O Messianismo Gremista
Esta é a terceira postagem de um trio que me surgiu ao mesmo tempo (Roger, Vice de Futebol e Renato). Precisava escrever sobre estes temas como se eles fossem para me exorcizar, especialmente o de ontem. Até me dá vontade de prosseguir no tema: estou ao lado dos muitos que discordaram do discurso que "disputar a Série B era diferente", que exigia "ser pragmático" e outras bobagens. Na verdade, o Grêmio detentor da maior folha, de estar com os salários em dia, era para ser um Palmeiras jogando a Sulamericana, um Bayern München disputando a Copa da UEFA, mas não; "a Série B exigia sofrência". Paciência! essa turma já saltou da barca como diria o filósofo D'Alessandro. Felizmente.
O Grêmio vai subir daqui a três, quatro rodadas, o que é excelente, porém, caindo numa armadilha que se monta a médio prazo, qual seja, a de acreditar que com Renato o time vai ser competitivo. O eterno ídolo veio pedindo quase todas as chaves do clube e eu não conheço sucesso de uma instituição esportiva que tenha uma única cabeça decidindo; nem o Furacão de Petraglia se sustenta ou tira o máximo das experiências com esse perfil.
Este monumento que completa 119 anos hoje, que é a maior torcida fora do eixo Rio-São Paulo, não vai ser competitivo, se pensar que uma única peça da engrenagem pode mover o todo com excelência. Vai ficar no meio do caminho, com certeza.
Se os novos dirigentes tiverem a cabeça arejada, no final do ano deverão buscar uma solução completa para o futebol, mesmo que boa parte da torcida clame pela permanência do atual treinador.
A dose saudável de utilizar Renato se esgota em 31 de Dezembro deste ano.
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