Sampaoli
Colocar o nome do técnico argentino num blog que trata de assuntos do Grêmio tem a ver, já que se trata de um dos melhores treinadores dos últimos dois anos em gramados nacionais e sua performance serve de exemplo aos demais. Ou deveria servir de exemplo.
Tenho convicção que tanto o Santos de 2019, quanto este Atlético Mineiro, tem elencos medianos (sendo otimista) e só fizeram campanha pela cabeça e energia de Sampaoli.
Pegando o Galo e comparando com o Imortal, posição por posição, vejo que entrariam no Tricolor apenas Guilherme Arana, o venezuelano Savarino e Keno. Vanderlei, Orijuela, Geromel, Kannemann, Matheus Henrique e Lucas Silva são superiores a Éverson, Guga, Rever, Alonso, Jair e Franco. Sasha ou Diego Souza? Difícil, porque tem diferentes características. Talvez Nathan fosse efetivo no Grêmio; enfim, a diferença a favor do Atlético na pontuação, certamente não está nos "11", nem no banco, os reservas.
Sampaoli pegou dois elencos que, em tese, deveriam lutar por vaga na Libertadores e um só não foi campeão pela excepcional campanha do Flamengo e seu grande treinador, Jorge Jesus. Agora, no primeiro quarto de Brasileiro, já livra uma boa vantagem sobre o segundo, isso, com uma partida a menos.
Quem assistiu a Galo versus Vasco da Gama, seu primeiro tempo, em especial, testemunhou um time bater o oponente sem fazer força, uma goleada ao natural. As jogadas fluíam pelos lados do campo e pelo meio da defesa carioca. E não dá para dizer que é fruto de um trabalho solidificado ao longos dos anos. Aliás, como ocorreu com o Santos. Sampaoli está em Minas de Janeiro, apenas.
Assistir este Grêmio de 11 gols marcados em 11 jogos, de passes laterais, movimentação lenta, de poucos arremates a gol e em seguida, ver o Atlético Mineiro atuar, tem-se a impressão de se estar diante de um vídeo tape dos anos 70 e outro, um clássico da Champions League de 2020.
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