Tem muito pouco para ser falado desta partida; o segundo tempo até foi bom, mas "bom" nesta altura do campeonato não serve. Demorei para postar, porque quis ouvir os comentaristas, em especial, os da Guaíba e eles desceram o pau no Diogo Barbosa no meio, no Cortez como quarto zagueiro, na manutenção de Alisson o tempo todo. Concordo em parte, pois já vi Mano Menezes escalar dois laterais direitos bem comuns em 2006 no primeiro Grenal e dois laterais esquerdos no jogo da volta no Beira-Rio e o Tricolor botou faixa no peito. Ou Tite que colocava o baixo Pedrinho (lateral direito reserva vindo do Pelotas) como terceiro zagueiro na virada do Século e ambos se deram bem. A diferença: houve treino antes. Então, em tese, nenhum absurdo as mexidas de Mancini; foram "a questão de hora errada" e isso, ele não percebeu.
O técnico gremista ajeitou o América, quando lá esteve e Marquinhos Santos manteve o que havia de bom. Resultado; um time mais fraco apresentou soluções que o Tricolor não terá até o final do Brasileiro. O primeiro tempo mostrou isso; forçou a falha do lado direito e ganhou uma penalidade aos 48 minutos do veterano Cortez. Penalidade infantil. 2 a 0 o que condenou o Grêmio a derrota, mesmo que melhorasse na etapa final.
Por que o título de Irreversível na postagem, se não está matematicamente rebaixado? Porque escalando o melhor Grêmio, o que está difícil, Mancini vencerá, no máximo, duas partidas, considerando o imponderável do futebol. São Paulo, Flamengo, Corinthians e Atlético Mineiro não são o Náutico ou Caxias.
Amanhã, mais calmo, vamos enumerar o grande número de equívocos que a instituição cometeu neste ano, porque, ainda que os anos anteriores demonstrassem um esgotamento do elenco e treinador (2019/20), chegar a esta situação caótica é obra de muita incompetência em série.
Caro Bruxo, não seja injusto! Não houve incompetência alguma. É preciso muita competência pra ser tão incompetente.
ResponderExcluirTem que fazer muita força para cair. Muita.
ExcluirLuis
ResponderExcluirVerdade! Triste realidade.
Escrevi hj as 02:00 do celular, mas acho que o comentário não entrou.
ResponderExcluirSono demorou a vir com a pancada da realidade que ontem me acertou em cheio.
Larguei da banda do Titanic. Com 10 minutos de jogo a ficha caiu.
Coomeçou com a escalação do imortal Alisson, agora de armador.
Espero que sirva de justa causa para demissão do Mancini. Se bem que seus superiores não tem estofo nenhum para isso.
E a gota d'água foi ver o Elias cobrindo lateral e os caras fazendo gol.
Vandersons, Rafinhas, Ruans, Barbosinhas e Cortezes da vida....Quando a gente fica escalando ora um ora outro e se vê que não sai nada....já era.
Chamava já o Lisca na Terça e começava a preparar a B em 2022.
E mandar embora um monte de nulidades que acabam jogando por estar no grupo.
Bruxo, vai ter muitos erros para enumerar, desde 2018 essa "bolha de soberba" começou.
Desculpe o atraso pela liberação dos comentários, estou bastante resfriado, os remédios são uma bomba, dá muito sono.
ExcluirComo disse o Luiz no comentário acima: tem que ter competência para ser tão incompetente.
Corrigindo, Luis...
ExcluirRapaz, não sou torcedor do Grêmio. Entretanto, gosto de ler seus textos por conter um alto grau de sensatez, sem partir para agressões comuns do futebol passional moderno. O que é preocupante nessa queda - se confirmada - é que a folha salarial do Grêmio é totalmente incompatível com uma série B, sem contar que é um elenco onde os principais jogadores passam dos 30 e poucos (ou 30 e muitos para alguns). Isso vai requerer uma habilidade muito grande da gestão tricolor, para renegociar contratos, renovar elenco e evitar o que ocorreu com o Cruzeiro. Sou palmeirense, e já estive nessa situação em duas ocasiões. Torço para que seu time se recupere, de preferência permanecendo na série A. Os rivais só são grandes quando são desafiados por outros tão grandes quanto o Grêmio de um passado recente. Boa sorte.
ResponderExcluirObrigado pelas palavras.
ResponderExcluirSe o futebol fosse só de intenções limpas,o Grêmio estaria numa situação de fazer história no âmbito brasileiro, revolucionando o jeito de gerir clubes. Não acredito que queira fazer isso.
O psicológico puxa pra baixo. Tem sido assim há bastante tempo. Essas outras equipes médias, mesmo com dificuldades, jogam com muito menos peso. Cair pra eles não significa um vexame histórico. Por isso a discussão perde sentido quando analisamos sobre o prisma técnico e tático, e de qualidade (ou falta de qualidade) das peças.
ResponderExcluirDito isso, algumas coisas que não entendo ainda:
-Insistência com o Alisson de armador
-Escalação do Vanderson (que segue comentando os mesmos erros de posicionamento)
-Escalação do Juan fora de posição (já é limitado no lado dele)
-Execração pública do JP, que se não é craque, quando entra quase sempre traz um mínimo de lucidez pro meio-campo ofensivo - considero no universo da pobreza técnica atual
-Nehhuma tentativa sequer de trocar o famigerado 4-2-3-1
-Insistência com o Ferreira
-Não testarem o Pedro Lucas
-A incapacidade de compactar o time defensivamente com mais de um mês de treinos - será que é tão difícil encurtar o espaço entre as linhas, proteger a defesa das jogadas de flanco do adversário?
Vinnie
ExcluirO psicológico é muito importante, mas no caso do Grêmio não é só(esclarecendo, você não escreveu isso), veja que há observações suas, técnicas (Alisson, Vanderson, Ruan...e táticas abrir mão do 4-2-3-1), a questão é de gerenciamento de vestiário e a caneta que contrata.
Cuca salvou o Fluminense colocando jogadores que não estavam recebendo chances. Sei que já caímos, mas pra preparar para a Série B é melhor dar rodagem a jogadores menos utilizados, por exemplo, Gui Guedes, Fernando Henrique, Bobsin, Pedro Lucas, Varela...mas pra isso tem que tirar a pressão pelo resultado, senão vamos afundar esses garotos nessa agonia que o time todo anda sentindo!
ResponderExcluirEssa é a maior preocupação para o momento; há uma safra na base que não houve antes; eu me refiro a quantidade de bons valores, nenhum super craque, mas capazes de formar um elenco competitivo.
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