A transição
Lendo à distância o que houve ontem no Pinheiro Borda e a tendência do futebol mundial, isto é, a transição veloz do meio ou defesa para o ataque, penso como o Tricolor poderá exercer este futebol com os atuais jogadores. Isto é possível?
Arrisco dizer que é difícil, porque Wallace, Ramiro e Araújo não possuem esta característica, a saída veloz, seja na passada, seja no lançamento longo e certeiro.
Também os meias, armadores, segundos atacantes ou outra denominação, igualmente não são dotados desta qualidade. Douglas tem o passe certeiro e longo, mas é inconstante, da mesma forma, Luan intercala belas iniciativas e quedas de produção, até dentro da mesma partida.
Giuliano é veloz, porém conduz muito a bola, terá que se readequar ao futebol de toques rápidos e constantes deslocamentos.
Tem Éverton, que é atacante e Lincoln, que não conheço, no entanto, não são exatamente do lugar onde a transição acontece.
O Shaktar, parece (pelo menos ontem), que fora disso, desta maneira de jogar, as vitórias ficam mais distantes.
Quais seriam os jogadores azuis para fazer este tipo de jogo? Eu não sei.
Calma, o sakhtar perdeu 2 amistosos e empatou um, no mesmo estilo. E ontem venceu o time velho do inter.
ResponderExcluirEra só um amistoso.
Não acho que o Grêmio tenha que buscar esse tipo de jogo, até porque como tu mesmo disse, nem tem jogadores com tais características.
Não sou adepto de tendencias, acho que há espaço pra vários estilos de jogo, o que vale é qualidade, organização e empenho.
Só me preocupa mais ainda o nosso meio, pois o Bastos saiu machucado do último treino.
Na realidade brasileira concordo, há espaço para qualquer forma de jogo. Até o 3 5 2 conseguimos transformar no que se viu e o SP sagrou-se campeão inúmeras vezes.
ExcluirNão é só aqui cara, poucos anos atrás o "fodão" era o tic taca.
ExcluirNa copa mesmo, os Alemães sofreram pra ganhar da Argentina, mesmo com ampla superioridade técnica e física.
Nem Real e Bayern tem esse estilo.
Gláucio, o estilo que você se refere ainda é utilizado, a própria forma de jogo do Bayern é uma "evolução" do estilo. O que o Brasil fez com o 3 5 2 foi uma gambiarra.
ExcluirGlaucio
ExcluirPor isso minha observação "pelo menos ontem'; vi o compacto de uma das derrotas do Shaktar, mas concordo contigo, se não vai buscar jogadores com essas características, melhor é adequar o esquema ao material humano.
Amigos
ExcluirO que eu vejo é um desejo do torcedor de encontrar a "fórmula" certa para as suas equipes; uma hora é o Borussia, outra o Bayern, já foi o Barcelona, atualmente é o Real Madrid, nas priscas eras foi o Honved de Puskas. Talvez para o Imortal seja olhar para o seu elenco e moldar o esquema, depois sair atrás de alguma peça faltante.
Fecho contigo nessa, bruxo. Sou adepto dessa "fórmula" do professor Tite: Faz o time de acordo com o melhor que tem.
ExcluirRepare bem outro detalhe, nos gols, os ucranianos roubam a bola no campo de ataque, isso é marcação sob pressão, e dá pra fazer com o que temos.
ResponderExcluirGlaucio
ExcluirAí entra também o preparo físico. Marcação por pressão exige isso. O caso do Shaktar foi início de jogo e o Inter estava distraído, é começo de temporada, mas, via de regra, a preparação física é essencial neste modelo.
Bruxo,
ResponderExcluirpelo que vi ontem à noite, não existe no Brasil time jogando como o Shakhtar. O que tem no time deles, falta em todos os nossos. Velocidade. E uma coisa ficou escancarada. A fragilidade do time do Inter.
Eu sei que vão dizer que é só início de temporada, mas o que se viu ontem foi "absolutamente nada".
Temos, e aí incluo o Grêmio, dois times com meios de campos lentos. Onde os dois principais jogadores (Douglas e D'Alessandro) demoram com a bola no pé. Se não houver outros 3 jogadores para conduzir a bola rapidamente, vamos encontrar muitas dificuldades em adequar o time para qualquer dos campeonatos.
Começo mais um ano "vacinado". A "euforia" de torcedor, que acredita que "agora vai", não vai tomar conta de mim. Será mais um ano de figurante. Protagonista é para outro time. Isso serve aos dois clubes de Porto Alegre. Sou realista.
Acho que a única vantagem real de vocês é o Aranguiz. No mais, tudo parecido.
ExcluirAmigo Alvirubro
ExcluirSe o Rever e o Nilton não confirmarem, o Inter ficará pior que o ano passado, pois acho o Aguirre menos treinador para o momento do que o Abel, que já estava lá.
A vantagem do Coirmão é o meio habilidoso, mas se "trancarem" Aránguiz e D"Alessandro, não fica difícil fazer frente, mesmo sendo inferior tecnicamente.
ExcluirBruxo, o problema do técnico foi o "bocudo" do Piffero que arrumou. Quis dar uma de "entendido", queimou o Abel, queimou os demais técnicos, contou com o Tite e "se ferrou".
ExcluirNão gosto do Piffero. É "falastrão" demais, mas é melhor que o "lento" do Luigi.
Contratou o Aguirre, pois é o que sobrou.
Quanto ao meio campo, é isso mesmo. Se trancarem os dois estrangeiros, acabou!
Olha bruxo, pegando o 2014 do frangote, acho que não muda muito em relação ao Douglas.
ExcluirSó eu estou lembrando do Vitinho?
ExcluirDos tempos do Botafogo eu lembro....mas, é só vermos o Bernard no Shaktar...
ExcluirNão sei no Shaktar, mas se volta pro Brasil o Bernard faz chover.
ExcluirPJ
ExcluirTu vai achar ridículo, mas tudo bem; para mim, o Fernandinho com sequência é mais jogador que o Bernard (que eu acho muito bom, também).
Fernandinho tá com 28 Bruxo, como já ouvi dizer, é a promessa mais velha do futebol brasileiro.
ExcluirAcho que o CAM, dos times que vi jogar, é o único com um estilo veloz, até o Cruzeiro não me dava essa impressão.
ResponderExcluirSobre estilos, bruxo, depois de muito almejar que o tricolor "importasse" o que temos de mais evoluído na esfera mundial, um estilo Europeu de meio campo veloz, time compacto, com linhas reduzidas e jogadores polivalentes, com a armação sendo feita por "volantes" e abandonando a ideia de um 10 clássico concluo que está jamais será nossa realidade. Vivemos de jogadores em fim de carreira voltando ou jovens surgindo, o futebol brasileiro é nivelado por baixo e infelizmente estamos fadados a ver mais do mesmo. É uma mentalidade provinciana mas é o que temos pra hoje.
E o Cruzeiro tá sem o Goulart.
ExcluirO Grêmio sempre teve um estilo mais Europeu do que Brasileiro.
ExcluirVai me desculpar Gláucio, mas de que Europa tu tá falando? Tudo que o Grêmio não faz é jogar com estilo europeu.
ExcluirPJ
ExcluirTenho fé que dois dessas promessas vinguem; dependendo do local onde atuam, há esperanças. Imagino o Lincoln e o Éverton estourando (talvez no segundo semestre). Neste caso, o Grêmio vira candidato ao título do Brasileiro.
Glaucio
ExcluirSem o Goulart e possivelmente, Éverton Ribeiro, aqui no centro do país, dão como certa a venda para a Itália.
Pj, antiga escola alemã, de imposição física a aplicação tática, ali começou nossa "reviravolta".
ExcluirTu acompanha os campeonatos alemão, italiano e iglês? Anos atrás quando eu acompanhava era basicamente isso.
Pj, os "hermanos" adotaram muito a antiga escola européia, aqui no Brasil é que o futebol é "alegre".
ExcluirE Pj, eu tava falando das nossas épocas boas (tenho problema pra me expressar as vezes)
ExcluirItaliano não, tá muito ruim. Espanhol e alguma coisa do Inglês. Alemão raras vezes quando joga o Bayern. Quanto a imposição física tu tem razão, acho que isso fica ainda mais marcado no Alemão e por isso entendo que venha de lá o interesse pelo Walasse. Mas tem uma coisa que lá estão a anos luz do futebol Brasileiro, não existe mais o nosso "camisa 10 clássico", jogadores como Douglas, Ganso, Everton Ribeiro não se criam. O Zé falou um negocio que é a pura verdade, a tendência européia é que o volante distribua o jogo, seja o " armador", exemplos não faltam.
ExcluirEnfim, é outra realidade, estamos falando dos melhores, não dá pra comparar.
Agora vou pedir ajuda pro Bruxo, o Tita ou o Mário Sérgio eram esse 10 estilo Douglas?
ExcluirSobre o Éverton Ribeiro eu vejo de forma diferente, ele é mais um meia atacante, mais agudo, não distribuidor de jogo.
E aqui acho que Zé se esqueceu de que lá, os laterais jogam quase como zagueiros, não são tão liberados como aqui, por isso cabe ao meio armar (isso começou com as famosas duas linhas de 4 inglesas).
Depende também do lugar, na Espanha os laterais atual quase como pontas, o Daniel chega mais a frente que o próprio Xavi. O Marcelo é outro. Mas lá tem o equilíbrio que agente procura aqui.
ExcluirPior, eu realmente esqueço de Portugal e Espanha quando falo em Europa.
ExcluirO Daniel Alves, sempre achei um lateralzinho, mesmo que o pessoal me diga que é ala.
ExcluirNo esquema 4-5-1, a linha de 3 tem que fazer exatamente o que os jogadores do Shakhtar fizeram. Assim como os do Bayern fazem.
ResponderExcluirUsar este esquema com meias lentos ou que não marcam, dá uma massaroca. Sem falar que os laterais tem de ficar mais presos e marcar muito pra poder liberar mais os volantes técnicos.
Alvirubro
ExcluirSem considerar o tempo para a ambientação dos boleiros a esse esquema. Dois problemas: tem que ter "mão-de-obra" e tempo para acertar.
bah, lembrei do nosso 4-5-1 em 2007, Diego Souza, Tcheco e Cadu na "linha" de três.
ExcluirGlaucio
ExcluirE o Tuta (!!!!) na frente. Chegar a final foi um milagre do Mano.
Bah, deixa quieto, Amoroso, Kelly....
ExcluirEu gostava daquela tal de Douglas, centroavante, mas teve poucas chances.
Também acho, 50% foi do Mano, mas, se de repente ele tivesse sido mais humilde, poderíamos ter chegado no jogo de volta com chances. Sem falar nos erros de arbitragem pró Boca no jogo de ida.
Pessoal!
ResponderExcluirEstou comentando "em trânsito"; talvez a postagem sobre o jogo, eu só consiga fazer à tarde na segunda-feira.