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quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Opinião



Dar tratos à bola

Se o Grêmio bate esplendidamente Corinthians, Internacional e Atlético Mineiro, este último, fora de casa e junto a isso, perde duas vezes para a Chapecoense, empata com Sport, Goiás e Coritiba; o problema não é só falta de qualidade. Isso é uma obviedade.

Roger tem familiaridade com o assunto; isto é, a cabeça dos jogadores, o psicológico. Se fosse só falta de qualidade, venceria os clubes citados acima, naquele tipo bem conhecido: "Jogar por uma bola". Não foi o caso. O gol de Douglas no Magalhães Pinto é o mais bonito do campeonato. Não foi acidental.

Os empates contra o Flu, refletem a indecisão entre atacar ou se proteger, fruto do gol qualificado e da tal satisfação pelo empate fora de casa e decidir tudo em casa. Isso se vê claramente nos primeiros confrontos, onde a mentalidade é outra, ou seja,  tentar evitar o "jogo da volta", nestes casos, jamais abdica de atacar.

Galo e Corinthians, ganhando ou perdendo sempre jogam do mesmo jeito, formam uma personalidade, um estilo; não há "confusão mental" no elenco. 

Diante disso, afirmo tranquilamente: A Comissão Técnica deve dar tratos à bola; olhar para o psicológico da equipe, também.

7 comentários:

  1. Tem total razão, é um ponto de vista pouco explorado. Mantenho a opinião de que talvez falte qualidade ao elenco mas, titular x titular, não vejo time muito melhor do que o Grêmio.

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  2. Basta dar uma olhada nos demais times: Edíson e Uendel, lembram deles? Rodriguinho é uma boa alternativa de banco do Coringão.
    E o Gum do Flu? Deus me livre!
    Jackson, zagueiro do Palmeiras, outra naba.

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    1. Eu acho Edílson um bom lateral. Uendel teve poucas chances, nem lembro de ter visto ele em campo pelo Grêmio.

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  3. Glaucio!
    O problema é se a Comissão Técnica incorporar essa ideia de achar bom resultado, um zero a zero com um Flu combalido; aí, a psicóloga/o psicólogo, terá mais trabalho, mais pacientes.

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    1. Dos citados nenhum me dá saudades, mas talvez aí esteja o problema, a torcida do Grêmio as vezes é mais chiliquenta que D'alessandro. Aqui o Fábio Santos e o Alecssando foram escorraçados porque "não se podia ganhar títulos com eles", lembram dessa? E daí vale todo tipo de apelo emocional: ali jogaram Roger e Arce e blá blá blá, pois bem, o primeiro foi campeão mundial pelo Corinthians e o segundo, depois do mesmo feito, virou dirigente no Timão.
      São dois exemplos mas a lista é infindável, de qualquer forma, é o momento para rever problemas pontuais, desde a questão psicológica até as alternativas táticas buscadas por Roger (obs. E pelo amor de Deus, esse papo de que por nego ganhar mil e tanto não pode ser afetado animicamente só serve pra mesa de bar).

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    2. PJ
      Fábio Santos e Alessandro foram injustiçados no Grêmio. Seriam titulares com uma perna só no Grêmio de hoje.

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