Rematada Inconsequência
Tem-se que olhar a atual situação do Grêmio com muita preocupação. O que se observa é uma leviandade com a instituição (dentro dela, com os torcedores). É uma completa irresponsabilidade deixar o futebol nas mãos dos que estão segurando o timão do departamento. Duvidam? pois bem, vejam:
- Que clube tem mais dificuldade para agregar reforços ao time principal, Atlético Mineiro e seus muitos craques ou um rebaixado, onde nada funcionou? A lógica indica o primeiro (corrigi), o Galo vai ter que trazer jogadores raros, já o Grêmio, não deveria ter essa preocupação. No entanto, os "reforços" gremistas não são sequer primeiras alternativas de banco (Orejuela já foi, Benitez e Janderson são assistentes privilegiados das partidas)
- Quem pode acreditar no teatro da "manutenção do que está certo", ficando Mancini para logo ali, dispensá-lo, pagando uma fortuna e vê-lo disputar a Libertadores pelo América MG, que se mostrou um clube se auto-estima alguma, recontratando quem lhe virou a cara no meio do Brasileiro?
- Quem ouviu a entrevista do vice de futebol ontem teve certeza que acionaram o "repeat", a mesma lenga-lenga que não gosta de mimimi; variou apenas o "não vai cair" pelo "vai subir". A crítica aos jogadores segue impávida, o que deverá minar o vestiário
- Pior que incompetência é esta mortal associação: incompetência + soberba. Aquela que vitimou a Swat Vermelha em 2016. O pensamento de "clube grande não cai, estamos fora do Z-4 e tem um turno inteiro pela frente, então vamos colocar 'um dos nossos' como técnico, afinal, é trabalho para um cone". O final, sabemos
- Associando ao tópico de cima: "O Grêmio vai subir, nem que seja em quarto lugar, então, vamos chamar o Thaciano, Guilherme, Edílson. Esse pessoal que é da gente, não tem que ficar com mimimi, ouvindo os "manés torcedores" que se acham, dando pitacos no futebol
- Para exemplificar o descontrole: Rodrigo, lateral do Mirassol, vinha jogando; destacou-se inclusive contra o Grêmio; vai ficar atrás de Edílson e Rodrigues? Foi equívoco ou o quê a sua contratação?
- Encerrando por hoje, a relação da direção de futebol com o Roger parece ser a de um tênis ou sapato com os cadarços frouxos; ninguém cobra nada. Uma hora o calçado sai do pé no meio da caminhada e o estrago está feito. Vide Tiago Nunes
Sem uma revolução, isto é, na sua melhor definição que é ruptura, o Grêmio não sobe. A Direção tem que colocar como prioritário o CLUBE.
Duas coisas mostram um replay do desastroso ano passado: o Grêmio perde pontos para times fracos(e na série B, teoricamente, todos são mais fracos) e a arbitragem continuar a prejudicar. Sobre o VAR insisto: a decisão de acioná-lo não pode ficar com a arbitragem(quer seja o árbitro principal ou o do VAR). A decisão tem que ser dos times nos moldes do que acontece no Vôlei e no Tênis. Monta-se um estrutura cara para o VAR(equipamentos, funcionários e árbitro) para não ser usado! A minha sugestão continua sendo 2 pedidos de "revisão"(desafio) em cada tempo por time. Se a revisão proceder mantém-se o direito a dois pedidos. Caso não proceda "gasta-se" um pedido. Não é complicado, falta é vontade!
ResponderExcluirJoão
ResponderExcluirPerfeito! Resolveria até as reclamações improcedentes, aquela gritaria e mãos levantadas por qualquer lance, pois estariam gastando o pedido inutilmente.
Sobre ontem, o mínimo era revisar no var o choque que abriu o supercílio do Ricardinho.
Mais um vexame pra lista. O Grêmio vive um eterno retorno dos mesmos erros. E a engrenagem emperrada que faz os erros se repetirem é a direção.
ResponderExcluirTer mantido o Macini e o grupo pós rebaixamento já era motivo pra todo mundo ser corrido do clube, un atestado máximo de incompetência. O Abrahao já deveria ter vazado junto com o Mancini.
Seguimos, já fazem anos, nesse pseudoplanejamento a moda louca. Fomos rebaixados e os mandatários seguem achando que estão no caminho certo. As críticas pra direção são repetitivas por que já estamos faz muito tempo vendo a mesma história.
Sobre o time eu tava dando uma colher de chá pro Roger. Mas agora que ele já teve mais tempo pra trabalhar não dá pra ver o Grêmio passar dois jogos, contra Ponte e ontem contra a Chape, sem conseguir produzir nada ofensivamente. Ontem o Roger fez até as mesmas substituições. Chamar o Edilson ainda fora de forma e sem ritmo pra resolver mostra muito o tamanho do nosso buraco. Ferreira e Campaz foram nulos nas pontas. Como falamos por aqui durante a semana o meio precisa de mais criatividade. Acho que o retorno do Diego Souza e a provável entrada do Elkeson vão melhorar nosso ataque, mas do jeito que está não adianta ter um "matador" se a bola não vai chegar nele. O Roger precisa rever suas escolhas e suas táticas do meio pra frente, já ficou mais do que claro que o ataque não está funcionando.
Meu maior medo sobre Edilson, Guilherme e Thaciano é pro futuro. Eles virem e corresponderem agora na série B é o "esperado", se bem que ainda podemos ser surpreendidos negativamente ainda. O problema é que ainda podem ganhar contratos longos e vermos mais um filme se repetir com jogador insuficiente e/ou semiaposentado encostado no clube.
Essa série B vai ser longa...
Lipatin
ExcluirExatemente. Sobre o teu último parágrafo;por isso, a minha frase de encerramento. Tem muita coisa errada. Não é só incompetência, tem algo de podre.
Eu escrevi após o jogo com a Ponte que as partidas em casa seriam mais difíceis devido as retrancas dos adversários
ResponderExcluirjá que o Grêmio tem um um time desqualificado tecnicamente.
Pq Benites foi arquivado?
Pq toda lesão muscular no Grêmio leva séculos para curar? Vide Nicolas.
Até quando terrenos que aguentar o falador de merdas do Denis Abraão?
Carlos
ResponderExcluirAgora é a hora da mudança. Ano passado ficaram enrolando nas primeiras rodadas e não tiveram capacidade de reverter.
Roger é bom treinador ... para a imprensa.
Outra coisa que chama a atenção: o fraco desempenho do Bitelo nas partidas recentes.
ResponderExcluirJoão
ResponderExcluirEu sei que sou minoria, mas dos 4, o Bitello é o mais fraco (Sarará, Bobsin e FH).
Concordo. Incompreensível a dispensa do Bobsin.
ExcluirJoão
ExcluirSe fosse só o Bobsin sem ganhar chances, até dá para dizer que é um fato isolado, mas e os demais juniores do setor?
Quantas chances deram para os "forasteiros"?
Depois do desespero de 2004/2005, eu achava que o clube tinha evoluído e que nunca mais viveríamos tempos assim, mas estamos aqui. Lá atrás pelo menos tinha a desculpa do clube estar quase falido. O Grêmio atual -diferente de todos os outros grandes que caíram- tem dinheiro, mas tem a incrível incompetência de contratar errado em todas as áreas do clube, de dirigentes a jogadores e técnicos. Oremos.
ResponderExcluirRoberto
ResponderExcluirEu também. Na minha cabeça, algo sepultado, sem volta. Agora aparece isso tudo de novo.
Pois eu continuo achando que tem algo mai$ por tra$ di$$o tudo....difícil provar ma$...que tem...i$$o tem.
ResponderExcluirAndré
ResponderExcluirPor isso a minha frase de fechamento do texto: a prioridade deve ser o Grêmio.
Pior do que o jogo - e fui ao vivo assistir - foram as entrevistas. É aquele situação desoladora onde tu vê os jogadores, vê as convicções de esquema do treinador, e vê o diretor de futebol, e conclui que "está tudo errado". Não vejo luz no fim do túnel. Quando tudo está mal, a culpa é do dirigente máximo. Mas Romildo não sairá nesse ano. E não vejo nele capacidade para escolher um bom diretor de futebol. Pelo menos, não enquanto ainda há (?) tempo de alterar a situação que está posta.
ResponderExcluirTeddy
ResponderExcluirCompartilho o mesmo sentimento. Desânimo geral; por isso, o termo revolução e seu significado máximo: ruptura.
Sem chutar esse vice, não vai. E ele é o primeiro, já que o regime é presidencial.