Empate resulta em situação inédita: 2 jogos sem marcar
O Gauchão, ao contrário da maioria das demais competições, consegue nos mata-matas ser mais entediante do que a fase inicial. Lógico; essa conclusão não serve para a ida e volta das finais, mas aí seria demais.
Quando vi o 0 a 0 contra o Juventude, pensei: - Tão cedo o Tricolor não fará uma partida tão enfadonha quanto esta. Quase acertei. Este São Luiz versus Grêmio foi muito ruim. Méritos para o time de Ijuí que, obviamente, fez a partida da vida dele, do seu jeito.
O que sobrou é o ineditismo de não marcar gols em duas partidas seguidas e a ampliação da invencibilidade defensiva que já atinge a sequência de 12 sem ser vazada.
Individualmente, Matheus Henrique foi o melhor, especialmente pelo que fez na primeira etapa. Paulo Victor realizou duas boas defesas, Galhardo é a surpresa positiva, pode disputar a titularidade (vale lembrar que eu não me entusiasmei com a sua vinda).
Kannemann sem Geromel, se atrapalhou mais de uma vez. Michel e Juninho Capixaba sobreviveram à correria dos baixinhos atacantes locatários.
Rômulo vinha fazendo a sua melhor partida, inclusive, trocando de posição com Matheusinho, Jean Pyerre caiu de rendimento, errou passes na etapa final, chegou a irritar o treinador.
Thaciano não repetiu as últimas jornadas, Vizeu perdeu a confiança e está afundando. Pepê, o melhor da linha ofensiva.
Alisson, Thonny Anderson e Lincoln, esse trio foi prejudicado pelo erro que o treinador cometeu. Renato ao tirar Rômulo, isto é, um volante mais "conservador", desconstruiu o setor. O time passou a correr mais riscos e não houve acréscimos no poder ofensivo.
Agora é Libertadores. Talvez a ansiedade pelo caráter decisivo de Quinta tenha influenciado o desempenho nestas duas partidas.
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