A Vida como Ela é - Segunda Parte
Irônica, repito, assim como na crônica anterior. Observem:
- Alisson, Luciano e Rafinha são campeões da Copa do Brasil pelo São Paulo
- David Braz, Thiago Santos e Diogo Barbosa são campeões da Libertadores da América pelo Fluminense
Pergunto: A torcida estava errada, quando pedia a saída desse sexteto? Nelson Rodrigues (aliás, torcedor doente do Fluminense) afirmou que toda a unanimidade é burra, porém, será que a gente encontra gremistas que defenderam um ou alguns dos nomes citados quando vestiam a Tricolor? Pode ser, mas são minoria.
E o que dizer do lateral Pará que decidiu três Libertadores, duas pelo Santos, outra pelo Flamengo e botou faixa em duas dessas decisões? Ou Adriano Gabiru que fez o gol mais importante da história do Coirmão?
Ainda que seja um mérito fantástico este tipo de conquista, a biografia de cada atleta deve ser mensurada também pelos detalhes que levaram o jogador a levantar o caneco.
Com certeza, o futebol está repleto de exemplos como esses desta postagem. Irônicos e vingativos exemplos.
E pensar que o Diogo Barbosa quase coloca água no chop ao perder o gol (feito praticamente) do título no final do segundo tempo. Ainda bem que tinha o John Kennedy. A torcida não tava errada.
ResponderExcluirO futebol, como metáfora da vida, tá cheio dessas contradições. Nos também ganhamos uma Libertadores com jogada decisiva do Jael e do Cícero, jogadores que ninguém queria em time grande. O vento sopra pros dois lados também.
Bela crônica, Bruxo.
PS - Mas eu tava certo quanto ao David Braz. Quem vê Bruno Alves e Univi agora sente falta do Braz. Ele teria sido muito útil ainda pra grupo. Até pelo perfil sanguíneo. Só que no Fluminense tem cobrança. No Grêmio se acomodam.
Vinnie
ResponderExcluirDos zagueiros rodados que vieram, Braz era aceitável.
Em 1996, o contestadíssimo Aílton meteu um balaço de fora da área e nos deu o segundo título do modorrão (quando ainda não era modorrão).
ResponderExcluirPor eu ser muito pequeno eu não posso afirmar aqui os motivos das tais críticas direcionadas ao herói gremista daquele dia 15 de dezembro. E foi neste dia, foi aquele gol do Aílton que me fez chorar de alegria pela primeira vez.
Em tempo: não estou colocando Aílton na mesma frase, ou prateleira dos demais atletas citados no teu texto, Bruxo.
O futebol realmente é uma caixinha de surpresa, um tipo de piada irônica mesmo. Mas no final, para o torcedor fanático, o que gruda na na memória e na retina são apenas os bons momentos.
Os supracitados pelo amigo para nós não fedem e não cheiram mesmo, foram tarde, mas talvez, para os torcedores do Fluminense serão lembrados para sempre, do mesmo modo que muitos torcedores mais novos do Grêmio se lembrarão do Cícero e do Jael.
É a vida como ela é.
Rodrigo
Rodrigo
ResponderExcluirO caso do Aílton se aproxima (não é igual, lógico) do de Gabiru.