Pequenas Histórias (203) - Ano - 1967
A Primeira Lembrança
Fonte: Diário Gaúcho |
Tenho certeza que todo o torcedor quando se descobriu nessa condição na infância, acabou memorizando para o resto da vida a escalação de seu time. Comigo não foi diferente.
Claro! Era uma época (décadas de 60 e 70) em que os onze titulares sofriam pequenas variações, os jogadores eram "da casa", sair de seus clubes (os grandes) era algo distante.
Há mais de cinquenta anos, eu tomei consciência do que era torcer para o Imortal cuja formação sofria pequenas variações: Alberto ou Arlindo; Altemir, Airton ou Paulo Souza ou ainda, Ari Hercílio, Áureo e Ortunho ou Everaldo; Cléo e Sérgio Lopes (Jadir mais Paíca) e o ataque dos sonhos; Babá, Joãozinho, Alcindo e Volmir soava como John, Paul, George e Ringo.
O ponta esquerda Loivo chegava de mansinho; também Beto, reserva imediato para o setor ofensivo. Desta forma, alguns iam sendo substituídos em decorrência da chegada do final da carreira, mas a essência seguia firme, assimilando as trocas. Foram doze títulos em treze anos.
O ponta esquerda Loivo chegava de mansinho; também Beto, reserva imediato para o setor ofensivo. Desta forma, alguns iam sendo substituídos em decorrência da chegada do final da carreira, mas a essência seguia firme, assimilando as trocas. Foram doze títulos em treze anos.
Pois no meu oitavo aniversário, 30 de Abril, este Grêmio encarou o Vasco da Gama no Olímpico pelo primeiro campeonato com jeito de Brasileirão, o Roberto Gomes Pedrosa.
Carlos Froner mandou a campo: Alberto; Altemir, Ari Hercílio, Áureo e Everaldo; Cléo e Sérgio Lopes; Babá, Joãozinho, Alcindo e Volmir. Ainda usou Ortunho, Paíca e Beto, um para cada setor do time.
Zizinho, craque da Copa de 1950, agora treinador escalou o Vasco com: Franz (Valdir); Jorge Luiz, Ananias, Fontana e Oldair; Maranhão e Danilo Menezes; Zezinho (Nilton Paquetá), Nei (Bianchini), Adílson (Nado) e Moraes.
O Vasco surpreendeu atacando no início da partida; Moraes driblou dois adversários e arrematou, Alberto fez defesa espetacular e mandou para escanteio a pelota logo aos dois minutos.
A toada continuou até os quinze minutos quando os locatários equilibraram a contenda e aos 17 minutos, Babá marcou cara a cara com Franz, completando excelente trama entre Joãozinho (João Severiano) e Alcindo. 1 a 0.
Aos 31, o imprevisível Volmir surpreendeu mais uma vez ao bater de longe e encobrir o arqueiro cruz-maltino. 2 a 0.
O Vasco possuidor de uma zaga violenta, utilizou desse expediente para segurar o ataque gremista. Aos 26 minutos, Fontana foi expulso, Zizinho teve que fazer uma troca forçada, sacando o ponteiro Zezinho.
Na segunda etapa, aos 12 minutos, Sérgio Lopes aparou centro de Altemir e ampliou para 3 a 0.
Aos 36 minutos, o craque da partida, Alcindo, deixou a sua marca em alto estilo. 4 a 0, placar final.
Fonte: Arquivo pessoal do amigo Alvirubro
PS: Foto acima: Arlindo, Everaldo, Cléo, Paulo Souza, Altemir e Áureo (em pé). Agachados; Babá, Joãozinho, Alcindo, Sérgio Lopes e Volmir.
Carlos Froner mandou a campo: Alberto; Altemir, Ari Hercílio, Áureo e Everaldo; Cléo e Sérgio Lopes; Babá, Joãozinho, Alcindo e Volmir. Ainda usou Ortunho, Paíca e Beto, um para cada setor do time.
Zizinho, craque da Copa de 1950, agora treinador escalou o Vasco com: Franz (Valdir); Jorge Luiz, Ananias, Fontana e Oldair; Maranhão e Danilo Menezes; Zezinho (Nilton Paquetá), Nei (Bianchini), Adílson (Nado) e Moraes.
O Vasco surpreendeu atacando no início da partida; Moraes driblou dois adversários e arrematou, Alberto fez defesa espetacular e mandou para escanteio a pelota logo aos dois minutos.
A toada continuou até os quinze minutos quando os locatários equilibraram a contenda e aos 17 minutos, Babá marcou cara a cara com Franz, completando excelente trama entre Joãozinho (João Severiano) e Alcindo. 1 a 0.
Aos 31, o imprevisível Volmir surpreendeu mais uma vez ao bater de longe e encobrir o arqueiro cruz-maltino. 2 a 0.
O Vasco possuidor de uma zaga violenta, utilizou desse expediente para segurar o ataque gremista. Aos 26 minutos, Fontana foi expulso, Zizinho teve que fazer uma troca forçada, sacando o ponteiro Zezinho.
Na segunda etapa, aos 12 minutos, Sérgio Lopes aparou centro de Altemir e ampliou para 3 a 0.
Aos 36 minutos, o craque da partida, Alcindo, deixou a sua marca em alto estilo. 4 a 0, placar final.
Fonte: Arquivo pessoal do amigo Alvirubro
PS: Foto acima: Arlindo, Everaldo, Cléo, Paulo Souza, Altemir e Áureo (em pé). Agachados; Babá, Joãozinho, Alcindo, Sérgio Lopes e Volmir.
Grêmio x CR Vasco da Gama (desde 1945)
ResponderExcluir81 jogos
35 vitórias do Grêmio
19 empates
27 derrotas
103 gols marcados pelo Grêmio
92 gols marcados pelo adversário
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Grêmio x CR Vasco da Gama
Jogos oficiais
71 jogos
30 vitórias do Grêmio
18 empates
23 derrotas
87 gols marcados pelo Grêmio
77 gols marcados pelo adversário
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Grêmio x CR Vasco da Gama
Jogos em Porto Alegre
47 jogos
29 vitórias do Grêmio
08 empates
10 derrotas
70 gols marcados pelo Grêmio
42 gols marcados pelo adversário
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Grêmio x CR Vasco da Gama na história do Campeonato Brasileiro (*)
ResponderExcluir60 jogos
26 vitórias
14 empates
20 derrotas
79 gols marcados pelo Grêmio
69 gols marcados pelo adversário
De acordo com resolução da CBF, certames válidos para o cômputo de jogos
(*) - Roberto Gomes Pedroza (1967 a 1970).
(*) - Campeonato Brasileiro (1971 a 1991) (1993 a 2004) (2006 a 2018).
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Grêmio x CR Vasco da Gama na história do Campeonato Brasileiro (*)
56 jogos
23 vitórias
13 empates
20 derrotas
72 gols marcados pelo Grêmio
69 gols marcados pelo adversário
(*) - Campeonato Brasileiro (1971 a 1991) (1993 a 2004) (2006 a 2018).
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Grêmio na história do Campeonato Brasileiro (*)
1.431 jogos
610 vitórias do Grêmio
394 empates
427 derrotas
1.904 gols marcados pelo Grêmio
1.506 gols marcados pelos adversários
De acordo com resolução da CBF, certames válidos para o cômputo de jogos
(*) - Taça Brasil (1959 a 1961) (1963 a 1968).
(*) - Roberto Gomes Pedroza (1967 a 1970).
(*) - Campeonato Brasileiro (1971 a 1991) (1993 a 2004) (2006 a 2018).
Da foto que destacaste para ilustrar esta "PH", podemos destacar o número de jogos em que cada atleta participou, pelo Tricolor:
ResponderExcluirArlindo - 211 jogos
Everaldo - 374 jogos
Cléo - 301 jogos
Paulo Souza - 130 jogos
Altemir - 317 jogos
Aureo - 342 jogos
Babá - 120 jogos
João Severiano - 424 jogos
Alcindo - 378 jogos
Sérgio Lopes - 315 jogos
Volmir - 277 jogos
Importantíssimo e oportuno levantamento, visto que o número de jogos por ano era menor do que o atual.
ExcluirPara exemplificar, se tu tiveres o tempo que Babá levou para atingir 120 e Maicon, hoje chegando a 150, seria ilustrativo postar.
Nem trato de Paulo Souza (irmão de Cléo) que era reserva um bom tempo e chegou aos 130 jogos.
ExcluirBabá - 120 jogos
Excluir22.01.1967 - Grêmio 3x0 GE Maringá (1º jogo)
01.02.1970 - Grêmio 2x1 AA Barroso-São José FR (último jogo)
Período: 36 meses e 10 dias
Maicon - 149 jogos
14.03.2015 - Grêmio 1x0 EC Cruzeiro (RS) (1º jogo)
30.10.2018 - Grêmio 1x2 CA River Plate (último jogo)
Período: 42 meses e 16 dias
Paulo Souza - 130 jogos
23.05.1965 - Grêmio 1x0 EC São José
15.02.1970 - Grêmio 3x2 GE Flamengo (último jogo)
Período: 56 meses e 23 dias
A comparação ficou prejudicada pelo tempo de afastamento de Maicon, na verdade, várias lesões.
ExcluirAs lesões, certamente, atrapalharam tanto Babá quanto Maicon, porém o número de jogos até o final dos anos 60 eram bem menores, em cada temporada.
ExcluirCaso de Babá
Grêmio no ano de 1967 - 57 jogos - Babá 49 jogos
Grêmio no ano de 1968 - 63 jogos - Babá 43 jogos
Grêmio no ano de 1969 - 66 jogos - Babá 27 jogos
Grêmio no ano de 1970 - 02 jogos - Babá 01 jogo (contagem até o último jogo de Babá pelo Grêmio)
Caso de Maicon
Grêmio no ano de 2015 - 57 jogos - Maicon 40 jogos (contagem a partir do primeiro jogo de Maicon pelo Grêmio)
Grêmio no ano de 2016 - 73 jogos - Maicon 47 jogos
Grêmio no ano de 2017 - 79 jogos - Maicon 21 jogos
Grêmio no ano de 2018 - 68 jogos - Maicon 41 jogo
O Caso de ARLINDO é emblemático: atuou pela primeira vez em dezembro de 1963. Em 1964, já apareceu no time titular. E ficou até 1971, quando voltou ao Estado do Paraná, para atuar pelo Pontagrossense. Foram sete temporadas completas.
ExcluirIsso que revezava o arco com Alberto.
ExcluirIncrível como ambos eram utilizados sistematicamente pelos técnicos.
ExcluirAlberto saiu jogando em 196 jogos. Entrou no decorrer do jogo em 11 oportunidades. Deu lugar a Arlindo e Breno.
Arlindo saiu jogando em 201 jogos. Entrou no decorrer do jogo em 10 oportunidades. Deu lugar a Alberto, Breno e Jair.
Imagina hoje
ExcluirPaulo Victor versus Marcelo Grohe.
Difícil acontecer fato similar.
ExcluirVeludo e Castilho no Fluminense, ambos na Seleção Brasileira. Realmente, outros tempos.
ExcluirGrêmio na história do Campeonato Brasileiro (*)
ResponderExcluir1.314 jogos
567 vitórias do Grêmio
350 empates
397 derrotas
1.746 gols marcados pelo Grêmio
1.388 gols marcados pelos adversários
(*) - Campeonato Brasileiro (1971 a 1991) (1993 a 2004) (2006 a 2018).
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TEMPORADAS COM MAIS JOGOS
ResponderExcluir1994 - 97 jogos
1995 - 95 jogos
1985 e 1996 - 87 jogos
1987 - 85 jogos
1997 - 84 jogos
1983 - 83 jogos
1978 e 1986 - 82 jogos
1975, 1979 e 1984 - 80 jogos
2017 - 79 jogos
1982 - 78 jogos
TEMPORADAS COM MENOS JOGOS
1907 e 1908 - 01 jogo
1905 e 1906 - 02 jogos
1904 - 03 jogos
1909 - 04 jogos
1911 - 07 jogos
1910 - 08 jogos
1913 - 09 jogos
1912 - 10 jogos
1918 - 13 jogos
1924 e 1927 - 13 jogos
1919 - 16 jogos
(*) - Dados pessoais. Não são dados oficiais.
Incrível!
ExcluirComo um clube de futebol joga apenas uma vez no ano. O que será que faziam? Acho que era só o que hoje chamamos de pelada nos finais de semana.
Outra grande curiosidade!!!
Excluir1975, apenas Gauchão e Brasileiro, 80 jogos; 2017 com tudo o que houve, 79.
Nos primórdios, era isso mesmo, Bruxo! O amadorismo imperava. Havia o emprego para cada um dos "atletas" e os jogos eram disputados em feriados e finais de semana. Essa foi a era do "amor ao clube", onde não havia salário e nem contrato. É estranho para a atualidade, mas era assim mesmo. Com a chegada do Citado de Porto Alegre e com o Campeonato Gaúcho Regionalizado, o futebol passou a ter uma outra perspectiva. Aumentou o número de amistosos, os certames passaram a ter turno e returno, as temporadas ficaram mais cheias e a profissionalização deu vez a uma estrutura organizada nos clubes.
ExcluirTu deves lembrar de 1994, com o "infindável" Gauchão. 44 rodadas; dois turnos completos.
ExcluirE o Gauchão de 1987, com 49 jogos para o Tricolor, e nove clássicos GRENAL? Nossos dirigentes eram pródigos na confecção de tabelas de enfrentamento.
ExcluirAté perder para "ganhar" foi necessário; 1978, Grêmio 3 x 4 Juventude, Telê de técnico.
ResponderExcluirIsso mesmo! Incrível!
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