Grêmio joga bem, mas fica no 0 X 0
Hoje o que temos a lamentar foi o placar. O time se comportou bem nos três setores. A defesa não teve dificuldades; inclusive aqueles sobressaltos de partidas semelhantes a esta, não se fizeram presentes.
O meio manteve o mesmo padrão com muita dedicação e proteção à zaga. A boa surpresa foi a produção ofensiva (incoerência? o placar ficou em branco); sei que é difícil tratar de injustiça, mas foi o que se viu. Kléber concluiu como deveria no primeiro tempo; mérito do excelente Marcelo Lomba. Vargas também fez boa jornada na primeira fase. Barcos esteve muito bem na etapa complementar, exigindo bastante do goleiro adversário, a bola teimou em não entrar. Na principal chance, a trave salvou o arco dos baianos.
Renato mexeu bem, retirando um Alex Telles cansado e Ramiro + Riveros, estes dois para tornar a equipe mais ofensiva, pois entraram Elano e Zé Roberto. Wendell ingressou na lateral esquerda.
Gostei do time, não gostei do placar, obviamente. O maior destaque individual foi Moisés, jogando bem pela primeira vez. Surge uma grande sombra para Pará. Souza também merece destaque.
O recente retrospecto de uma vitória nas últimas oito partidas, pode preocupar, mas se o Grêmio como um todo, direção, comissão técnica, time e torcida, entenderem que o jogo do ano é o de quarta-feira, a estatística não entrará em campo. Dificilmente, se repetir a produção ofensiva de hoje, não conseguirá a classificação diante dos paranaenses.
Um empate curiosamente, auspicioso.
Bruxo
ResponderExcluirO adversário, dentro da Arena, com quase 20 mil torcedores, era só o Bahia. Time muito fraco, onde destacam-se o técnico Cristóvão Borges, o goleiro Marcelo Lomba e o atacante Fernandão.
O Grêmio jogou melhor, mas não chegou à vitória outra vez. Nas últimas 8 partidas, apenas uma vitória. Nas últimas 4 partidas, nenhum gol. São quase 400 minutos sem marcar. Muito tempo para um time do tamanho do Grêmio. Hoje, devido à qualidade do adversário, criou inúmeras chances, 17 escanteios, bola na trave, chutes de Barcos à queima roupa, chances e mais chances desperdiçadas e defesas de Marcelo Lomba.
Acho que demorou todo o tempo do mundo o Renato para entender que Elano e Zé Roberto não poderiam entrar no time na metade do 2º tempo. Deveriam, ao menos, ter iniciado o 2º tempo. Apesar do resultado é vice-líder. Verdade! Entretanto, o Bahia deveria ter sido patrolado.
Alvirubro!
ResponderExcluirO Grêmio melhorou em relação a ele próprio. O Criciúma, por exemplo, é da mesma turma do Bahia ou pior; a postura do Tricolor foi outra. Com relação aos ingressos de Zé Roberto e Elano; acho que um deveria entrar no intervalo. Os dois juntos era um risco para o meio que não está acostumado com dois meias.
Pois Bruxo, de volta após um tempo fora... Nos últimos 40 dias só consegui acompanhar o jogo contra o Botafogo, de resto só via os gols e eventualmente os melhores momentos. Dá pra dizer que pouco mudou na forma de jogar desde então, apesar da mudança de esquema. Seguimos jogando por 1 ou 2 bolas (apesar de hoje termos conseguido criar um pouco mais, sem efetividade).
ResponderExcluirApesar disso, não vejo o porque da terra arrasada que muitos torcedores voltaram(!) a fazer... Pra um time que muitos temiam lutar para não cair, o trabalho do treinador, mesmo que com erros, tem que ser aplaudido.
Como vinha acompanhando de longe, pude ver a oscilação do 'humor' do torcedor em geral. Há algumas semanas atrás o treinador de 2014 era o Renato e fim de papo. Hoje NÃO é o Renato e fim de papo... E assim vamos andando, tentando ficar no meio do caminho, afinal, se o Grêmio ganhar quarta não vai estar tudo bem...
Nosso negócio em 2013 é focar na Copa do Brasil e quarta temos decisão. Se passarmos, o título ficará mais próximo. Cabe ao Renato e à direção administrarem o momento, mas não perder o foco. 2014, sinceramente, para mim começará após o término das competições em andamento (é claro que em termos de contratação o trabalho deve começar antes, me refiro mais a renovação de jogadores e técnico). Acho que 2012 deve servir de lição.
Grande Guilherme!
ResponderExcluirAlgumas considerações nestes 40 dias de tua ausência:
- O Grêmio piorou. O que era novidade, deixou de ser. Os adversários bloquearam os lados do campo e o Barcos está em má fase
- A resistência do Renato em buscar outras soluções, atrasou a equipe e comprometeu uma possibilidade de fazer frente ao Cruzeiro
- Se analisarmos o que alguns preconizavam os entendidos, o Grêmio está muito bem. Para nós que achávamos que ele era candidato ao título, a decepção é uma realidade, mas nada que não possa ser superada pela conquista da vaga, um título na CB e a formação de uma boa base para o ano que vem
faltou uma vírgula: ... o que alguns preconizavam, os entendidos...
ExcluirBuenas amigos e saudações especial para o Guilherme, está de volta camarada? Como foi a viagem?
ResponderExcluirSobre o Grêmio, TODOS OS MÉRITOS devem ser dados ao Renato que descobriu um time e uma forma de jogar, o resultado está aí para desancar aqueles que vaticinaram uma briga contra o descenso. Mas o futebol é dinâmico, o time precisa evoluir e continuar achando soluções. Aí a minha birra com o Renato que parece gostar do jogador marginalizado, tem uma necessidade enorme, tão grande quanto o ego, que por vezes o impede de conviver com outras estrelas. A entrada de um meia no intervalo era algo óbvio. Renato preferiu manter o mesmo time, depois de quase 70 min jogados parece ter percebido que repetir a mesma coisa e esperar resultados diversos era demais (e tem gente que acha que se continuasse igual o resultado seria diferente...). Era tarde demais. Foi tarde para o jogo, mas talvez leve Renato a pensar alternativas, enfim, os próximos jogos serão reveladores.
PJ!
ResponderExcluirAcho a entrada do Zé Roberto sintomática. Não sei se será desde o início, mas é certo que o nosso camisa 10 enfrentará o Furacão. Será noite de Copa do Mundo.
Bela análise bruxo, o segundo parágrafo descreve tudo o que pensei do jogo (mesmo sem assistir, apenas ouvindo e depois vendo o compacto).
ResponderExcluirSó não acho que o time tenha melhorado com as entradas de Elano e Zé Roberto, pelo contrário, após a entrada deste, não houveram mais chances (não que seja culpa só dele).
Verdade, Gláucio!
ResponderExcluirA entrada do Elano mostrou algo que é dele, o chute frontal (ou a possibilidade dele).
Zé Roberto não teve tempo. O que houve foi um "frisson" e um desejo nosso do tipo "agora a coisa vai". Na prática, muito pouco.