Opinião

Utopia ?

Victor; Mário Fernandes, Geromel, Kannemann e Wendell; Fernando, Lucas Leiva e Arthur; Douglas Costa, Luan e Éverton.

Todos estes atletas ainda estão jogando. Em algum momento de suas carreiras, eles foram  ou são colegas no Tricolor. 

Sabemos que parte deles, seus concursos, são proibitivos para qualquer clube brasileiro, mas não é aí que quero chegar. Onde quero é que as Direções gremistas evoluam (e a atual parece que vai) para agregar o maior número de grandes jogadores por, pelo menos duas ou três temporadas.

Isto de certa forma ocorreu recentemente quando tivemos Luan, Arthur, Pedro Geromel e Kannemann juntos; soma-se a grande performance de Marcelo Grohe nas semifinais e finais da Libertadores de 2017 e a eficiência de Lucas Barrios em certos jogos decisivos; o resultado foi a conquista do principal certame da América.

Mesmo que a causa maior da desclassificação gremista diante do River tenha sido a maneira desigual como foi utilizado o recurso do VAR, o Grêmio chegou mal para a decisão; ele não teve ataque. Éverton e Luan lesionados apesar de toda a (discutível) preservação dos titulares em campeonatos importantes.

A sugestão que eu deixo para os dirigentes é a manutenção da base, repito, por dois ou três anos, casos de Mateus Henrique, Jean Pyerre, Mateus (Tetê) e Victor Bobsin, talvez os dois arqueiros que ouço maravilhas deles, Phelipe Mejolaro e Brenno. 

Pepê pode vingar também. Não dá para olhar para a base como "futuro", mas como um presente quase ali à frente.

Se acertar em contratações pontuais e aqui, trato de "indiscutíveis", o Tricolor vira candidato aos títulos que disputar em 2018.

Quando defino por "indiscutíveis" é por pensar que a fase financeira ruim passou e o clube está noutro patamar. Jogadores "bonzinhos" estamos cheios.