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terça-feira, 17 de março de 2015

Pequenas Histórias


Pequenas Histórias (82) - Ano - 1945 - Infinito

Fascinação


“Os sonhos mais lindos sonhei, de quimeras mil, um castelo ergui ...”, assim começa Fascinação, um dos inúmeros clássicos da maior cantora do Brasil, Elis Regina; pois, ela estaria completando 70 anos. Sua obra segue perene, densa e emocionante. Ninguém fica indiferente às interpretações únicas que dava as diversas obras, criações dos mais importantes compositores brasileiros especialmente; porém, sem se descuidar do que era relevante na América como Violeta Parra ou Pablo Milanés.

Nascida no bairro porto-alegrense do IAPI, em 17 de Março de 1945; muito cedo, aos 11 anos já se apresentava em programas de auditório. A vocação musical nascera junto.

Aos 20 anos ganhou visibilidade nacional ao ganhar o Festival da TV Excelsior com Arrastão, obra de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, aliás, o Poetinha iria batizá-la com o coerente apelido de Pimentinha, pelo gênio explosivo distribuído em 1,53 m e 46 quilos.

Em sua prolífica discografia há de se destacar os memoráveis álbuns Transversal do Tempo, Falso Brilhante, Elis & Tom e Saudade do Brasil.

Além de dar interpretações definitivas às suas músicas, Elis foi responsável pelo lançamento de muitos talentos ou consolidação de suas carreiras como Milton Nascimento,  João Bosco, Belchior e Fagner. Gravou também Rita Lee, Gilberto Gil, Roberto Carlos, Gonzaguinha Tom Jobim, Francis Hime, Ivan Lins, Chico Buarque, Vinícius de Moraes. Estava sempre atenta aos diversos caminhos tomados pela música popular brasileira.

Por que o nome dela está aqui, neste que é um blog dedicado as coisas do Grêmio Porto-alegrense?

Porque Elis era gremista. Uma gremista apaixonada pelo clube, admiradora da figura e do futebol do cerebral Gessy Lima, um dos maiores atletas do Tricolor. Adolescente, a menina idolatrava o atacante azul. Ia aos treinos no Olímpico para ver o ponta-de-lança avesso à badalações ensaiar os seus dribles e arremates. Seu jeito triste cativou a futura cantora do Brasil.

Gremista de carteirinha, carteirinha mesmo; nº 688 F (categoria específica para torcedoras), associada em Fevereiro de 1962, antes de completar os 17 anos.

Elis faleceu em 19 de Janeiro de 1982 aos 36 anos.

O Grêmio possui entre a sua imensa torcida feminina estrelas como Gisele Bündchen, Ana Hickman, Fernanda Lima e Simone Lazzari, mas penso que a maior musa do Tricolor, segue sendo Elis Regina.

Feliz aniversário, Elis, onde quer que tu estejas.

Fontes: - http://www.gremio.net
              -  soumaisgremio.com.br
              -  http://pt.gremio.wikia.com

12 comentários:

  1. Quando comecei a ler achei que tu tinhas errado de blog kkk

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  2. Glaucio!
    Pois é, eu tive dúvidas em publicar Elis como Pequenas Histórias, mas ela é um grife para o Imortal e vice-versa.

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  3. Além disso, os assuntos do Grêmio hoje estão muito mornos, quando o pessoal não tem assunto, "requenta" a história do Kléber.

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  4. E essa da falência da OAS?

    Não entendo nada do negócio, mas não me parece coisa boa.

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    1. Glaucio
      Se falir, não vai levar o Olímpico.

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    2. Também achei isso, de momento. Mas li que o que sobrou do Olímpico pode ir junto.

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  5. Bhá, uma das poucas vozes femininas que me agrada ouvir. Por falar em Gessy, como é essa história de que ele jogava triste?

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    1. PJ
      Não sei se era lenda, mas parece que não gostava de futebol; imagine se gostasse.

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    2. Diz que virou médico né?

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    3. PJ
      Dentista; o dia que passou no vestibular, tomou um pileque, viajou depois que a delegação para a Bombonera, enfrentar o Boca, o Grêmio meteu 4, os 4 foram dele.
      Tem uma pequenas histórias sobre ele.

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  6. Eu saquei que parecia crônica da Caverna, rs,rs, rs.

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