Álbum Tricolor (20)
CEJAS
futebolgaucho.tumblr.com
AGUSTÍN MARIO CEJAS
(1976 e 1977)
Apelido: Cejas.
Posição: goleiro.
Data de Nascimento: 22
de março de 1945, Buenos Aires-Argentina
Data de Falecimento: 14
de agosto de 2015, Buenos Aires-Argentina
*Jogos: 56 (39
vitórias; 10 empates; e 7 derrotas). 35 gols sofridos.
*Estreia no Grêmio:
15/02/1976 – Grêmio 3x1
GER Palmitos-SC – Amistoso
GFBPA: Cejas (Remi),
Jorge Tabajara (Vílson Cereja), Tadeu Vieira, Beto Fuscão (Cláudio Radar),
Bolívar, Cacau (Sarandi), Neca, Alexandre Bueno (Luiz Carlos Guterrez),
Zequinha, Yúra (Tarciso) (Rosa Lopes), Esquerdinha. Técnico: Foguinho (Oswaldo
Azzarini Rolla)
*Última partida pelo
Grêmio:
19/01/1977 – Grêmio 1x1
Uruguai – Amistoso
GFBPA: Cejas, Eurico,
Ancheta, Oberdan, Vílson Cereja, Vítor Hugo, Luiz Carlos Guterrez (Alexandre
Bueno), Yúra, Zequinha (Jerônimo), Alcino (Claudinho), Tarciso. Técnico: Telê Santana
(*) Os
dados dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.
CARREIRA
Racing Club-ARG (1962 a 1970), Santos-SP (1970 a 1974), Huracán-ARG (1975),
Grêmio-RS (1976 e 1977), Racing Club-ARG (1977 a 1980), River Plate-ARG (1981)
ANO A ANO NO GRÊMIO
1976 - 55 jogos; 39
vitórias; 09 empates; 07 derrota - 34 gols sofridos.
1977 - 01 jogo; 01 empate
- 01 gol sofrido.
GRENAL
Como jogador do Grêmio,
esteve em campo em 6 (seis) clássicos GRENAL. Uma vitória; 1 empate e 4 derrotas.
Cejas integrou as
equipes de Racing, Santos e Huracán em 8 partidas contra o Grêmio. O Tricolor
gaúcho alcançou 4 vitórias, 2 empates e 2 derrotas.
A primeira vez de
Cejas contra o Grêmio foi assim:
Grêmio 3x0 Racing (ARG)
Data: 19.05.1966
Local: Estádio
Olímpico, Porto Alegre-RS
Renda: Cr$ 19.639.000,00 - Público: 13.006
Árbitro: Agomar
Martins Rohrig
Gols: João Severiano
21', Volmir 26' do 1º tempo; Volmir 32' do 2º tempo
GRÊMIO: Arlindo,
Altemir, Aírton, Aureo, Elói, Cléo, Sérgio Lopes, Jorginho Martins, João
Severiano (Paraguaio), Volmir, Vieira. Técnico: Luís Engelke
RACING: Luís Carrizo
(Agustín Cejas), Oscar Martín (Rodolfo Vicente), Miguél Mori (Lázaro Bouzas), Rubén
Díaz, Alfio Basile, Rodolfo Vilanova, Carlos Cabrera, Jaime Martinoli, Juan
Cárdenas, Juan José Rodríguez (Néstor Rambert), Humberto Maschio. Técnico: Juan
José Pizzuti
Naquele ano de 1966, o
Racing foi campeão da Argentina. Em 1967, foi campeão da Libertadores da América
e campeão mundial, quando enfrentou o Celtic FC, da Escócia, em 3 jogos memoráveis.
Por Alvirrubro
FONTES:
- Revista “Placar”.
- Jornal “Correio do Povo”.
- Jornal "Zero Hora".
- Arquivo Pessoal.
Bruxo, resolvi prestar uma homenagem ao grande goleiro Cejas, que nos deixou semana passada. O Racing Club colocou em sua página oficial uma foto do goleiro com a frase "Hasta siempre, Agustín" (1945-2015).
ResponderExcluirCejas jogou junto com Ramos Delgado, zagueiro argentino, no Santos. Interessante que ambos, Cejas e Ramos Delgado, faleceram pelo mesmo motivo: Mal de Alzheimer. Ramos Delgado, em 2010, Cejas, em 2015. Ramos Delgado era 10 anos mais velho que Cejas.
Alvirubro
ResponderExcluirMuito legal. Fiquei tentado a te sugerir uma postagem com o Cejas, depois, pensei que tu já terias outra ideia e parei só na intenção.
Cejas, tecnicamente, era o goleiro que mais conhecia teoria e prática. Ele era didático ao explicar a movimentação embaixo da goleira. Tinha ótima saída do gol, excelente reposição de bola, quando quase ninguém atentava para este fundamento.
Chegou no Tricolor e logo provou que as medidas das goleiras estavam diferentes. Corria uma lenda que eram menores (ou pelo menos uma) para facilitar a vida do Jair, um arqueiro de pouca estatura.
Tu sabes que tem algumas opiniões que a história das goleiras rebaixadas foi ideia do técnico Sérgio Moacyr, justamente para facilitar os 1m72cm de altura do goleiro Jair? Bom, se é verdade, não sei. Mas que é um história bacana, sem dúvidas é!
ExcluirDesconfio que o Sergio Moacir, ex-goleiro e baixinho para a posição, não treinou o Jair, pelo menos, quando ele foi titular.
ExcluirBruxo, 2 jogos em 1968 e 3 jogos em 1969, quando o Jair ainda era dos "juvenis" e jogava amistosos no time de cima. Realmente, pode nem ter sido ideia de Sergio Moacyr. Pode ter sido do Oto.
ExcluirCerta vez foram perguntar ao Picasso se ele teria visto que as goleiras eram mais baixas e ele respondeu que nunca observou esse detalhe. Sinceramente, 22 anos após a inauguração do Estádio Olímpico, o que pode ter acontecido é que o pessoal fazia manutenção do gramado, na área da goleira, ia plantando leivas e o terreno ia subindo. Sem mexer nas traves, elas foram ficando com os espaços do gol menores. Se era para diminuir a altura, porque uma era mais baixa que a outra? Na minha opinião, foi manutenção de gramado. o terreno foi subindo. E convenhamos, naqueles anos os campos de futebol eram muito ruins. Não havia todo esse tratamento de gramado que se tem hoje.
ExcluirEstá mais para Daltro Menezes.
ExcluirO Estádio Olímpico deixou dentre as suas histórias o caso da goleira rebaixada. Um curioso fato descoberto por Agustín Mario Cejas, durante treinamento.
ResponderExcluirCejas, que já tinha certa bagagem embaixo das traves, ao ficar sobre a linha da goleira, ergueu um braço e achou estranho. A goleira estava mais baixa do que o normal. Era o dia 9 de fevereiro de 1976 e Cejas ainda não havia jogado no Grêmio. Apenas treinava.
Cejas chamou os colegas, reservadamente, e comentou o que havia encontrado. Perguntou se havia uma maneira de recolocar a goleira na altura correta, em dias de jogos. Recebeu a resposta: não havia. Era assim mesmo. 22 centímetros mais baixa.
Cejas chamou o técnico Osvaldo Rolla, o auxiliar Paulo Lumumba, o goleiro Remi, e os zagueiros Ancheta e Beto Fuscão. Os seus 1,93 de altura e mais o braço levantado faziam facilmente os dedos da mão ficarem acima do travessão. A altura da goleira não chegava aos 2m44cm oficiais. Era nitidamente mais baixa
Cejas foi para a outra goleira, mas a diferença de altura nem era tão grande, embora houvesse. O clube mandou retirar as traves e recolocá-las no lugar, dentro das medidas oficiais.
Esqueci de mencionar que era grande pegador de pênaltis.
ResponderExcluirCejas e Hugo Gatti (Boca Juniors) talvez tenham sido os dois últimos goleiros argentinos com "aura" de monstros, mitos do futebol. Os que vieram depois passam a impressão de serem "simples mortais":Fillol, Pumpido, Goycochea e mais recentemente, Romero e Guzman.
ResponderExcluirEm determinada época, os goleiros argentinos eram fabulosos. Lembro-me de alguns outros, além dos dois citados por ti, que eram magistrais, sem dúvidas. Andrada, Buticce, Carnevalli e Santoro ficaram na minha memória.
ExcluirCejas foi considerado pela crônica esportiva da Argentina como o 3º maior arqueiro da história do futebol deles. Perde da Rogelio Domínguez e Abbondanzieri, de acordo com a eleição. Mas para mim, Abbondanzieri nem deveria figurar entre os 10. Hugo Gatti é o 7º.
Eu gostava do Roa.
ExcluirTinha um reserva, Cristante, que num jogo contra o Brasil entrou e fechou o gol.
Que período, Glaucio?
ExcluirLembro desse nome, Roa, mas não lembro a época.
Roa 97-98.
ExcluirCristante antes.
Outra particularidade de Cejas, notada em Porto Alegre, quando chegou. Jogava com "joelheiras". Devo ter uma foto colorida, batida no Presidente Vargas, em 2 de maio de 1976, quando o time do Grêmio veio a Santa Maria jogar pelo Gauchão, contra o Coloradinho. Um 2x0 com gols de Tarciso de pênalti e Neca. Cejas estava em campo.
ResponderExcluirAbbondanzieri é para fazer média com a torcida do Boca. Goleiro comum.
ResponderExcluirDominguez, desconfio que jogou no Flamengo.
Ele mesmo! E jogou no Nacional-URU.
ExcluirAquele arqueiro do Racing de 1966 (Luís Carrizo), não é o Carrizo famoso (Amadeo). Luís Carrizo assumiu a meta do Racing porque Cejas teve uma lesão séria e ficou um tempo sem poder jogar.
ResponderExcluirOutro nome do Racing, que fez história: Roberto Perfumo.
ResponderExcluirE o treinador do Racing? Conheces? (rs,rs,rs,)
ExcluirPois é! Já me questionei muito...Quem sabe?
ExcluirQual a história? A curiosidade ainda me mata...
ExcluirPJ, devemos ter algum grau de parentesco. Os sobrenomes são os mesmos.
ExcluirBacana.
ExcluirO técnico do Racing, J.J. Pizzutti foi jogador da Sel Argentina.
ResponderExcluirNo meio de campo, Alfio Basile, treinador de Maradona em 86 no bi da Argentina.
ResponderExcluirEm 1976, Cejas ficou 840 minutos sem sofrer gols. A zaga com Ancheta e Beto Fuscão funcionava bem.
ResponderExcluirMais uma partida com a participação de Cejas, como adversário:
ResponderExcluirGrêmio 7x2 CA Huracán
Amistoso Internacional
Data: 27.02.1975 (5ª feira-21h00)
Local: Estádio Olímpico, Porto Alegre-RS
Renda: Cr$ 106.613,00 - Público: 17.642
Árbitro: José Luís Barreto
Gols: Neca 18', Miguél Brindisi 19', Yúra 20', Zequinha 22', Neca 35', Loivo 44' do 1º tempo; Tarciso 13', René Hausemann [falta] 19', Neca [cabeça] 24' do 2º tempo
GRÊMIO: Picasso, Vílson Cereja (Cláudio Radar), Ancheta, Beto Bacamarte, Jorge Tabajara, Cacau, Yúra, Neca, Zequinha (João Carlos), Tarciso (Nenê), Loivo. Técnico: Enio Vargas de Andrade
HURACÁN: Agustín Cejas, Eduardo Sánchez, Jorge Paolino (Rubén Ríos), Atílio Herrera (Víctor Longo), Jorge Carrascosa, Francisco Russo, Miguél Brindisi (Jorge Sanabria), Osvaldo Pérez, René Houseman, Martín Rico, Roberto Gramajo. Técnico: Mário Umbellone
Brindisi, cracaço que jogou a Copa de 74.
ResponderExcluirHouseman, titular na de 78. Campeão do Mundo.
João Carlos, ponta que jogou no Caxias.
Esse Rosa Lopes era juvenil, correto?
ResponderExcluirCorreto!
ExcluirJorge Luiz da Rosa Lopes
DN: 12/08/1955 - Porto Alegre, RS, BRA
Grêmio - RS (1975), Brasil - PE - RS (1976 a 1978), Atlético - RS (1978), Internacional - SC (1978), Brasil - PE - RS (1979), Avaí - SC (1979), Pato Branco - PR (1982), Pato Branco - PR (1987).
Algumas informações: Eu estava no Olímpico no jogo Grêmio 7 x 2 Huracan. Logo depois Cejas foi contratado. Antes disso, vi Cejas jogar pelo Santos na Vila Belmiro em 1973, com Pelé, Carlos Alberto e ... Hélio Pires (ex-Grêmio e ex-Novo Hamburgo). Dois jogos: contra o Botafogo de Ribeirão Preto e contra o São Bento de Sorocaba. O técnico Oto Glória dizia para o goleiro Jair que "goleiro baixinho tem que treinar dobrado". Jair era um bom goleiro mas jogou num dos times tricolores mais fracos da grande história do imortal. Creio que Sérgio Moacir nunca treinou Jair. Vi o goleiro Remi pegar dois penaltis batidos pelo grande Careca, num mesmo jogo no Morumbi, São Paulo 2 x 2 Grêmio. Depois ele não suportou o "fardo" e fez um gol contra cedendo o empate. O goleiro Dominguez jogou no Flamengo e foi expulso numa final da antiga Taça Guanabara, contra o Fluminense, que venceu o jogo. O juiz foi o grande Armando Nunes Castanheira da Rosa Marques. Essa expulsão pode ser vista no Youtube, num jogo do Canal 100, com a narração na voz de Cid Moreira.
ResponderExcluirValeu!
ResponderExcluirAlguns destes momentos, eu também vivi.Dominguez era chamado de o Anjo da Defesa.