Páginas

domingo, 17 de maio de 2020

Opinião



Revendo

Foi emocionante rever a decisão da Libertadores de 1983 que a RBS proporcionou esta tarde.

De cara, um detalhe sobressaiu, assim que terminou a decisão: jogo bom, passa rápido. Quando vi, acabou! Minha filha que viu pela primeira vez, concordou.

Outros detalhes: o mau estado do gramado, a violência de ambos os lados. Dos hermanos, uma constância, dos gremistas, o revés sofrido na partida de ida, onde o pau pegou feio em Montevidéu.

Também, a majestade do futebol de Tita, um jogador técnico, mas provido de garra e malícia na dose certa.

Renato, 21 anos incompletos, verde, imaturo, porém, já predestinado. O balão para dentro da área no gol de César é obra do repentino, do "lance tirado da cartola". 

Os dois centro avantes incompletos, contestáveis, na hora da onça beber água, não falharam. Entraram para a história do Imortal.

Enfim, uma tarde maravilhosa dentro deste isolamento que sofremos. 

Um belo cardápio para os 7 anos do nosso blog e os 162 anos da minha terra querida.

Parabéns, Santa Maria.


7 comentários:

  1. Bruxo.

    Ganhei de presente esta reprise. 35 anos. Mas confesso; pouco dei importância. A TV estava ligada, alguns lances eu vi, como o gol de empate dos uruguaios e o balão do Renato. O soco que ele deu num deles...e sua expulsão.

    Perguntei ao Gláucio pelo whats, que assistia ao jogo também sobre o gol tomado...caso não tivéssemos ganho este jogo, a falha da zaga ganharia a mesma proporção que um Bressan da vida ganhou por aqui? Você que viveu este jogo na época, o que diria hoje, numa situação hipotética como esta?

    ResponderExcluir
  2. Rodrigo
    Estava pensando sobre: a zaga do Grêmio era extremamente forte, mas em ambos os jogos da decisão, ela falhou feio. Veja o gol do Morena em Montevidéu.
    Foram erros pontuais, mas exatamente em decisão. Na próxima reprise, que será a decisão em Tóquio, ela se comportará muito bem, mesmo assim, no gol do Hamburgo, nova falha, desta vez do lateral esquerdo Paulo Cézar, que era bem inferior ao Casemiro.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Não duvido da força que tinha. Mas tivemos a sorte de campeão, vou dizer assim, hehe. Também muito necessária em decisões. A estrela.

      Sobre as falhas, credito elas a um suposto nervosismo. Primeira final do clube. Necessidade de se impor...e claro...aquela pauleira toda.

      Levantei este assunto apenas para fins filosóficos...Haha.

      Por isso digo, não achei justa a forma como Bressan saiu do Grêmio. Porque quando foi necessário, em 17, ele não falhou na final. Não era um ótimo jogador, e estava mal mesmo, deveria sair do time. Mas não do clube, pois sua saída fez com que Ramiro também saísse. Aí onde eu quero chegar. Até hoje não achamos substituto para o Ramiro.

      Assim como aconteceu com Bressan, o que impede de algo do tipo acontecer com Geromel ou Kannemann, qualquer outro, tendo em vista este ocorrido em 83?

      Excluir
  3. A queda em 2018 para o River, para mim, o maior responsável:a turma da arbitragem.
    Estava direcionada para beneficiar o clube argentino que foi garfado no ano anterior.
    Mas tudo isso cairia por terra, se o Armani não tivesse feito a diferença naquela bola do Éverton; 2 a 0 ali, adiós tia Chica.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Outro triste fato...aquele gol aberto...escancarado...ai gzuis...

      Excluir