Títulos transmutam Equívocos
Vendo de novo as conquistas dos clubes gaúchos (a do Inter, revi parcialmente), percebo que as conquistas sempre tem o poder de apagar os equívocos, dando a razão definitiva numa discussão que "a faixa está no peito, a taça no armário e a torcida comemorando"; frase de Nelson Olmedo no campeonato de 1977.
Antes de continuar, é imperioso deixar claro que é apenas uma opinião pessoal, sujeita a descontentamentos e contestações. Mas, vamos lá:
- O Inter bateu com autoridade o São Paulo no Morumbi, atuando com dois zagueiros. Na volta, o treinador resolveu colocar três zagueiros, sacando um dos volantes. O que se viu foi um time vulnerável, sofreu dois gols (antes, só tomara dois numa vitória de 3 a 2 na fase de grupos) e quase perdeu, decisão equivocada. Desconfio que a vitória seria relativamente fácil com a formação tática preservada. Aí vem a transmutação da minha manchete; isto virou mérito do comandante técnico; "uma grande sacada". Na prática, um salve-se quem puder de final de jogo desnecessário
- Já na decisão de Tóquio de 1983, mais uma vez ficou escancarada a diferença entre Casemiro e Paulo César Magalhães, este, o escolhido para a lateral esquerda. Ele fez uma partida descuidada, nervosa, muito diferente do também jovem, Paulo Roberto. As razões pela escolha, desconfio, não estiveram dentro das quatro linhas. Nada justificou a saída de Casemiro
Ficou para a história, o "estalo genial" de Abel e o aproveitamento de um lateral esquerdo promissor com passagens nas categorias de base da Seleção Brasileira.
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