Três Anúncios para um Crime
Sei que alguns poderão dizer: bruxo, todo mundo já passou por isso; nenhuma novidade! acontece toda hora. Certo, mas eu vou relatar a minha experiência deste Domingo, deste Inter versus Caxias para a mais que óbvia conclusão, lá no final do texto.
Decorriam 37 minutos, quando o primeiro susto (ou crime) quase se perpetrou: escanteio batido da esquerda, Vitão sobe, desvia com a cabeça e o goleiro Bruno e eu, tiramos com os olhos aquela que seria a bola salvadora da classificação vermelha. Segundos antes, tinha a certeza que a decisão iria para os tiros livres. Era um desejo e muita, muita esperança de secador.
Aos 47 minutos e 30 segundos, Pedro Cuiabá, igualmente, de cabeça, acertou a trave colorada, isto é, centímetros do espaço que conduziria a pelota para as redes de Keiller. Pensei: foi-se a bola do jogo, o Caxias vai lamentar a vida toda, se não ganhar nas cobranças.
Passado meio minuto, Pedro Henrique avança na raça, ingressa na área serrana e pifa o menino Estêvão. Quando ele arrematou, confesso que vi a bola dentro do arco caxiense. Ela já estava na linha de fundo, o goleiro estirado ao chão e os atletas do Inter com as mãos nas suas cabeças e eu seguia não acreditando no gol perdido. Eu e aquele comentarista que deve ter arrancado alguns fios de cabelo, lamentando a perda da classificação no tempo regular.
Agora, a minha conclusão: Se a bola de Vitão (ou de Estêvão) tivesse entrado, qual seria o discurso e o texto da mídia gaúcha. Seria assim tão ácida como está ocorrendo? Duvido. O que vale é bola na rede; agem com a mesma visão dos torcedores.
E as ameaças dos vândalos aos familiares do presidente colorado? Triste! Isto não é futebol.
Bruxo,
ResponderExcluirtorcedor possui uma percepção, uma sensibilidade, que às vezes se revela espantosa.
Segundo minuto de acréscimo, no primeiro tempo; Thauan Lara tenta um drible, na meia-esquerda do ataque colorado. Perde a bola!
Olho para o meu irmão e sentencio: tomamos o gol de empate. Ele me olha e ri. "Acho que não!"
Bola no pé de Jean Dias, na esquerda de ataque do Caxias; uma gingada, Baralhas vira de costas. Jean Dias cruza alto, na medida para Eron, que de cabeça coloca a bola no canto esquerdo.
Ali, senti o cutuco que o colorado estava fora da final. É intuitivo!
Sobre as ameaças a jogadores, dirigentes ou seja lá quem for: caso de processo. Simples! Mão dura da Justiça. Sem subterfúgios!
Olhemos para o país todo. Quando foram aplicadas punições adequadas aos clubes e pseudo torcedores?
ExcluirO colorado jogou em condições de sair vitorioso. Porém o torcedor não vê isso. Pra ele só interessa uma coisa.
Quando o jornalismo irá fazer sua "mea culpa"?
Arih
Tu tens razão, Arih. Esse é o "pecado" das autoridades que conduzem o esporte futebol.
ExcluirJornalismo fazer o mea culpa? Segundo eles, são os formadores de opinião, portanto...
Vou te relembrar um caso, que parecia que os problemas se encerrariam ali: caso Aranha.
Quando saiu a punição, lembro-me bem, o presidente do Grêmio foi enfático ao afirmar que se o Grêmio estava sendo punido para definitivamente acabar os problemas extracampo, estava muito bom.
É lógico que ele sabia que nada seria modificado, porque há inúmeras maneiras de tangenciar as leis. Sempre há alguma maneira de tirar a culpa de quem tem culpa.
O que vimos, depois? Absolutamente uma regressão nas punições. Ninguém mais foi punido, duramente. Era uma cestinha básica e estava paga a pena.
O que todos esperávamos depois dos fatos envolvendo a torcedora? Que a pena fosse ficando mais e mais pesada, contra quem comete o delito. Aquele dela e outros cometidos depois.
Teve o caso da pedrada em Villasanti. O que ocorreu? Pois é!
Não sei como ficou a punição imposta pela CBF, com perda de mando de campo, naqueles eventos da torcida do Grêmio contra o Cruzeiro, em 2022, na Arena.
Continua a perda dos mandos a ser cumprida em 2023? Ou virou em multa?
E agora, os eventos do Beira-Rio, contra o Caxias?
Sou radical, nesse sentido: punição dura, sem jogar o Gauchão de 2024, no estádio.
É claro que não ocorrerá nada disso.
Certamente, os torcedores envolvidos terão que se justificar na justiça, mas...
Vamos em frente!
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirAlvi
ExcluirFalta a mão justa e pesada; mas, veja que contra o Grêmio, ela, a justiça, tem olhos de lince.
Bruxo! Lembra da tijolada no vilassanti? O presidente Barcelos atacou a imprensa....generalizou a coisa, " erro crasso".
ResponderExcluirTem enes casos de ambos os lados e de outros não comentados onde as manchetes foram momentâneas, esquecidas, inclusive envolvendo mortes. Estou vendo o país como um todo e não só um lado conveniente.
ExcluirJustamente por serem "formadores de opinião" dos que não possuem cérebro é que chegamos a casos assim.
ExcluirNestes dias vi um "jornalista" falando de um jogador do Grêmio ao ponto de proferir palavrões. Muitos falaram alguma coisa as vezes extrapolando. O que ocorreu na semi do tricolor? Vaias. Realmente são formadores de opinião (para o bem e mais frequentemente, para o mal).
Verdade! Adiou uma partida com a massa dentro do estádio. E não lembro de pena adequada.
ExcluirA torcida tem que saber filtrar. Há tempos que uma meia dúzia de jornalistas deitam e rolam, sem o menor compromisso com a veracidade dos fatos.
ExcluirSaiu errado. O segundo Anônimo era para ter saído como tréplica ao Alvirubro. Ajusta aí Bruxo.
ExcluirArih
A CBF alterou o protocolo de combate ao uso de sinalizadores nos estádios. A medida já será válida para o Brasileirão 2023.
ResponderExcluirA arbitragem cumprirá protocolo de 3 passos. CONFIRA:
1 - Aviso sonoro e visual no telão;
2 - Caso continue aceso, o jogo será paralisado momentaneamente;
3 - Caso continue, o jogo será suspenso definitivamente.
E o torcedor que transportou o sinalizador?
ExcluirE o clube que não realizou vistoria e permitiu a entrada?
...
Arih
Perfeito, Arih!
ExcluirPor que já não definem as punições pela suspensão definitiva? Ah, já sei! Temos que avaliar em que situação houve a paralisação.
ResponderExcluirPode dar certo? É claro que não!