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quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Opinião



Sobrou Raça na Classificação dramática

Que jogo! Pura emoção. O Grêmio teve um único vacilo e quase a classificação ia para o ralo. O segundo tempo foi um massacre e aí apareceu um goleiro, tremendo arqueiro. Goleiro que eu assinaria embaixo como fantástico. Andujar é o nome dele. Mesmo não pegando os tiros livres, vejam a forma como ele ia na bola.

Renato foi conservador, isto é, entrou com Ramiro, que está muito mal. Sorte ou competência do treinador que nas mexidas acertou a mão. Alisson e Pepê entraram muito bem; André fez a cobrança decisiva com maestria.

A estranhar a rebolada de Pedro Geromel; se fosse Kannemann na jogada, a bola certamente estaria na arquibancada, o 1 a 0 mantido e a proposta de jogo seria outra. No gol sofrido, alguém saberia me dizer o porquê de Grohe cair antes do chute de Rodriguez, ampliando o ângulo do atacante? 

O erro de Geromel é grave e ele, inteligente como é, saberá recolher os ensinamentos do lance que poderia ser fatal.

Quando Alisson fez o gol, eu tive certeza que nos tiros livres, o Tricolor passaria, porque o destino gosta de ser irônico com as pessoas; a fama construída, consolidada de perder pênaltis iria ser derrubada nesta decisão. É da vida, a gente critica um jogador e ele vai lá e faz o gol ou o goleiro salva o time. Já me acostumei. Virei cascudo nestas situações.

O Grêmio sobrou em relação ao adversário; clube por clube, hoje o Tricolor está em melhor instante, mas a velha história de "clássicos se decidem nos detalhes" e a falha grotesca de Geromel poderia comprometer a campanha, o "projeto".

Agora, como escrevi antes, é hora de robustecer o elenco; não achar que com esse elenco vai chegar, especialmente o ataque.

Os melhores foram Kannemann, Éverton e Luan. Leonardo Moura, enquanto pode, estraçalhou.

Enfim, o Grêmio fez a sua parte, jogou com muita raça, com intensidade e com qualidade na maior parte do tempo; passou, mas as dificuldades aumentarão. Nada anormal. 




34 comentários:

  1. Boa análise do Bruxo. Estou começando a admitir que o Ramiro não tem mais espaço no time.

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    1. Mas aí é questão de justiça, João. Que perca a posição dentro da campo. É do jogo. Ontem Alisson entrou bem, mas Pepê me parece melhor.

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  2. João
    Essas cadeiras cativas me incomodam; me aponte um cruzamento qualificado de Cortez. Ainda é o melhor lateral esquerdo do plantel, mas a Direção vai se acomodar? Isso serve para o Ramiro.

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  3. 1. Grande e merecida Vitória;
    2. Luan e Ramiro precisam de um tempo, estão desgastados ou em má fase;
    3. A falha no gol foi de jailson e Geromel, Grohe foi na lógica do chute cruzado, mérito do atacante que inverteu;
    4. Que defesa fez o goleiro do Estudiantes pra ser classificado como fantástico?

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    1. Carlos
      Defesa espetacular apenas uma num chute de Jailson. Trato daqueles cruzamentos que interceptou antes de virarem chances,aquelas que não aparecem nos melhores momentos, mas que se não são feitas, viram lances de gol. Exemplifando, o gol de Hudson ano passado que apenas uma dividida com ele, evitaria a sua conclusão.
      Cortado o cruzamento, nem apareceria nos melhores lances.

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    2. Pára bruxo. Se fosse Grohe defendendo aquela bola do Jailson tu reclamarias de ele ter cedido escanteio...

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    3. Glaucio
      Se fosse de mão trocada, eu não reclamaria heheehe.

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  4. Vi outro jogo. Tecnicamente medíocre, como fora o primeiro. O Grêmio foi esforçado, mas qualidade não vem de esforço. Não adianta descansar o time que ela não vem. Não importa o quanto o Grêmio se esforçar se não mudar esse time: é tecnicamente fraco e sem qualquer improviso coletivo. Não é pulmão ou desgaste muscular como O Burro com Sorte pensa, baseado nas poupadas de time (suspeito que essas poupadas tem ferrado Geromel.) Mais: o time precisa é jogar mais, com as devidas modificações.

    O tempo até pegar os adversários fatais está se esgotando, mas tem uns dois meses quase. (O Tucumam será o último batível e por isso conto o tempo até as semifinais.) O Tucumam é, no entanto, algo melhor que o Estudiantes, e se o Grêmio passar será de forma muito encardida, corre alto risco com essa baba de time atual. Das semifinais em diante o favoritismo estará do outro lado se ficar parado e satisfeito. Será que o cagaço vai finalmente fazer o Burro com Sorte questionar suas decisões que não muda de egocêntrico que é?

    Não acredito em contratações que resolvam, trarão mais rebarbas! Dirão que já gastaram demais, ora vejam! Todos sabemos que eles gastaram demais mesmo! Dinheiro na mão do Grêmio não funciona. O Grêmio precisa de mudanças com o que tem no grupo. Michel, Matheus (que deve ser inscrito se ainda for possível) e Alisson precisam ser postos no time titular e jogar e jogar, repetir e repetir. Os lesionados, assim que se recuperarem; o Grêmio tem cerca de dois meses de "pré temporada" (a terceira no ano...) com a tarefa nova de voltar para o lado positivo da linha limítrofe entre a possibilidade de ser campeão ou não. Estava no limite da qualidade, achavam que destruiriam o time por um ano seguido sem chegar num ponto em que cruzariam a linha de tolerância. Está no lado ruim desde a saída de Arthur.

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    1. Michel e Mateus Henrique melhorariam muito o meio; a lateral, apesar da grande jornada de Leonardo Moura, também é problemática.

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  5. Defesa de tese de sempre. Um goleiro tomará na sua carreira uma maioria de gols evitáveis. Andujar ficou perdido nos dois gols que levou mais que Grohe no seu (e nem estou entrando no mérito de quem é melhor.) Mas a defesa de tese precisa ser feita: porrada no Grohe (que eu chamava de frangueiro há um ano mas me convenceu que é um grande goleiro); sem culpa nenhuma no seu gol. Ficou numa situação em que seria criticado se ficasse de pé, dando os lados, ou se ficasse no gol, dando mais ângulo ainda. Aí vale o que você escreveu sobre o "eu disse!". Pode-se dizer que um goleiro toma gols defensáveis demais. Ele os tomará, todos tomam, e nesse momento se pode dizer "eu disse!" Um corneteiro do Andujar deve ter gritado "eu disse" nos dois gols nos 90 e nuns dois pênaltis que ele chegou a tocar na bola e a deixou passar. Não assinaria como fantástico. Por que não se conforma com o fato de Marcelo Grohe ser um dos melhores do Brasil? ele se recuperou, como Cássio, que sofreu bullying de mão de alface por longo tempo, até se recuperar no ano passado no Brasileirão. Cure esse rancor das discussões passadas Dida vs. Grohe, eu sei como elas foram feias e dos estremecimentos duros, mas está chata essa pegação de pé.

    Falando nisso, a batida com "maestria" do "grande reforço" André ainda não é suficiente para pagá-lo. Jael, como contra o Independiente, teve a melhor cobrança de todos - e a mais barata. Ele foi contratado para que um jogo desses, contra um adversário medíocre que perdeu as duas para o Santos na primeira fase, não fosse ao pênaltis.

    Pensamento mágico: "eu tive certeza que nos tiros livres que o tricolor passaria, porque o destino gosta de ser irônico com as pessoas; a fama construída, consolidada de perder pênaltis iria ser derrubada nesta decisão."Embora seja surpreendente que o Grêmio acerte 10 pênaltis seguidos contra Independiente e Estudiantes (não lembro de outra ocasião com todos os pênaltis acertados duas vezes seguidas, e não 3 ou 4, mas todas as 5 batidas máximas, duas vezes) não é surpreendente o sucesso. E isso depois dos batedores ferrarem o coitado do Grohe contra o Cruzeiro ano passado, onde defendeu um monte e ainda assim de nada adiantou porque conseguiram errar uns quatrocentos penaltis. Era fora de casa. A situação de ontem é a mesma situação de quando o Grêmio fez o gol com o Dudu contra o San Lorenzo em 2014, vencendo de 1x0 e levando a decisão aos pênaltis, onde perdeu. Jogo e decisão em pênaltis são duas coisas separadas. Existe tese para tudo, se perde vem esta aqui, manjadíssima: "o time da casa sente mais pressão, treme, eu saberia que perderia..." Na verdade, estatisticamente os times da casa mais ganham que perdem decisões em pênaltis, a pressão a favor ajuda mais que o "sangue doce", no esporte profissional é comum administrar medo, pressão; isso vale para o Grêmio na maioria das vezes que decide em pênaltis em casa: vence a maioria.

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    1. a) O Grêmio, pela sua defesa, dá, no máximo, 2 ou 3 oportunidades para os adversários por jogo, dentro e fora da Arena. Me aponte partidas em que os goleiros do Grêmio saem de campo com o "fardamento sujo" de tanto trabalhar; sendo o grande nome da partida.
      Geralmente, isso ocorre nos tiros livres nas decisões.
      b) Torcedor tem esses pensamentos mágicos, por que não? Eu não assisto as partidas tranquilo, analisando o jogo de cima de uma montanha, vendo os "mortais" lá
      embaixo.
      c) André, ontem, entrou no clima que a partida necessitava. Não destoou animicamente dos demais.É pouco, mas é um progresso

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    2. Rodrigo
      O Grohe é um bom goleiro, porém, eu vejo e comparo, ontem,para ficar num exemplo, Vanderlei evitou o gol fazendo o pênalti, último recurso; depois, pegou a cobrança. Também,cansa de sair de campo como o melhor em campo.
      Tomando, o Santos teria que fazer 5 para passar.

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    3. Bueno, aí é complicado. O Rodrigo quer acabar com o pensamento mágico no futebol, quer acabar com a mística, com tradição, com identidade dos clubes, com a imortalidade... hehehe Antes disso o futebol acaba e se torna outro esporte.

      O futebol não é ciência exata. Além de ser um esporte coletivo, é um jogo, definido por poucos "pontos". Um gol faz toda a diferença no destino de uma partida ou de um campeonato. Isso traz o imponderável para o centro. Não é como vôlei ou basquete, em que um ponto é apenas mais um anônimo na fila do pão.

      Agora Bruxo, Grohe é um grande goleiro, já mostrou isso, é um dos melhores do Brasil. Não vejo diferença dele com o Victor, o Fábio, o Cássio, ou o Vanderlei. Goleiro é uma posição engraçada. Eu particularmente não sei, não sei mesmo, como o Alisson foi vendido por uma fábula para o Liverpool. Para mim Alisson é goleiro comum, jamais vi ele fazendo grandes defesas. Na Copa não defendeu uma bola difícil sequer e ainda falhou feio no gol aquele do "empurrãozinho" no Miranda. A única explicação que encontro é a jornada do Karius na final da Liga dos Campeões. O trauma foi tão profundo que os caras compraram o primeiro goleiro com credenciais mínimas (titular de seleção importante, experiência em clube grande europeu, idade etc.) que apareceu pela frente.

      Antônio R.

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    4. Antônio
      Nas primeiras atuações do Alisson, eu vi que era diferenciado;aí, alguém vai dizer; falhou na Copa do Mundo. Verdade, assim como Manga falhou em 66 e ainda assim se tornou o maior goleiro brasileiro de todos os tempos, talvez rivalizando com Gilmar.
      Mazzaropi era um goleiro comum,passou a maior parte de sua carreira no banco do Andrada e Leão, mas no Grêmio ele foi magistral,fantástico mesmo.
      Idiossincrasias.
      Não pense(m) que eu fico chateado em ser minoria no caso Grohe, o futebol é visto por um prisma. Ainda hoje se discute se Pelé era o cara.

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    5. É verdade, Bruxo. Falando por mim, não consigo avaliar goleiros como o faço com outros jogadores. Por um lado, é fácil a gente identificar os ruins e os excelentes, mas entre os bons (tipo os que mencionei antes) eu vejo diferença de fases. Se pegarmos esses cinco, seriam os melhores goleiros que vêm jogando no Brasil nos últimos anos? Às vezes um está melhor, às vezes outro. Victor e Grohe foram decisivos para seus times ganharem a Libertadores. Cássio foi fenomenal contra o Chelsea. E assim vai... Os exemplos do Mazzaropi e do Manga são ótimos! Eu também tinha algumas reservas com o Grohe, mas já faz alguns anos que ele se afirmou e tem mantido a regularidade. Alisson eu ainda não consigo ver acima desses goleiros que mencionei, mas não acho ele ruim, apenas bom.

      Antônio R.

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    6. Antônio
      A favor de Alisson, o fato de ter vencido na terra dos grandes goleiros;a Itália.

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  6. Como tu disses Bruxo, "que jogo". Só descordo no Luan como um dos melhores. Omisso em algumas jogadas, errando passes bobos, e faltando um pouco do enfrentamento mano a mano, como fizeram Éverton e Pepê.

    Alvirubro, e essa história dos 400 jogos do Grohe? Pelo que achei na Gremiopédia e outros sites, aparece 398. Será que computam algum jogo-treino como amistoso, ou aquele Grenal de 2016 pela Primeira Liga/Gauchão como 2 jogos? Se não tomar muito espaço, poderias postar os jogos do Grohe pelo Grêmio, apenas para matar a curiosidade? Agradeço.

    Carlos-SC.

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    1. Obrigado, Antônio.
      Acho que para Luan, neste jogo, faltou apenas o gol. Passe de mestre na cobrança de falta.

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    2. Bom dia!
      Eu considero que ontem foi o jogo Nº 400 dele, pelo time principal do Grêmio. Não há contagem dupla de jogos.
      Abraço!

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    3. Alvirubro
      Desta vez, acho que eles não erraram.

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    4. Bruxo, não faz muito, talvez uns 10 ou 12 dias atrás, havia uma dúvida na contagem do Grêmio. O clube estava meio perdido. Enfim, aquelas coisas difíceis de entender como pode acontecer. Não discuto critérios, pois cada um tem os seus.
      Pelo que deu para concluir é que depois de várias informações a respeito, finalmente o clube deu-se conta que o jogo 400 seria mesmo o de ontem.
      Tanto é que o GUIA DA PARTIDA de ontem mostra o GROHE com a camiseta Nr 400, na capa. Perfeito, na minha visão. Que tenha o mesmo cuidado com os demais jogadores. E se tiver que refazer a contagem de jogos, que o façam. Não é feio errar. Feio é anunciar número de jogos e gols que não existiram.

      http://cms.espnfc.com.br/gremio/social-do-gremio/19223-grohe-completara-400-jogos-pelo-gremio-na-proxima-partida-mas-clube-diz-que-ainda-faltam-seis-jogos

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    5. Outro número expressivo: ontem foi o jogo Nº 250 do Luan. Para o Ramiro faltam sete para 250. Maicon chegou aos 141. Everton tem 191. Veja o que faz a manutenção de um elenco. Hoje, dificilmente vários jogadores ultrapassam a marca de 100 jogos no mesmo time. O caminho dos títulos é esse. Uma hora o elenco vai se desfazer e tudo parte do zero.

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    6. Bem lembrado; Luan é um milagre o Grêmio ainda contar com ele.

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  7. Não vi ninguém jogar bem, mesmo Jael e Everton ficaram só no gol, depois o "centroavante" perdeu um gol feito. Vi o jogo pensando nas outras fases, sob essa perspectiva não me animei nada. Para muitos, um gol muda tudo que estavam prontos a dizer e escrever. Tenho a mesma opinião que muitos teriam também se Alisson não acertasse aquela bola com imensa ajuda de Andujar. O jogo jogado não mudou naquele lance.

    Alisson, Anderson, Pepê (e até Marinho!) precisam disputar a cadeira cativa de Ramiro, um completo inútil. Maicon é quase ex-jogador, é pior que Cícero; o lerdo pega a bola com um marcador a dez metros, gira e no passe (para trás ou para o lado) o cara já está no cangote dele. Do lado dele o trapalhão caneleiro do Jailson. Luan, pipoqueiro, é o Maicon mais à frente: os dois só tocam para os lados e para trás, articulação inexiste no Grêmio, que fica naquilo, lateral, volante, volante, lateral, e então fazem o movimento inverso, cercam e cercam, com Everton e os medíocres Jael, Ramiro e Luan se juntando ali, mas nada fazem para sair desse arco de uma lateral a outra e de outra a uma, sem ideias de como ir além, à linha de fundo ou pelo meio, até que uma bola é rifada "para ver o que acontece", geralmente perdida. Não se pode depender de criatividade de Luan, ela não existe, nem ele tem atitude, é frouxo. O time é mantido à distância com facilidade, não vi heroísmo no limitado Estudiantes, dois gols em duas falhas.

    Eles deram três chances claras: o primeiro gol (Jael pifa mais que Luan, este deveria se envergonhar) e duas no segundo tempo, a bola na trave desviada e na trave de Jael, o centroavante que jamais funciona como centroavante! é aquela coisa: "não deem a bola para mim, passem para o zagueiro" e pouco depois uma chance perdida com Luan, com a frente livre deu um peidinho de chapa para o goleiro, que poderia até fazer balõezinhos na defesa. Mais adiante este deu um chutão para fora que ele mesmo se irritou. Nem considero o segundo gol chance clara, foi no desespero mesmo.

    O time se movimenta pouco, parece cada vez mais envelhecido, não sabe o que fazer com a bola nem tem aproximação, quando sobe, muitos confrontos diretos, cavadas de lateral e outras coisas que levam do nada ao lugar nenhum. Moura e Cortez não fazem melhor que não comprometer - Moura vai além disso com cada vez menos frequência. Em outras palavras, o Grêmio se tornou um time medíocre e impotente contra marcações e retrancas, mas não tem maiores facilidades quando é atacado, como se iludia antigamente. Se um time razoável subir não terá problemas: se manter Everton sob controle que pode colocar o time no campo de ataque, e facilmente chega ao confronto direto contra Geromel, Kannemann e Grohe e briga por mais que um simples empate.

    O Estudiantes apanha da bola demais para manter uma postura alta. Nem todos tem essa limitação; o Tucuman é algo melhor, vai contratacar mais. Este será o último adversário bativel com essa bola murcha: depois, River, Racing ou Independiente numa semifinal e Boca, Palmeiras ou Cruzeiro numa final não são batíveis atualmente. Os "muros altos demais" estão nas semifinais e final. O Grêmio tem dois meses até as semifinais. Se não melhorar até lá cairá na LA e não terá mais o Brasileiro, que acaba de perder nessa classificação. Sim, porque vai cair mais ainda na tabela com mais um mês de sonho vivo na Libertadores, por sua convicção patética que duas competições é demais para disputar. E seguirá se poupando e esfriando o time a quase se desentrosar. E se ficar só no sonho da LA mas não mudar nada ficará só no sonho e corre o risco até de ficar fora da próxima.

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    1. Rodrigo
      O Estudiantes é um time limitado realmente, mas contou com dois fatores importantíssimos, o primeiro, o resultado anterior; segundo, uma falha colossal de Geromel.
      Ficasse mais 10 minutos 1 a 0 e o Grêmio ganharia sem dramas.

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    2. Bom, ao menos o Estudiantes tem camisa...

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    3. Rodrigo
      Uma pergunta: Não ficou feliz com a classificação com a marca da ousadia do time?

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    4. Rodrigo, o problema é que o futebol tem dessas circunstâncias. Aqui não é como na Europa em que os campeonatos de pontos corridos são decididos com antecedência por um time que ganha e massacra todos os adversários sábado após sábado, sem oscilações.

      Hoje eu vejo o Grêmio renascido, com condições de disputar o título, mas não como favorito. Ontem o time jogou bem, teve posse de bola, garra e apetite por fazer gol. Renato escalou e substituiu corretamente, dentro das circunstâncias. Tirou Ramiro para colocar Alisson (nunca tinha feito esta substituição, pelo que me lembro), depois tirou Leo Moura e passou a jogar com três zagueiros e por fim teve dois centroavantes com a entrada do Pepê (André, que estava na ponta direita, centralizou, e Pepê ocupou o lugar).

      O que ainda falta? Qualidade, é claro. E qualidade principalmente no meio de campo. A grande diferença do Grêmio deste ano para o do ano passado é o meio de campo. Antes tínhamos Michel-Arthur-Ramiro-Luan, hoje temos Jaílson-Maicon-Ramiro-Luan. Além da perda de qualidade absurda se compararmos a dupla Michel-Arthur com Jaílson-Maicon, Ramiro está jogando mal este ano e Luan vem fazendo péssimas jornadas há dez meses. Isso está matando o time, mesmo que hoje tenhamos um Everton que é infinitamente melhor que Fernandinho (e tão bom ou melhor que Pedro Rocha), um Jael que, embora limitado, está jogando mais que o Barrios dos últimos dois meses de 2017. Nas laterais também estamos sofrendo um pouco, pois Cortez está errando muito na frente e Leo Moura é uma perda em relação a Edilson.

      O Renato precisa arrumar o meio campo do Grêmio. Isso significa colocar Michel pra jogar, para nós vermos se ele ainda é o mesmo jogador de antes dessa misteriosa lesão. Precisamos colocar o Matheus Henrique, que certamente pode oferecer mais que o Maicon. O Ramiro tem que sair e dar lugar ao Alisson ou ao Pepê. E Luan, apesar de ter melhorado sensivelmente nas últimas duas ou três partidas, ainda está muito longe do que precisamos e esperamos de um jogador que recebe o maior salário, joga no centro ofensivo da equipe e é o único que tem total liberdade para se movimentar e não precisa marcar ninguém. Solução para o caso Luan? Não sei. Mais pressão tem feito bem, ao mesmo tempo em que ele perde a responsabilidade de ser o cobrador de pênaltis. Quem poderia jogar na posição dele no atual elenco? Jean Pierre, Tony Anderson? Será que o Grêmio consegue contratar alguém?

      Se Renato conseguir ajeitar esse meio, o time se ajeita. Jael vai jogar mais, os laterais vão voltar a funcionar, Geromel não vai mais falhar, Everton vai marcar ainda mais gols e assim por diante.

      Antônio R.

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    5. Perfeito, Antônio!
      O desempenho do meio de campo está fazendo mais diferença na comparação entre 17 e 18 do que outros setores.

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  8. Grande jogo do Grêmio ontem, não tenho os números exatos mas parece que foi mais de 75% de posse de bola, mas de 20 finalizações, dois gols, bola na trave, bola raspando, enfim uma verdadeira meia linha que seria normal contra o Aimoré em uma semi de gauchão mas não foi pouca coisa contra o tradicional Estudiantes de La Plata em um jogo de LA.
    Não houve qualquer falha dos goleiros, muito menos no gol de Alisson onde o mérito foi todo do atacante gremista que se antecipa ao grandalhão que estava no primeiro páu.
    (Alias, no tão citado gol de Hudon na CB de 2017 também não houve falha de Grohe pois o jogador do Cruzeiro cabeceia no meio de três marcadores).
    Jailson e Maicon foram muito bem com Arthur mas juntos não ta legal.
    Geromel teria sido picado pela mosca branca na seleção?

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    1. Carlos
      Acho que o Geromel ficou muito tempo sem jogar (período da Seleção). Alguns atletas não sentem nada,outros são afetados;é o tal de agite antes de usar. Talvez seja isso.

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  9. Andújar escolheu canto em duas cobranças...

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  10. Glaucio
    Sinceramente, sem emoção, você não trocaria "mano a mano" os goleiros. O Andújar é de Copa do Mundo, jogou na Europa (e bem).

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