Pequenas Histórias (202) - Ano - 2001
Um Tango em Três Cores
Fonte:www.gremistas.net.br |
Eu poderia postar sobre a vitória pela Libertadores de 2002, 2 a 1 em Nuñez, grande jornada, para ilustrar esta crônica; ela era "mais a ver" com o momento; porém, um ano antes, no mesmo Monumental de Nuñez, ninho dos "Millonarios", o Grêmio fez uma de suas maiores apresentações nas últimas décadas. Foi um show de bola. Merece ser lembrada aqui.
No dia 22 de Julho daquele ano pelo falecido Torneio do Mercosul, o Grêmio de Tite encarou o River Plate de Ramon Diaz, ex-craque e treinador que marcou época na história do clube.
O Tricolor utilizou: Danrlei; Marinho, Anderson Polga e Claudiomiro; Anderson Lima, Gavião, Zinho e Rubens Cardoso; Rodrigo Gral (Rodrigo Mendes) e Fábio Baiano (Guilherme).
Os locatários tiveram: Constanzo; Lombardi, Ayala, Sarabia e Franco; Pereyra, Astrada, Cambiasso (Maxi Lopez) e D'Alessandro; Ortega e Cardetti.
Logo aos 8 minutos, o Tricolor abriu o placar com Anderson Lima batendo falta com perfeição. 1 a 0.
Aos 24 minutos, Danrlei evitou o empate numa cabeçada de Cardetti, porém, aos 33, a defesa gremista se atrapalhou, a pelota sobrou para o canhoto Cambiasso bater e deixar tudo igual. 1 a 1.
Aos 35 minutos, Leonardo Astrada salvou em cima da linha o cabeceio de Claudiomiro. Aos 40 foi a vez do arqueiro argentino defender chute de Rodrigo Gral. Estava barato para o River Plate. Assim ficou a primeira etapa.
Logo no início da etapa final, aos 8 minutos, Paulo César Tinga (foto acima) aparou rebote de Constanzo e pôs o Imortal à frente no marcador. 2 a 1.
Carlos Gavião perdeu a bola no meio, o ataque platino avançou e Claudiomiro cometeu penalidade máxima em Cardetti , que Ariel Ortega converteu. Decorriam 20 minutos.
Quando Franco fez falta grave em Fábio Baiano e recebeu o cartão vermelho, o time locatário sentiu e a reação ficou prejudicada, o nocaute era questão de detalhes.
Aos 35 minutos, Anderson Polga avançou pela meia direita, desferiu um chute sinuoso que acertou o ângulo superior esquerdo do goleiro Constanzo. Golaço!!!
Aos 42 minutos, após excelente troca de passes na zona ofensiva, Anderson Lima serviu Zinho que com calma e categoria, colocou no canto direito do arco, definindo o placar final. 4 a 2.
Fonte: Arquivo pessoal do amigo Alvirubro
Segue o compacto:
Segue o compacto:
GRÊMIO NA LIBERTADORES DA AMÉRICA
ResponderExcluirAproveitamento 59,59%
179 jogos
094 vitórias 52,51%
038 empates 21,23%
047 derrotas 26,26%
278 gols marcados pelo Grêmio 1,55
161 gols marcados pelos adversários 0,90
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GRÊMIO NA LIBERTADORES DA AMÉRICA - CONTRA CLUBES ARGENTINOS
Aproveitamento 54,17%
24 jogos
11 vitórias 45,83%
06 empates 25,00%
07 derrotas 29,17%
30 gols marcados pelo Grêmio 1,25
24 gols marcados pelos adversários 1,00
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GRÊMIO NA LIBERTADORES DA AMÉRICA - CONTRA CLUBES ARGENTINOS - JOGOS NA ARGENTINA
Aproveitamento 44,44%
12 jogos
04 vitórias 33,33%
04 empates 33,33%
04 derrotas 33,33%
13 gols marcados pelo Grêmio 1,08
16 gols marcados pelos adversários 1,33
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GRÊMIO NA LIBERTADORES DA AMÉRICA - CONTRA CLUBES ARGENTINOS - JOGOS EM PORTO ALEGRE
Aproveitamento 63,89%
12 jogos
07 vitórias 58,33%
02 empates 16,67%
03 derrotas 25,00%
17 gols marcados pelo Grêmio 1,42
08 gols marcados pelos adversários 0,67
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GRÊMIO x CA RIVER PLATE - NA HISTÓRIA
ResponderExcluirAproveitamento 56,86%
17 jogos
09 vitórias 52,94%
02 empates 11,76%
06 derrotas 35,29%
29 gols marcados pelo Grêmio 1,71
23 gols marcados pelos adversários 1,35
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GRÊMIO x CA RIVER PLATE - NA HISTÓRIA - NA ARGENTINA
Aproveitamento 33,33%
07 jogos
02 vitórias 28,57%
01 empate 14,29%
04 derrotas 57,14%
13 gols marcados pelo Grêmio 1,86
16 gols marcados pelos adversários 2,29
Números que mostram a dureza do encontro. Clássico Sul americano, sem dúvida.
ResponderExcluirFala Bruxo! Fui naquele Gremio 2 x 1 River pela Supercopa Libertadores de 1989. O River era um bom time e tinha Batistuta no banco, e saiu na frente. O Gremio virou, e a partida foi para os pênaltis. Por algum motivo, Mazaropi não jogou, e o goleiro foi o Gomes - o Homem-Borracha. Nas cobranças, aquele momento histórico em que o River cobra, a bola bate na trave (ou o Gomes espalma), e vai rolando em direção ao gol, e o Gomes, distraído, acorda em tempo e faz o pulo do gato para evitar aquele gol bisonho. Na fase seguinte, pegamos o Boca e fomos eliminados com um 2 x 0 na Bombonera.
ResponderExcluirExatamente.
ResponderExcluirComo acréscimo, o Paulo Sant'Ana chamava Gomes o "aqualouco", tamanho número de vôos que ele dava.
Caco
ResponderExcluirOlha o lance do Gomes.
https://www.youtube.com/watch?v=rZ_PQe-EfMk
Lembro como se fosse hoje. Na época, meu finado pai era comentarista esportiva de uma rádio aqui da cidade, que estava transmitindo o jogo via "tubão", eu e meu irmão, junto, acompanhando dentro do estúdio. Época de raros locais com tv a cabo.
ResponderExcluirGlaucio
ResponderExcluirE tu não quiseste seguir a carreira do pai?
Estou seguindo, ele era contador. Virou comentarista bem mais tarde, quando estava prestes a se aposentar, e mesmo assim grande parte do tempo foi um atividade à parte da principal dele.
ExcluirTenho um irmão que sonha ser narrador, já trabalhou em rádios aqui da cidade, mas viver só disso longe dos grandes centros é complicado.