A Aridez do Banco
Quando se olha para o elenco do Grêmio; deste Grêmio que é superavitário, que revela e vende jovens promissores, que, se segundo se noticia, arrecadou meio bilhão de reais em transações para o exterior principalmente; não pode acreditar que o que isso reverteu para qualificar o plantel é um deserto absoluto, obra com a chancela do presidente e assinatura da Comissão Técnica (leia-se Renato).
O Tricolor vai para a decisão da Copa do Brasil manietado, pois ao olhar para o banco, perceberá que, ou não tem atleta bom ou não preparou os meninos da base, porque não há segurança alguma em qualquer troca de titulares, neste momento.
Mesmo que Luiz Fernando e Pinares tivessem condições legais para esse torneio, nem assim, os torcedores teriam as dúvidas amainadas, quanto ao sucesso desta dupla no time.
As esperanças recaem em Ferreira, como se ele carregasse praticamente só, o dom de reverter o quadro tenebroso que se avizinha.
Quem do banco poderia entrar no time com a mesma segurança do período em que se trocou Pedro Rocha por Fernandinho ou Éverton ou Michel por Jaílson, Maicon por Arthur, por exemplo?
A troca que Renato promoveu foi a mais discutível possível para o momento, vide Goleiro.
Criou mais um drama para o jogo da volta, isto é, manterá Paulo Victor?
PS: Luciano e Marinho saíram do Tricolor direto para o time titular de São Paulo e Santos; para o sucesso. Fica o questionamento: como estariam aqui? Talvez na mesma condição de Pinares e Churín, isto é, sempre sob o olhar de desconfiança (e chacota) da torcida.
Acho que nossa principal aridez é de ideias, Bruxo. Não temos jogadas, o repertório é zero. O Grêmio atual tem três jogadas: Bola aérea pro Diego Souza, bola pro Pepê/Ferreira resolver na individualidade ou ficar atrás e tentear um contra ataque.
ResponderExcluirNosso elenco se mostrou cheio de furos é verdade, mas dava pra fazer muito mais com esse grupo.
Eu testaria um meio com Lucas Silva, Darlan e Matheus Henrique jogando mais solto. Colocaria Vanderson na lateral direita. Trocaria Alisson por Ferreira. Mas já sabemos que no máximo ele vai colocar o Ferreira e talvez comece com Lucas Silva no lugar do Maicon se o nosso ex-jogador não tiver condições.
Lipatin
ResponderExcluirAí está o grande problema; chegar ao principal jogo da temporada, sem ter certeza de quem escalar.
Bruxo. Nem Marinho, nem Luciano fariam diferença aqui. Repito o que disse noutro blog: Diego Souza, quem diria, anotou seus gols. Quando municiado, e também quando não foi. Logo, Luciano não fez falta.
ResponderExcluirSobre o santista que ganhou o prêmio de Rei da América...nossa. Quando eu soube desta pérola, foi de cair os butiá do bolso. Me lembrei de Oliver Kahn, que ganhou de melhor jogador da copa de 2002... Para ver o nível que foi a Libertadores passada.
Marinho não nos serviu. E se aqui ficasse, não faria nada. Os pedidos para ter Ferreira em campo seriam os mesmos de hoje.
Não pode o Grêmio, não um clube com superávit depender de jogadores como estes que foram embora. Tão pouco, depender daqueles que ainda estão por aqui.
Rodrigo
ResponderExcluirO que fica desta postagem é a incapacidade do Grêmio formar um grupo, um elenco.
Bruxo, o problema é a incapacidade, e talvez até falta de coragem, para testar novas soluções. Lógico que existem carências, mas o plantel atual do Grêmio é bom. Clubes com recursos muito menores fizeram uma melhor temporada. Alguns aniquilaram o Grêmio no confronto direto.
ResponderExcluirPor exemplo, o meio é frágil defensivamente. Por que não testar um zagueiro de libero pra espetar o MH mais pra frente, e não depender do Maicon?
O sistema de articulação é deficiente? Por que não recuar o JP pra segundo volante e colocar o Pinares numa faixa adiantada mais proximo do Pepe?
As laterais sao insuficientes? Por que não dar cinco ou seis jogos pro Guilherme Guedes e pro Vanderson?
O lado direito ofensivo é um cemitério de jogadas? Por que não botar o Ferreira? Desde que o Alisson voltou foi isso aí, uma vitoria em 13 jogos. Coincidência?
Do que adianta jogar com estremas se os laterais não apoiam? O propósito do extrema (antigo ponta) é fazer dois um com o lateral. O time do Grêmio é todo desequilibrado pra comportar dois nas pontas que não tem feito a minima diferença. Tira um da frente e fecha no meio. Faz duas linhas de quatro. Ou até um 4-5-1.
O Geromel e o Kanneman juntos não fizeram 40% dos jogos do time na temporada. Isso tem um preço. Mas cabe ao técnico encontrar soluções.
Então, fraternalmente discordo, o Grêmio formou um elenco bom. Falta jóquei. As duas únicas posições carentes de verdade são um meia ofensivo pra fazer sombra, ou até desbancar de vez o JP, e um volante de qualidade pra substituir o Maicon.
O resto tem em casa. Goleiro e difícil acertar. Fica com esses dois aí ou promove o Breno pra ver qual é.
"Tira um da frente e fecha no meio"
ExcluirÉ o que venho falando desde antes de começarem os maus resultados.
Vinnie
ResponderExcluiré impossível que o pessoal de dentro do Grêmio não veja isso. Aí, o grande furo, falta de ousadia e indicações equivocadas.
Sobre goleiros, andei acompanhando jogos na Copinha e Brasileiro de sub alguma coisa e gostei demais de Adriel e um que tinha o nome + Chapecó, acho que é Vinicius. Acho melhores do que Brenno, mas uma coisa é a base, outra o profissional, promessas que não vingam e "medianos" que acertam quando sobem.
Acho que a questão não é enxergar ou não, e sim ter delegado pro treinador controle absoluto do futebol. Acho que o Romildo resolveu focar nas finanças de vez, ainda mais com esse ano conturbado, e nas obras do entorno do estádio.
ExcluirCom certeza foi uma estratégia deliberada pela qual se pagou um preço alto em 2020. Ja havia pagado em 2019.
Pode se respeitar a relação de confiança. Mas chegou o momento de intervir. Acho que nenhum treinador deveria ter essa liberdade toda.
Se lembrarmos, nos melhores momentos recentes do Grêmio, tinha um dirigente remunerado diferenciado, o Zanota. Depois que ele saiu, virou bagunça. O tal do Klaus não manteve o padrão. Todo o planejamento estratégico equivocado é resultado dessas mudanças. Antes o Grêmio havia perdido quase cinco anos com o Rui Costa, que é outro, que por onde vai, não ganha nada.
É de se pensar.
Quanto a goleiro, sempre cito o caso mais emblematico. O Daltro Menezes lançou o Taffarel com 19 anos no profissional do Inter. Quando o cara é bom, deslancha.
ExcluirNo Grêmio o Danrlei virou titular com 21 anos (não lembro quem o lançou, mas acho que foi o antecessor do Felipāo em 93). Antes teve o Emerson, que se não fosse a lesão, teria tido uma carreira de maior brilho.
Precisa colocar pra testar.
Vinnie
ResponderExcluirE o interessante no caso do Taffarel é que ele substituiu o Roberto Costa que vinha de duas conquistas consecutivas de Bola de Prata, Atlético Paranaense e Vasco (não sei se nessa ordem), mas que começou a falhar no Inter.
Mais recentemente, Alisson, goleiro do Liverpool.