Onde foram parar os Laterais polivalentes?
Duas informações me levaram a escolher este tema para a postagem; primeiro a sequência de jogos de Leonardo Gomes motivada pela falta de condicionamento de Léo Moura justamente para uma "sequência"; a segunda, o jogo-treino vide Grêmio x Guarani, realizado hoje à tarde com a utilização de Rodrigues (ex-Tonhão), um zagueiro na lateral direita.
Fiquei lembrando de décadas anteriores, onde era comum o Grêmio e outros clubes terem no elenco laterais, antes chamados de ecléticos, depois batizados pelo ex-treinador da Seleção Brasileira, Cláudio Coutinho, de polivalentes, que atuavam tanto na direita, quanto na esquerda. Lembro de Rodrigues Neto (Flamengo, Botafogo, Fluminense, Inter, entre outras agremiações). Jogou a Copa de 78 na Argentina.
Por aqui, Everaldo, Cláudio Radar, Casemiro e até Renato Cogo, este jogava nas quatro posições do setor defensivo. Um quebra-galho, bons exemplos.
Há alguns que viraram astros consagrados que até inverteram o lado, casos de Júnior, um dos maiores craques da história do Flamengo que começou como lateral direito e de Jorginho, tetra campeão na Copa de 1994 que era lateral esquerdo do América do Rio e virou lateral direito.
Para o Grêmio de hoje penso que poderia buscar ou forjar na base um quinto lateral que fosse capaz de suprir a rara, mas não impossível ausência de titulares e primeiros reservas ao mesmo tempo, que tivesse mais aptidão para ocupar a vaga do que um zagueiro ou meio-campista.
Pensar em Marcelo Oliveira para ser esta reposição para a esquerda é o mesmo que achar que Bressan era solução para a zaga.
Vale lembrar que a LA de 2018 fugiu por um detalhe, um detalhe imperdoável.
Um zagueiro que virou ótimo lateral: Mário Fernandes.
ResponderExcluirBem lembrado, João! Aliás, o Foguinho dizia que laterais se "faz em casa".
ResponderExcluirMário Fernandes jogou Copa do Mundo.
Segundo um grande técnico brasileiro, Pará "fazia" a esquerda kkkkk
ResponderExcluirGlaucio
ResponderExcluirNem a direita ele "fazia".