O Técnico e as desconfianças
A personalidade forte do treinador gremista produz momentos de grande euforia e aceitação nas conquistas e assim como ocorre com outras estrelas, igualmente recebe o olhar de desprezo e até ódio de uma boa parcela de torcedores e afins, quando o sucesso não cruza o seu destino e a decepção vira uma certeza.
É natural, porque ele assume querendo ou não, o protagonismo nas vitórias e o imã da fúria nas derrotas. Vira a referência em ambas situações. Geralmente, isso é positivo.
Neste momento, Renato está no topo da história do clube (1983) e no subsolo (esta desclassificação), através da página mais constrangedora do Grêmio. Maior até que os rebaixamentos, como escrevi, respondendo à comentário em postagem anterior.
Como pode o único treinador que levou de forma consecutiva o clube a três semifinais de Libertadores, ser considerado fraco ou incompetente? Aliás, até esta semana havia apenas dois clubes brasileiros disputando duas competições relevantes. Matematicamente, um treinador iria ficar pelo meio do caminho.
Qual a bronca? A bronca é a forma como ocorreu a queda.
Se o trabalho de Renato é visto como excelente pelo o que faz com o parco material humano que tem; faz magia; por outro prisma, e eu concordo plenamente com isso, vejo que se há limitações no elenco é porque ele, por razões desconhecidas, erra nas indicações e, mais, erra ao insistir na manutenção de atletas que não deram respostas esperadas.
É Renato esperando "tirar leite de pedra", vencer pela insistência, situação que castiga o time, sangra os cofres do clube e arranha a sua carreira que está em ascendência. Não dar o braço a torcer.
Renato é ambicioso, uma ambição salutar (quer a Seleção Brasileira) e provou que é inteligente; então, é nisso que me apego na justificativa que ele merece continuar no comando técnico do Imortal. Precisa conviver com a ideia de qualificar bem o grupo de trabalho.
Ele terá que acrescentar em sua biografia, a condição de ter um "olhar clínico" na formação do elenco para 2020. Precisa gostar de elencos fortes.
Bom dia, Bruxo! Me desculpe. Mas quem tirou leite de pedra a última vez no Grêmio foi o Mano em 2007.
ResponderExcluirRazões desconhecidas? Inteligente? Para mim esta é a maior prova de que ele não entende bolhufas. Como tu mesmo falaste: é ele quem indica. Ele quem insiste no erro. Que outra denominação podemos usar para não chamá-lo de burro?
Seleção? Eu não gosto da CBF. Se ele for pra lá eu vou achar bom.
Como já notei você é um cara mais antigo no futebol, no passado viu coisas que eu sequer posso imaginar, mas a meu modo de ver, ele fala em Seleção apenas para poder provar algo que ele não conseguiu como jogador. Puro ego! Ademais, ele mesmo do alto da sua soberba "cagou" para o cursinho da CBF. Foi na obriga como se diz. Ele não está nem aí pra nada!
Naquela linha de raciocínio que você tem em relação ao Tiago Nunes, de ter que se provar para merecer um clube do tamanho do Grêmio, a meu ver, Renato tem muito chão para andar para cobiçar a casamata da CBF.
Glórias? Tite por exemplo tem mais titulos que Renato. Felipão também.
E com este fiasco internacional, acredita ainda que ele possa ser candidato ao lugar do Tite? Não. Para mim este sonho dele ficou quase que intangível depois deste papelão.
Impossível não é, pois até Felipão deu a volta por cima. Curiosamente depois de usar o Grêmio como alavanca.
Renato quer apenas duas coisas na vida com certeza absoluta:
Morar no Rio de Janeiro e jogar futevôlei em Ipanema.
Ele está de saco cheio do Grêmio, de Porto Alegre, de morar em hotel. Mas é egocêntrico demais para pedir as contas e assumir um mea culpa pelos fracassos recentes.
Culpa é claro que ele não carrega sozinho. O fardo deve ser repartido com os três patetas e Romildo que assinaram embaixo as suas indicações e insistências.
Rodrigo
ResponderExcluirNo texto, eu falo em tirar leite de pedra, ao mesmo tempo demonstro que isso ocorre justamente por onde ele falha, a escolha do elenco.
Sobre Tiago Nunes,com mais resultados, ele lembra a relação Jair Ventura/Botafogo, Renato/Grêmio e outras cujo o clube tem uma identificação única com o profissional.
Se ele está cansado de Poa, Grêmio, torcida, etc... aí, concordo contigo; tem que vazar como qualquer profissional insatisfeito.
"Clube grande perde mais do que ganha. É uma aposta tranquila." Então porque a cobrança no Grêmio 2002-2015 (14 temporadas sem títulos de Expressão), se é tão complicado ganhar? Tem cobrar 2018 e 2019 sim. Foram fracassos iguais ao período 2002-2015 (Tirando 2004 e 2005, outro contexto). Por favor, respeitosamente, sai da bolha, amigo. Repito: respeitosamente.
ResponderExcluirDaison
ExcluirEsta frase, clube grande perde mais ... é óbvio que estou me reportando aos torneios, competições relevantes, no caso de clube brasileiro, CB,Brasileiro,LA e Mundial, se não fosse assim, porque a "neura" de 14,15 anos sem títulos do Grêmio, tendo ele alguns regionais neste período?
Cobrar desempenhos idênticos a 2017 nos dois anos seguintes, me parece exigência demais, visto que na história do Grêmio, apenas Luiz Felipe ficou ganhando algo assim entre 94 e 96 (e perdeu muitos, também).Se for esse o parâmetro, aí ninguém serve.
Não considero fracassos iguais a outros períodos (18 e 19), tanto que a referência para chamar esses dois anos de "fracassos" passou a ser 2016,17, quando o time conquistou CB e Libertadores.
O que é necessário é uma correção de alguma coisa errada, mas não na essência, essa, temos: um trabalho exitoso em recente e curtíssimo prazo.
demite o treinador....
ResponderExcluirOk, Daison
ExcluirContrata quem em Novembro? Ou vai de interino com risco de comprometer o início de 2020.
Renato tem que decidir o que quer e também se dar conta do que "é". O problema dele é seu ego, nunca sabemos se ele "assume" as derrotas e conquistas por vaidade ou estratégia, ou ambos os casos. Sua insistência no "leite de pedra" foi um tiro no pé, um projeto errado que deve ser deletado. Mas o discurso tanto dele quanto da direção pós derrota não foi correto, chega de falar dos títulos, do passado, queremos saber do futuro.
ResponderExcluirSe Renato cansou de treinar do Grêmio e quer voltar por RJ que peça as contas e siga seu rumo, se quiser ficar e dar continuidade ao seu trabalho tem que deixar o ego de lado e lembrar que também é funcionário do clube, que ninguém é maior que o Grêmio, tem que respeitar o torcedor. O Grêmio precisa mudar com ou sem Renato.
Lipatin
ResponderExcluirÉ o que penso; e ele e a Direção terão 11 rodadas para demonstrar o que querem.