É Cultural
O Grêmio é a defesa menos vazada do certame. Este ano, esse dado é acrescido do time que menos foi derrotado, apenas 3 vezes. Se não empatasse tanto, para se ter uma ideia do estrago, trocando esses 13 resultados iguais por apenas 5 vitórias e 8 derrotas (totalizando 11 se somadas as reais), o Tricolor já teria lucro.
Eu tinha desconfiança (quase certeza) que saber se defender é algo antigo, estável, portanto, da cultura gremista de atuar.
Para não ficar só na memória, recorri a um levantamento que abriga o período entre 2006 (ano que voltou a disputar a Série A) até 2020/21. Aí, tive certeza que independente de nomes, o Grêmio sabe exercer a arte de defender.
Foram 15 edições levantadas; destas, cinco como a melhor defesa do certame, em quatro ficou entre a 2ª, 3ª ou 4ª melhor; nessas nove utilizou cinco treinadores (Mano, Roth, Renato, Luiz Felipe e Roger) e cinco goleiros (Saja, Victor, Grohe, Dida e Vanderlei).
Das cinco vezes como melhor:
Goleiros: Victor, uma, Dida, uma, Grohe, duas e Vanderlei, uma.
Treinadores: Roth, uma, Luxemburgo, uma, Renato, duas e Luiz Felipe, uma.
Se formos buscar mais atrás nos tempos de Carlos Froner e Sérgio Moacir, a tradição fica robustecida.
Parece que a dificuldade gremista é transformar esses números excelentes em vitórias; isso passa pelo famoso equilíbrio da equipe, ou seja, a aptidão para fazer gols.
Coincidência?
ResponderExcluirA ZH abre às 7 h de hoje com esta postagem:
https://gauchazh.clicrbs.com.br/esportes/gremio/noticia/2021/01/melhor-defesa-do-brasileirao-gremio-usou-nove-duplas-e-teve-maior-aproveitamento-sem-os-titulares-ckjt275a2007p019whwbjezfj.html