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domingo, 26 de abril de 2020

Pequenas Histórias


Pequenas Histórias (231) - Ano - 1979-80


O Fenômeno

Fonte:https://tardesdepacaembu.wordpress.com/

Aos poucos, todo mundo ficará sabendo que 26 de Abril no plano esportivo é consagrado como o Dia do Goleiro. Lógico! Tem uma causa: É a data de nascimento de Hailton Correa de Arruda, Manga, que hoje completa 83 anos; foi o maior goleiro da história brasileira, talvez do mundo, pelo menos, em clubes.

Já fiz uma postagem semelhante a esta, vide O Número 1, mas acho que ele merece muito mais; aí, eu me detive na sua estatística em sua passagem meteórica pelo Imortal entre Janeiro de 1979 e Fevereiro do ano seguinte.

Foram 79 jogos de um total de 83 possíveis. Dos ausentes, dois o Tricolor colocou time completamente de reservas, há ainda um amistoso em Cascavel e apenas uma ausência com o time titular, não por acaso, uma derrota gremista para o Atlético Paranaense fora de casa. Resumindo: Manga sempre jogava.

Destes que participou, o Tricolor perdeu apenas sete jogos, isto é, 8% dos confrontos, ficando com uma média abaixo de 4% de gols sofridos e o dado mais relevante: em apenas quatro oportunidades o Imortal sofreu mais do que um gol nestes 79 em que ele foi o arqueiro. Excluindo duas goleadas anormais, um 4 a 1 (Torneio na Argentina) e outro, 3 a 0 (Campeonato Brasileiro em Piracicaba), a rotina aponta para 3% gols sofridos nos 77 jogos.

Ter Manga no gol, a chance de seu clube sair vencedor nas pelejas era muito grande.

Fica uma pergunta: Como que com esses números, o Grêmio de Manga, só ganhou o Gauchão? Pois é, são as armadilhas da vida, as mesmas que fizeram o Atlético Mineiro ser o melhor em todos os quesitos em 1977, saindo vice campeão sem perder uma única partida, porque não soube bater tiros livres diretos, contando com a complacência do árbitro da decisão que deixou a malandragem e banditismo são-paulino se sobreporem às regras do futebol.

Para mim, a falta de uma conquista mais expressiva não passou pelo desempenho de Manga no Imortal, mas por essa caixinha de surpresas que é o esporte bretão.

              https://www.gremiopedia.com/


2 comentários:

  1. É....um time tem no mínimo 11, e as vezes um treinador pra ajudar (ou atrapalhar hehe)

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  2. Verdade.Telê Santana, cheio de glórias (justificadamente), que eu reputo como o melhor (não o maior) treinador que passou pelo Grêmio, em 82 na Copa da Espanha, deixou Leão de fora e o Brasil perdeu especialmente, porque quando precisou de goleiro, não teve e caiu para a Itália.

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