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segunda-feira, 24 de junho de 2019

Opinião



O Destino bate à sua Porta

Observando o sucesso de Éverton, percebe-se que além de talento e trabalho, certas pessoas possuem estrela. É o caso dele.

Éverton sem ser titular, contribuiu decisivamente na Copa do Brasil, quando o Grêmio, já com 10 jogadores (Pedro Rocha expulso), sofrendo um sufoco do Atlético Mineiro, aproveitou cruzamento de Geromel e fechou a tampa do caixão, marcando o terceiro tento que deu a tranquilidade para o jogo da volta.

No ano seguinte, ele entrou na semifinal contra o Pachuca e marcou o gol decisivo na prorrogação, expulsando de vez o espectro que rondava aquela partida; isto é, a possibilidade de um novo Mazembaço na versão em três cores.

Éverton também foi agraciado com um apelido para lá de carismático, simplesmente o personagem masculino mais simpático do maior cartunista brasileiro, Maurício de Souza, ou seja, Cebolinha. Era tudo que um jovem jogador precisava para ampliar o rol de admiradores. Chegou além dos que gostam de futebol.

Não ficou nisso: ao ser convocado, ganhou a camisa 19, que no seu caso, indicou não estar entre os titulares. Havia Neymar no seu caminho, depois, viu-se que (erradamente) ele era a segunda opção, atrás de David Neris.

De certa forma, a história se repete: Ronaldinho Moreira precisou de uma rateada de Edílson num Corinthians x Palmeiras para ganhar a sua primeira oportunidade na Seleção. Não largou mais o delicioso osso canarinho.

O trabalho, a qualidade e a sorte, três fatores que acompanham os bons, novamente se uniram e transformaram o atacante gremista na mais nova atração brasileira. Dos 8 aos 80.

O Grêmio vê o seu "produto" ser valorizado dia-a-dia e também, o aumento da ambição na base do clube; alguns deles sonham em ser um novo Cebolinha logo ali adiante. Não é pouca coisa.

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