Páginas

sexta-feira, 18 de março de 2022

Opinião

 


 

Um Clássico dos Céus para um Homem de Sorte

 

A sorte e a competência, geralmente, andam juntas. Já se viu torcedor creditar ao (bom) destino aquilo que foi fruto de um trabalho consistente, vitorioso, ou seja, em alguns momentos, esses dois atributos se confundem. Mais tarde, a carreira se encarrega de separá-los, deixando à vista, a nudez da carreira do profissional.  

Roger é assim; está sujeito ao rótulo "homem de sorte", porque, muito jovem (46 anos) tem em sua biografia passagens por clubes que muito treinador com extensa carreira, apenas sonha. Estão alinhados Grêmio, Palmeiras, Bahia, Atlético Mineiro e Fluminense, além de Juventude, sua primeira experiência em 2014. Aí, tudo leva a pensar - bom! o cara deve estar tapado de faixas para ter um currículo desses. - Pois é! dois campeonatos baianos e um mineiro. Esta é a realidade. Lucky Man.

Para demonstrar que, realmente tem sorte, o treinador voltando ao Grêmio, teve um teste de fogo, um Grenal, que é para  torcedor Tricolor não esquecer pelo vexame do vareio sofrido, por muitas décadas; eis que em pequeno espaço de tempo, o destino, sempre ele, proporciona ao técnico a chance de redenção, de passar uma borracha, de deletar o clássico 345 e produzir uma fotografia mais recente e feliz à Nação azul.

Sem essa oportunidade de ouro, 2022 seria de uma lembrança incômoda e renitente para ele e a instituição, aí incluída a massa torcedora. No entanto, para isso, não dá para passar essa chance de levantar, dar a volta por cima, depois de sacudir toda a poeira do Grenal, como escreveu o poeta e jornalista Paulo Vanzolini.

  

Nenhum comentário:

Postar um comentário