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quinta-feira, 19 de junho de 2014

Na Copa



Profissão: Centro-avante

Tenho visto poucos jogos da Copa na íntegra; um pedaço de um, um pedaço maior de outro, vários pedacinhos da maioria. Cheguei a ficar entusiasmado com algumas atuações individuais como as de Oscar na estreia brasileira, os poucos minutos de Drogba (Costa do Marfim), James Rodríguez da Colômbia, mais recentemente, Ochoa, goleiro do México, além de Robben e Van Persie da Holanda.

Alguns, já na rodada seguinte, não confirmaram a primeira impressão, caso de Oscar e de certa forma, o descontado Didier Drogba; mas esta segunda amostragem, revelou a recuperação fantástica de Luiz Alberto Suárez, camisa 9 do Uruguai, recém saído de uma mesa de cirurgia.

Suárez precisou de dois lances, dois passes para mostrar a excelência de seu futebol. Autêntico centro-avante, materializou as sábias palavras do treinador Oto Martins Glória, de saudosa memória; dizia o mestre: é preciso conhecer a rotina do lugar.

Luiz Suárez conhece como poucos, os mistérios que levam ao caminho do gol.

 Inglaterra e Uruguai foram iguais na aplicação, na entrega, na valorização da busca pela posse de bola, mas havia entre eles, uma grande diferença, e amigos, ela foi definidora.

2 comentários:

  1. Bruxo, lendo teu texto, não pude deixar de lembrar de um comentário que fiz sobre Luís Suárez. A certo momento, perguntaram se Suárez era melhor que Neymar. Respondi que eram jogadores diferentes e que, se jogassem juntos, formariam um belo ataque, considerando que Luís Suárez é centroavante de ofício.

    Um dos interlocutores imediatamente falou: "...e quem te disse que Suárez é centroavante?". O que imediatamente respondi: "Desculpa! Não sabia que não era centroavante. Ele joga aonde mesmo?".

    Dito isso, concordo com tuas palavras. Não é por acaso que Suárez foi o artilheiro do Campeonato Inglês. Não é por acaso que ontem enterrou a Inglaterra. Baita centroavante! Daqueles que de cada cinco oportunidades "guardam" quatro. Encheu os meus olhos, jogando!

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  2. O que mais chama a atenção é o poder de recuperação, de superação. Não sei se contra a Itália vai ter o mesmo desempenho, mas ontem, ele valeu o ingresso.

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