Pequenas Histórias (89) - Ano - 1991
Ladeira abaixo, mas mística mantida
Dino Sani. Ao fundo, Maurício |
Foto: Fernando Gomes
Desconfio que tenha assistido no campo, uns 40 jogos do Tricolor. Foram em apenas 4 estádios: Eucaliptos e Baixada Melancólica, aqui em minha cidade e Olímpico mais Beira-Rio, na capital. É um número baixo para quem viveu 9 anos em Porto Alegre, mas, mesmo assim, nestas 4 praças, vi alguns momentos inesquecíveis como o gol de calcanhar de Chamaco Rodriguez, que rendeu a minha primeira "Pequenas Histórias"; a lenda viva Manga sofrendo um gol antológico e único do verdoengo Muller, que driblou uns cinco gremistas antes de meter para a rede, num 3 a 1 em cima do Riograndense, gols de Nardela, Éder e André Catimba; a bomba de fora da área de China na goleira do Gigantinho, Taffarel nem viu por onde a "criança" passou naquele Grenal vencido por 1 a 0. Vi a goleada em meu primeiro clássico no Olímpico, 3 x 0 com direito a gol de Cristóvão, o atual treinador do clube da Gávea.
Incrivelmente, só testemunhei ao vivo, uma única derrota. Foi contra o Guarani de Campinas no Olímpico, quando Valdo perdeu o seu único pênalti na vida e um ponta direita baixinho, Paulinho, fez de cabeça o gol do Bugre. Por isso, me considero um pé quente. Ir ao estádio era sinal de triunfo tricolor. Rotina de vitórias e escassos empates.
E em 1991, ano do rebaixamento? Pois naquele ano, eu morava em Santa Catarina e por vezes, visitávamos minha (ex) sogra, ali no bairro Cristo Redentor. Achei tempo e retornei ao Olímpico, uma dessas vezes foi contra o Sport Recife, história que vou lhes contar a seguir.
O Tricolor havia sido terceiro colocado no ano anterior, perdendo numa roubalheira no Morumbi, não deram um pênalti em Alfinete, quando o jogo estava 0 a 0. Ficou fora da final que seria contra o Bragantino. Grande campanha, mérito para Evaristo de Macedo, o técnico que anos mais tarde nos daria o tri da Copa do Brasil em cima do Flamengo.
Inexplicavelmente, o time decaiu violentamente em 91; até esse enfrentamento com o Sport, estava há 10 jogos sem vitórias de um total de 19 a serem disputados. Como sabemos, o clube venceu apenas 3 partidas e juntamente com o Vitória, acabou rebaixado.
Contraditoriamente, ao mesmo tempo, chegou à final da Copa do Brasil, perdendo de forma invicta.
Pois uma dessas míseras 3 vitórias foi contra o Sport Recife. O time de Dino Sani, não contou com o seu principal jogador, Maurício, eterno ídolo do Inter e Botafogo, nem com Paulo Egídio, ponta esquerda driblador, afastado e negociado na semana seguinte. Ficou sem os seus dois extremas.
Os caciques gremistas auxiliaram o presidente Rafael Bandeira dos Santos, entre eles, Fábio Koff, indo para Canela, onde a equipe estava concentrada. Uma mobilização extra.
O Grêmio entrou em campo pressionado com Gomes; Chiquinho, João Marcelo, Vilson e Marquinhos; Jandir, Donizete e Mendonça; Darci, Volnei Caio e Alexandre. Ainda utilizou Jamir e Nando Lambada.
O clube pernambucano, também pressionado, jogou com Gilberto; Givaldo Márcio Fernandes, Lopes e Gilmar; Dinho, Ataíde e Agnaldo; Sérgio Alves, Hélio e Tato. Entraram posteriormente, Alencar e Mirandinha.
O volante Dinho é o nosso velho conhecido, aí em início de carreira.
Cerca de 18.000 torcedores sofreram para ver o Imortal superar a retranca nordestina. O alemão zagueiro Vilson, de cabeça, fez nos acréscimos da primeira etapa e Caio, somente aos 42 da fase final deu a certeza da vitória.
Foi um ano terrível, poucas alegrias, uma delas, a volta de Renato ao Tricolor. Assisti uma grande performance dele diante do River Plate, partida que terminou 1 a 1 pela Supercopa.
Mesmo com o time se desmanchando na tabela, indo ao inferno da segundona, ainda assim, a minha estatística favorável foi acrescida por mais esta vitória que ficou emparedada entre tantos fracassos naquele Brasileiro. A fama de pé quente continuou.
Grêmio e Sport sem encontram amanhã, felizmente noutra condição na tabela.
Fontes:
Correio do Povo
Cd Rom da Revista Placar
Um agradecimento especial para a turma do Arquivo Histórico de Santa Maria
Segue vídeo com os gols daquele jogo:
O Tricolor havia sido terceiro colocado no ano anterior, perdendo numa roubalheira no Morumbi, não deram um pênalti em Alfinete, quando o jogo estava 0 a 0. Ficou fora da final que seria contra o Bragantino. Grande campanha, mérito para Evaristo de Macedo, o técnico que anos mais tarde nos daria o tri da Copa do Brasil em cima do Flamengo.
Inexplicavelmente, o time decaiu violentamente em 91; até esse enfrentamento com o Sport, estava há 10 jogos sem vitórias de um total de 19 a serem disputados. Como sabemos, o clube venceu apenas 3 partidas e juntamente com o Vitória, acabou rebaixado.
Contraditoriamente, ao mesmo tempo, chegou à final da Copa do Brasil, perdendo de forma invicta.
Pois uma dessas míseras 3 vitórias foi contra o Sport Recife. O time de Dino Sani, não contou com o seu principal jogador, Maurício, eterno ídolo do Inter e Botafogo, nem com Paulo Egídio, ponta esquerda driblador, afastado e negociado na semana seguinte. Ficou sem os seus dois extremas.
Os caciques gremistas auxiliaram o presidente Rafael Bandeira dos Santos, entre eles, Fábio Koff, indo para Canela, onde a equipe estava concentrada. Uma mobilização extra.
O Grêmio entrou em campo pressionado com Gomes; Chiquinho, João Marcelo, Vilson e Marquinhos; Jandir, Donizete e Mendonça; Darci, Volnei Caio e Alexandre. Ainda utilizou Jamir e Nando Lambada.
O clube pernambucano, também pressionado, jogou com Gilberto; Givaldo Márcio Fernandes, Lopes e Gilmar; Dinho, Ataíde e Agnaldo; Sérgio Alves, Hélio e Tato. Entraram posteriormente, Alencar e Mirandinha.
O volante Dinho é o nosso velho conhecido, aí em início de carreira.
Cerca de 18.000 torcedores sofreram para ver o Imortal superar a retranca nordestina. O alemão zagueiro Vilson, de cabeça, fez nos acréscimos da primeira etapa e Caio, somente aos 42 da fase final deu a certeza da vitória.
Foi um ano terrível, poucas alegrias, uma delas, a volta de Renato ao Tricolor. Assisti uma grande performance dele diante do River Plate, partida que terminou 1 a 1 pela Supercopa.
Mesmo com o time se desmanchando na tabela, indo ao inferno da segundona, ainda assim, a minha estatística favorável foi acrescida por mais esta vitória que ficou emparedada entre tantos fracassos naquele Brasileiro. A fama de pé quente continuou.
Grêmio e Sport sem encontram amanhã, felizmente noutra condição na tabela.
Fontes:
Correio do Povo
Cd Rom da Revista Placar
Um agradecimento especial para a turma do Arquivo Histórico de Santa Maria
Segue vídeo com os gols daquele jogo:
Ontem, 24 de Julho, 40 anos do Grenal do Zequinha; para recordar:
ResponderExcluirhttps://youtu.be/C8q9b5yjMY8
A campanha no Brasileiro de 1991:
ResponderExcluir19 jogos
03 vitórias
06 empates
10 derrotas
04.02.1991 - Grêmio 3x2 Goiás EC - ( C )
07.02.1991 - Grêmio 2x4 C Atlético Paranaense - ( F )
18.02.1991 - Grêmio 0x0 SC Internacional - ( C )
24.02.1991 - Grêmio 0x1 C Atlético Mineiro - ( F )
03.03.1991 - Grêmio 0x2 Fluminense FC - ( F )
07.03.1991 - Grêmio 1x1 A Portuguesa de Desportos - ( C )
10.03.1991 - Grêmio 0x1 EC Vitória - ( F )
16.03.1991 - Grêmio 0x0 CR Flamengo - ( C )
22.03.1991 - Grêmio 0x2 São Paulo FC - ( F )
01.04.1991 - Grêmio 0x1 SE Palmeiras - ( C )
04.04.1991 - Grêmio 0x0 EC Bahia - ( C )
07.04.1991 - Grêmio 1x3 C Náutico C - ( F )
14.04.1991 - Grêmio 2x0 Sport C Recife - ( C )
18.04.1991 - Grêmio 0x1 Santos FC - ( F )
28.04.1991 - Grêmio 1x1 CA Bragantino - ( C )
01.05.1991 - Grêmio 1x2 SC Corínthians P - ( F )
05.05.1991 - Grêmio 0x0 Cruzeiro EC - ( C )
12.05.1991 - Grêmio 3x0 CR Vasco da Gama - ( C )
19.05.1991 - Grêmio 1x3 Botafogo FR - ( F )
( C ) jogo em casa
( F ) jogo fora de casa
Neste último jogo, vários ex-jogadores do Imortal no Botafogo.
ExcluirBotafogo: Ricardo Cruz, Paulo Roberto, André, Hugo de León, Jefferson, Carlos Alberto Santos, Pingo, Pichetti, Valdeir (Bujica), Vivinho (Renato Martins), Juninho.
ExcluirMais o Renato que não jogou. Pingo, Renato Martins (acho), Pichetti e Juninho jogariam no Tricolor.
ExcluirDirigiram o Grêmio os técnicos Cláudio Roberto Pires Duarte, Beto Almeida (interino) e Dino Sani.
ResponderExcluirA campanha invicta na Copa do Brasil de 1991:
ResponderExcluir10 jogos
06 vitórias
04 empates
21.02.1991 - Grêmio 1x0 Auto Esporte C - ( F )
28.02.1991 - Grêmio 2x0 Auto Esporte C - ( C )
13.03.1991 - Grêmio 1x0 Fluminense FC - ( F )
27.03.1991 - Grêmio 2x0 Fluminense FC - ( C )
08.05.1991 - Grêmio 1x1 SC Corínthians P - ( F )
15.05.1991 - Grêmio 2x1 SC Corínthians P - ( C )
22.05.1991 - Grêmio 1x1 Coritiba FC - ( F )
25.05.1991 - Grêmio 1x0 Coritiba FC - ( C )
30.05.1991 - Grêmio 1x1 Criciúma EC - ( C )
02.06.1991 - Grêmio 0x0 Criciúma EC - ( F )
Dirigiram o Grêmio os técnicos Cláudio Roberto Pires Duarte e Dino Sani.
O Criciúma acabou sendo campeão da Copa do Brasil devido ao gol marcado no Estádio Olímpico. O empate em 0x0, em Criciúma, deu o título ao Tigre catarinense.
ExcluirComo escrevi, estava presente, Vilmar para o Tigre, Maurício de pênalti para o Imortal.
ExcluirOs dois jogos pela Supercopa Libertadores da América
ResponderExcluirGrêmio 2x2 CA River Plate
Supercopa Libertadores da América - 8ª de Final_Jogo de ida
Local: Monumental de Nuñez, Buenos Aires - Argentina
Árbitro: Enrique Marin
Público: 21.367
Gols: Caio 11', Cláudio Spontón 20' do 1º tempo; Alcindo Sartori 26', Jorge Higuaín 28' do 2º tempo
GFBPA: Sidmar, Polaco, João Marcelo, Vílson, Lira, Pino, Grotto, Caio, Juninho (Bizú), Renato Portaluppi, Alcindo Sartori. Técnico: Valdyr Atahualpa Ramires Espinosa
CARP: Angel Comizzo, Jorge Gordillo, Jorge Higuaín, Guillermo Rivarola, Carlos Enrique, Júlio Toresani, Leonardo Astrada, Juan Borrelli, Sérgio Berti (Pablo Lavallén), Cláudio Spontón, Ramón Díaz. Técnico: Daniel Passarela
Grêmio 1x1 CA River Plate
Supercopa Libertadores da América - 8ª de Final_Jogo de volta
Local: Olímpico, Porto Alegre - RS
Árbitro: Ernesto Filippi Cavani
Renda e Público: Cr$ 87.430.000,00 - 42.551 (38.792 pagantes)
Expulsão: Caio, Ornaldo Claut
Gols: Renato Portaluppi 27' do 1º tempo; Ramón Medina Bello 7' do 2º tempo
GFBPA: Sidmar, Polaco, João Marcelo, Vílson, Lira, Pino, Grotto (Bizú), Caio, Juninho, Renato Portaluppi, Alcindo Sartori. Técnico: Valdyr Atahualpa Ramires Espinosa
CARP: Angel Comizzo, Jorge Gordillo, Jorge Higuaín, Guillermo Rivarola, Carlos Enrique, Gustavo Zapata (Ramón Díaz), Ornaldo Claut, Juan Borrelli, Hernán Díaz, Ramón Medina Bello, Walter Silvani (Júlio Toresani). Técnico: Daniel Passarela
Observação: decisão da vaga em pênaltis:
Grêmio: Lira, Alcindo Sartori e João Marcelo acertaram. Bizú e Renato Portaluppi erraram.
River Plate: Rivarola, Ramón Díaz, Hernán Díaz, Medina Bello acertaram, Borrelli errou.
Placar: Grêmio 3x4 River Plate.
A primeira partida foi em 01.10.1991 e o jogo de volta foi em 10.10.1991.
ResponderExcluirO pênalti que o Renato perdeu, ele bateu no canto esquerdo do goleiro, a bola correu sobre a linha e bateu na trave oposta. Um crime.
ExcluirNeste jogo, Borrelli estraçalhou. Uma das maiores jornadas individuais que vi de um único atleta.
Corrigindo, bateu na trave, correu sobre a linha e bateu na trave oposta.
ExcluirO enfrentamento Grêmio x Sport Recife na história:
ResponderExcluir42 jogos
23 vitórias do Grêmio
12 empates
07 vitórias do Sport Recife
61 gols marcados pelo Grêmio
42 gols marcados pelo Sport Recife
( C ) jogo em casa
( F ) jogo fora de casa
( N ) jogo em campo neutro
31.01.1942 - Grêmio 0x3 Sport C Recife - ( C )
05.04.1956 - Grêmio 1x1 Sport C Recife - ( C )
10.04.1956 - Grêmio 4x1 Sport C Recife - ( C )
25.08.1971 - Grêmio 2x0 Sport C Recife - ( C )
14.09.1975 - Grêmio 2x2 Sport C Recife - ( F )
03.12.1975 - Grêmio 1x1 Sport C Recife - ( C )
21.10.1976 - Grêmio 1x0 Sport C Recife - ( C )
29.01.1978 - Grêmio 1x0 Sport C Recife - ( C )
26.09.1979 - Grêmio 4x0 Sport C Recife - ( C )
13.04.1983 - Grêmio 2x2 Sport C Recife - ( N )
20.04.1983 - Grêmio 2x1 Sport C Recife - ( C )
11.09.1988 - Grêmio 0x0 Sport C Recife - ( F )
26.08.1989 - Grêmio 0x0 Sport C Recife - ( F )
02.09.1989 - Grêmio 2x1 Sport C Recife - ( C )
17.09.1989 - Grêmio 2x0 Sport C Recife - ( C )
14.04.1991 - Grêmio 2x0 Sport C Recife - ( C )
22.09.1993 - Grêmio 0x1 Sport C Recife - ( F )
24.10.1993 - Grêmio 2x1 Sport C Recife - ( N )
28.08.1994 - Grêmio 1x0 Sport C Recife - ( F )
04.09.1994 - Grêmio 1x1 Sport C Recife - ( C )
27.11.1994 - Grêmio 2x1 Sport C Recife - ( F )
29.10.1995 - Grêmio 1x0 Sport C Recife - ( C )
17.02.1996 - Grêmio 2x2 Sport C Recife - ( N )
20.11.1996 - Grêmio 0x1 Sport C Recife - ( F )
04.08.1997 - Grêmio 2x1 Sport C Recife - ( C )
20.09.1998 - Grêmio 0x5 Sport C Recife - ( F )
23.10.1999 - Grêmio 2x1 Sport C Recife - ( C )
07.09.2000 - Grêmio 1x0 Sport C Recife - ( C )
30.11.2000 - Grêmio 2x1 Sport C Recife - ( C )
03.12.2000 - Grêmio 1x1 Sport C Recife - ( F )
12.08.2001 - Grêmio 1x2 Sport C Recife - ( F )
16.07.2005 - Grêmio 1x0 Sport C Recife - ( F )
27.05.2007 - Grêmio 1x0 Sport C Recife - ( C )
29.08.2007 - Grêmio 0x2 Sport C Recife - ( F )
16.07.2008 - Grêmio 2x2 Sport C Recife - ( F )
23.10.2008 - Grêmio 1x0 Sport C Recife - ( C )
28.06.2009 - Grêmio 1x3 Sport C Recife - ( F )
04.10.2009 - Grêmio 3x3 Sport C Recife - ( C )
18.07.2012 - Grêmio 3x1 Sport C Recife - ( C )
11.10.2012 - Grêmio 3x1 Sport C Recife - ( F )
28.05.2014 - Grêmio 0x0 Sport C Recife - ( F )
08.10.2014 - Grêmio 2x0 Sport C Recife - ( C )
O mais importante dos confrontos, certamente, aquele de 02/09/89. Assis e Cuca para o Grêmio, Mazzaropi contra para o Leão da Ilha.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAlvirubro
ResponderExcluirQuem é esse Marquinho que jogou na lateral esquerda pelo Imortal no jogo do post?
Marco Vinícios Ribeiro dos Santos
ResponderExcluirDN: 07/10/1966
Marília - SP (1983), Londrina - PR (1984 a 1988), Coritiba - PR (1988 a 1989), Botafogo - RJ (1989 a 1990), Grêmio - RS (1991), América - RJ (1991), Botafogo - RJ (1992), América - RJ (1992), Ituano - SP (1994), Londrina - PR (1994), Marília - SP (1995), Figueirense - SC (1996 a 1997), Portuguesa Londrinense - PR (1998 a 1999).
O Alexandre, atacante, era Alexandre Cardoso, da base do Grêmio, que depois andou por Ypiranga - RS (1991), Grêmio - RS (1992), Passo Fundo - RS (1997), Glória - RS (1997), Pelotas - RS (1998), Avenida - RS (2002).
ResponderExcluirEm 1992, surgiu outro Alexandre, o Bochecha.