Inevitável
É da lei da vida, uma hora chega o fim, é a lei do Esporte, também.
Ao ver Maicon se arrastar nestas últimas temporadas, é triste concluir que o seu tempo de boas performances já se encerrou. Estou tratando de futebol competitivo, nada de Showball, Rachão ou Campeonato Estadual. O capitão gremista se arrasta em campo, mesmo com algumas faíscas de lucidez e passes importantes, aliás, fato cada vez mais raro. Um ou outro jogo, ele irá "tapar a boca dos corneteiros", mas quais serão estes; serão os decisivos?
Todos percebem a sua decadência, suas limitações físicas, apenas a imprensa vermelha escamoteada, que tenta incutir que toda a crítica ao atleta é injusta e indevida. Parte dessa imprensa dá números extraordinários, superlativos, ao seu desempenho dentro das quatro linhas que confesso, nem com uma lupa ou extrema boa vontade, consigo ver. Como escrevi acima, são rasgos, faíscas escassas de um bom futebol que ficou na poeira das duas últimas temporadas. Atualmente, toques laterais ou para os laterais sem consequências, sem brindar os avantes com a possibilidade do arremate ou a própria penetração do volante na área adversária.
Não existe mais o fator surpresa de 2017 e 2018. Página virada; o que se tem é história.
É claro que a culpa não é dele, só dele. Formar um meio de campo sem poder elevado de marcação, velocidade na transição, defeitos agravados pela falta do entrosamento necessário, tudo isso, só piora a rotina do camisa 8, esgota a paciência da massa torcedora e, mais grave, retira a competitividade do time como ocorreu ontem contra o modesto Aimoré (de uma fragilidade física assustadora); modesto, mas aguerrido.
Os objetivos maiores do Grêmio para 2020 exigiram ações fortes como a faxina que incluiu até o entorno das quatro linhas, o despacho de jogadores insuficientes, a vinda de bons valores, a promoção de juniores promissores, contudo, eles são (os objetivos) reféns do que acontece dentro de campo.
2019 foi didático para o futebol brasileiro, não há espaço para “parcerias fraternais” sem que um preço amargo seja pago por negligenciar os sinais que ele, repito, 2019 emitiu.
Se a defesa e ataque gremista estão desenhados, Vanderlei, Victor Ferraz ou Orijuela, Geromel, Kannemann e Caio Henrique, Pepê, Éverton e mais um; o meio de campo tem um titular, no máximo dois: Matheus Henrique (e Jean Pyerre).
Parece simples, mas é o coração do time. Romildo, Renato e a maioria da massa sabem disso. Forte poder de marcação, rápida transição da defesa para o ataque e presença ofensiva; tudo isso está incluído no pacote de um bom meio de campo no futebol atual.
Por isso, pergunto: conseguirá o Grêmio com Lucas Silva, Maicon, Jean Pyerre ou Thiago Neves juntos formar um meio de campo intenso e resolutivo? Ah! E tem o incremento do “imóvel” Diego Souza.
Orejuela de primeiro volante poderá ser um Jailson melhorado, Matheus Henrique, Alison ou Pepê, J. Pierre, Everton e Diego Souza. É por ai
ResponderExcluirCarlos
ResponderExcluirAcho que Orijuela será aproveitado no meio, realmente, mas tenho dúvidas quanto ao aproveitamento a médio prazo de Diego Souza.
Pode virar banco para momentos onde o "abafa" se torne alternativa. Sendo o ataque titular formado por Everton e Pepê.
ExcluirDiego Rosa é o nome do meio para compor com o Mateus Henrique.
ResponderExcluirTenho a esperança que sairá da base a solução: Lucas Araújo, Bobsin, Diego Rosa, Frizzo ...
ExcluirSalve Bruxo! Bom quanto ao Maicon eu peço a saída dele do time já faz muito tempo, não dá mais. É um ex-jogador já e ainda é o capitão. Realmente hoje o único volante titular absoluto é o Matheus Henrique, deve ser testada uma parceria com o Lucas Silva, Darlan também deve receber chances, ainda tem o Orejuela que pode jogar ali e mais os garotos como Lucas Araújo, Diego Rosa e tinha mais um da base muito cotado que esqueci o nome. No caso do Maicon ter que ser titular numa enventualidade não dá pra ser formando dupla com o Lucas e não dá pra ter Thiago Neves e Diego Souza juntos também, senão vira time de churrasco.
ResponderExcluirOutro ponto é o ataque, temos duas certezas: Éverton e Pepê. Diego Souza pode funcionar mas aí vai precisar dum time rápido ao seu redor. Jean Pyerre 100% é o titular da função de 10 com um pé nas costas. Penso num trio Éverton-JP-Pepe com Diego Souza na frente, este é um cone mas deixou uma impressão melhor que o esperado nesses dois jogos que jogou, mas claro que fazer gol no gauchão não é parâmetro. Ou até usar o Cebolinha ou o Pepe como falso 9 e colocar Alisson ou Ferreira numa das pontas. Luciano é jogador pra grupo. O Thiago Neves vai ter que se provar, ele joga numa função que precisa de mais dinamismo e não podemos ter outro Maicon no time. Se fosse pra apostar em qual dos medalhões lerdos vão vingar eu apostaria no Diego Souza, primeiro porque vem pra uma função carente onde até Jael conseguiu se sobressair, segundo porque um 9 pode ser inerte desde que funcione nos momentos certos, saiba se posicionar bem e ler o jogo, e terceiro porque apesar de ser um poste ele tem cia de jogadores rápidos ao seu redor. Veremos no que vai dar...
Havia esquecido do Darlan.
ExcluirVou repetir o de sempre. Não arma pra ser meia, não marca pra ser volante. É um pato.
ResponderExcluirBaita definição. É por aí.
ResponderExcluirTu disseste 2017, Bruxo. Para mim, o único ano que este cidadão correu foi em 2016. Há 4 anos atrás.
ResponderExcluirA campanha da LA/17 teve Jailson, Michel como volantes. Sua participação foi pífia, quase que inexistente. Passou boa parte daquele ano no DM. Arthur e Ramiro completavam a meia.
Em 18/19 ele enganou muita gente ficando montado nas costas do Mateus Henrique. Esse rascunho aí de camisa 8 foi finalmente desmascarado com a ida de MH para o pré olímpico.
Agora que eu quero ver esse pilantra da estátua manter essa imundícia no time. Mantendo é pra largar de mão de fato.
Rodrigo
ResponderExcluirNem lembrava que a dupla da LA era Jaílson e Arthur, dois juniores, aliás, o quarteto do meio era de ex-juniores: Jailson, Arthur, Luan e Ramiro. Barrios e Fernandinho na frente.
O custo benefício do Maicon diz tudo.