos guris, tentando jogar pra frente, tocando rápido a bola, girando no meio.
Um me chamou a atenção positivamente, não lembro o nome, acho que era o camisa 7.
Mateus Henrique, o Mateusinho, veio da região do ABC paulista. Mostrou jogo.
ExcluirNão era ele, acho que era o tal Ancheta, do meio.
ExcluirRodrigo Ancheta, camisa 8, neto do zagueirão Ancheta.
ExcluirPior que era o Mateus mesmo.
ExcluirGlaucio
ExcluirBoa estreia do guri; vamos ver numa sequência se confirma.
Penso que o Grêmio até mostrou conjunto e entrosamento, mais do que eu esperava, mas morreu no segundo tempo. Provavelmente por causa da falta de ritmo (São Luiz começou a treinar em novembro e fez 5 amistosos antes da estreia).
ResponderExcluirGostei bastante do Paulo Miranda, e o Ancheta me surpreendeu... pensei que ele estivesse ali apenas por ser "Neto do Ancheta" mas mostrou qualidade, o estilo lembra levemente o Arthur.
Não gostei do Balbino. Deu pra ver que tem boa bola aérea, mas como volante achei ele muito limitadão, entregou algumas bolas fáceis... falta técnica mesmo. Lima e Pepê foram bem durante 30 minutos, até cansar hehe e o Guilherme Guedes foi outra boa surpresa, lembrou o Wendell de 2014.
Nicolas
ResponderExcluirTambém me lembrou o Wendell. Torço para que seja falta de condicionamento de início de ano, porque se "espremermos" a atuação; Jonatas, o veterano goleiro do São Luiz, poderia até cevar um mate e bolear a perna, porque veio uma única bola (trave) na etapa final.