Opinião

Dezenove Clubes do Brasileirão baterão no Teto 

Errei quando não postei nada sobre os 120 anos do nosso Imortal, ontem. "Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa", como diria o poeta. O Grêmio tem uma história maravilhosa que merece todas as homenagens pela data marcante. O momento de irritação me fez cometer essa grosseria. Não será uma fase atrapalhada que irá empanar o brilho de nosso clube. Parabéns, Grêmio.

Dito isso, vamos ao título; dois cronistas colorados que não saíram do armário (como se nós não soubéssemos o time do coração deles), exemplos da relação desleal e desonesta com o leitor, relação essa que, na arrancada, dá direito de desconfiar dos textos. Se começa desonesta, por que acreditar em suas palavras, em seus textos? 

Bom, é a história do Tricolor bater no teto. Discordo, pois não temos a devida noção deste grupo nas mãos de um treinador mais bem preparado para comandar um instituição do tamanho do nosso clube.

Se a conclusão vem do fato de não alcançar o título pela excepcional (até agora) campanha do Glorioso, então, obviamente, os demais 19 concorrentes bateram ou baterão no teto neste Brasileiro.

Olho para participantes sabidamente mais limitados em todos os sentidos, mais o agravante de estarem em mais de uma competição, se dando bem e a comparação inevitável com a campanha gremista, dá para deduzir com boa chance de acertar:

a) que o Grêmio não extrai do elenco o melhor dele

b) mesmo com essas limitações, ele está no G4, o que denota que o grupo tem qualidade para fazer frente a 16, 17 times deste certame, ainda que as contratações recentes, não se justificaram até o presente

c) a conclusão equivocada de que bateu no teto, no meu  entendimento, desconsidera que más jornadas fora de casa poderiam ter sido evitadas nos confrontos contra Goiás, Vasco da Gama, Santos e até um enfrentamento mais equilibrado diante do Bragantino

d) se os tropeços gremistas fossem exclusivamente, diante dos primeiros colocados, aí sim, com certeza, daria para se ter a real possibilidade máxima do grupo e comissão técnica. Não é o caso. Não vencer estes do rodapé da tabela, não tem a ver com a (falta de) qualidade do time, mas da má distribuição em campo e a quase permanente apatia, que é traduzida pelo técnico (maior  responsável) na frase "deu mole", sem nunca, após este diagnóstico, atacar o problema

Então, o teto efetivo do Tricolor só poderia/poderá ser conhecido, se no timão desta esquadra estivesse um treinador atualizado com mais comprometimento com a profissão.

Renato tem boa parcela nesta turvidão que assola principalmente, os jornalistas "isentos" que vestem vermelho por baixo dos panos.

Eles não enxergam ou é interessante vender essa ideia sobre o desempenho azul.