Empate no Bento Freitas, 0 a 0
Este empate, além de manter o time invicto, revelou também que uma escalação "mista" pode ser equilibrada ou não. Desta vez, o Tricolor foi mal formatado. E o treinador mesmo à distância deve ter contribuído para isso.
Por questão de justiça, devo dizer que vi apenas o primeiro tempo, depois 20 minutos pelo rádio (no deslocamento de carro), por fim, perdi a segunda metade do período derradeiro. Pelo visto, nada de relevante que eu possa lamentar.
Do que vi e ouvi; Júlio César não foi exigido, mas falhou num lance em que deveria ter dividido no ar com o atacante que não conseguiu tocar na pelota. Uma casquinha e o gol teria saído.
Paulo Miranda jogou muito, até mais do que Kannemann. Os laterais, Leonardo Gomes foi uma espécie de Bruno Cortez pela direita, chega forte, mas nada acontece ofensivamente; já Juninho Capixaba segue demonstrando que os anos em que jogou como atacante lhe deram ótimas características. Foi bem ofensivamente. Expulso injustamente.
No meio começaram os problemas do time. Explico: Rômulo é número 5, pelo menos é o que demonstrou até agora. Hoje, ele deveria atuar como segundo volante pela direita e afundou. Fico pensando no que Matheus Henrique (lesionado) faria se pudesse estar em campo.
Outro que afundou foi Montoya; errou passes à frente e não teve a jogada pessoal. Apareceu mais nos desarmes. Acho que essa má jornada é pontual.
Sobrou Jean Pyerre para criar, este muito marcado e às vezes de forma violenta, sempre que teve espaços, construiu as melhores jogadas de ataque.
Vizeu no tempo que assisti, não fez nada. Isso decorreu em boa parte pela falta de assistência da companheirada do meio e também, de Pepê que raramente lhe passou uma bola em boas condições; aliás, Pepê foi o mais agressivo, perdendo várias oportunidades que não sei dizer o quanto é responsabilidade dele, o quanto é mérito do arqueiro xavante.
Da parte que vi; esta formação com Michel, Montoya e Rômulo juntos, se o adversário marcar bem o armador, nesta tarde, Jean Pyerre; deu para o ataque. Vai morrer à míngua. Gol só por acidente.
A arbitragem mais uma vez foi mal, pois não marcou uma penalidade claríssima sobre Kannemann e ouvi e li que a expulsão de Juninho Capixaba foi um exagero.
Ainda entraram Éverton, Marcelo Oliveira e Thonny Anderson.
Muito o teu comentário. Acrescentaria, apenas, que Pepê tem que aprender que há momentos em que chutar é o melhor, mas há outros em que passar para o companheiro melhor colocado é mais indicado. Em dois lances o Viseu estava melhor colocado para fazer o gol, mas Pepê preferiu tentar ele mesmo. Não considero um pecado capital, apenas parte do seu crescimento profissional.
ResponderExcluirNelson, perfeito!
ResponderExcluirÉverton já teve momento idêntico na carreira;hoje não comete mais isso. Pepê vai evoluir.
Exatamente, vi poucos lances do primeiro, e lembrei disso, Éverton quando começou era mais afoito, finalizava sempre.
ExcluirGlaucio
ExcluirLembra mais o início do Pedro Rocha que chegou a ser vaiado.
Uma jornada ruim do Michel(errou muitos passes), do Montoya e do Pepê(muitas chances perdidas). No mais o de sempre: arbitragem prejudicando o Grêmio e favorecendo o Inter(só para mencionar o jogo contra o Caxias). Abraço
ResponderExcluirJoão
ResponderExcluirA posição de volante é muito importante, especialmente se tivermos laterais apoiadores. Michel anda oscilando e Rômulo é uma incógnita, para colocar Maicon e Matheus Henrique, Renato vai ter que fazer uma "engenharia" no meio, já que não são afeitos para o primeiro combate.
Sobre arbitragem; erram apenas para um lado.