É difícil engolir a derrota, porém ...
Passado o impacto do (improvável)
insucesso Tricolor diante da Chapecoense, é necessário buscar os porquês do
caos que foi o segundo tempo.
Havíamos escrito há três dias, que a vaga para a LA, somente será perdida por ele próprio, Grêmio, pois
bastam duas vitórias para assegurá-la. Eram oito jogos, o Imortal deixou passar
uma chance incrível domingo para reduzir para apenas uma a distância de garantir
a participação no torneio continental em 2016.
O Grêmio perdeu, porque
se desmobilizou, retornou do intervalo com inexplicável frouxidão; porque Luan,
sua peça chave, vem em baixa e também, porque Roger mexeu muito mal.
Há razões do resultado no lado esmeraldino
catarinense, mas, apenas elas são insuficientes para justificar a virada.
Não dá para perder para
um time que estava com o terceiro goleiro todo o segundo tempo e uma defesa
composta por Vílson, Thiego e Dener, trio que jogou aqui e, certamente, não
deixou saudades.
Porém, não é hora de
achar que “caiu a ficha”, “entrou na real”, “choque de realidade” e outras
bobagens que li nos comentários de torcedores nos órgãos de comunicação
gaúchos.
O Palmeiras tomou cinco
desta mesma Chapecoense, o Corinthians perdeu para Inter e Grêmio, empatou com
Goiás e Coritiba, o São Paulo empatou com Avaí, Vasco e Chapecoense em casa e
tomou quatro do Palmeiras + três do Goiás, também no Morumbi, até o Galo andou
tropeçando em Minas. O Santos perdeu partidas na Vila, uma delas para o Grêmio.
O “entrou na real”, na
verdade, é o que todos sabemos há muito tempo: O Grêmio não aprendeu a
enfrentar times medianos de clubes medianos. O campeonato foi perdido nestes
confrontos. Não tem nada de “caiu a ficha”, a ficha é essa desde o começo da
competição. Parece tão cristalina esta
compreensão.
O Grêmio é um contra os clubes de ponta e é outro contra os do
meio da tabela, isso, em “doses cavalares”; tropeça contra os medianos, mais do
que os outros postulantes ao título tropeçam. Só isso.
Sabe-se o tamanho do
Tricolor na competição; então, nada de desespero. Se a vitória não chegar no
fim de semana diante do Vasco, paciência;
a classificação virá através do somatório de pontos até a 38ª rodada.
Olá, Bruxo,
ResponderExcluirQuem seriam, na tua opinião, esses atletas do atual elenco?
Pois olha Bruxo, compartilho inteiramente da tua opinião e - ao que parece - o Roger também não se deixou seduzir por explicações simplistas. Sentiu a derrota e pediu tempo para assimilá-la. Espero que consiga encontrar uma forma de motivar o grupo porque eu, sinceramente, já conto os dias para o final do campeonato e o período de formatação do elenco.
ResponderExcluirPJ
ExcluirPerfeito; é garantir a vaga e reformular muita coisa.
Veja a resposta que dei ao amigo Marcelo Flavio.
Marcelo Flavio
ResponderExcluirAntes de te responder, lembro que a fotografia do time campeão da Copa do Brasil de 94 foi mudada para 95 em quase a sua totalidade; Arce, Rivarola, Adilson, Dinho, Goiano, Paulo Nunes, Jardel e Arílson entraram no time e Ayupe, Paulão, Agnaldo, Pingo, Jamir, Fabinho saíram; Nildo virou banco. O que aconteceu de tão importante que houve um salto de um time bom para um time copeiro? O treinador. Luiz Felipe foi mantido e comandou a reestruturação do elenco. Roger pode fazer isso agora.
Respondendo: Ficaria com Geromel, Walace, Maicon, Giuliano, Luan e para grupo,Marcelo Oliveira e Bobô, além dos jovens como Pedro Rocha, Lincoln, Ramiro.
, Dos titulares, liberaria Grohe, Galhardo, Erazo e Douglas.
Por que Grohe? Está com uma boa exposição de mercado e, pessoalmente, acho que um time campeão precisa de um goleiro bom, mas também carismático (não confundir com religião) e possuidor de sorte. Faltam algumas dessas qualidades nele.
Veja que os campeões brasileiros mais recentes tiveram goleiros com esse perfil: Rogério Ceni, Fábio,Cavalieri e Cássio. Incluiria entre eles, Victor, campeão da CB e LA.
É isso aí, um abraço.
Sorte o Victor começou a ter depois que saiu do Grêmio.
ExcluirTirante o Grohe concordo com o restante. Mas a direção já indica o contrário renovando com Douglas (Edinho, na minha concepção, é acréscimo para o grupo). Para deixar bem claro, se a manutenção de Douglas for para complementação de elenco, nenhum reparo, algo como - guardadas as devidas proporções - Danilo ou Rodriguinho nos Gambá; se for o meia para o ano, já começo a pensar 2017...
ExcluirPrezado Bruxo,
ExcluirEm relação a "tua" lista de dispensas concordo com todos. Apenas uma ressalva Grohe tem carisma e não é um mau goleiro. Mas, atualmente, está em uma vitrine, o que acaba valorizando o jogador e numa possível venda o clube acaba ganhando. Porém, só se justifica se a entrada de novas verbas seja se suma importância do clube. O que parece não ser problema para o Grêmio assuntos relacionados com o "dinheiro". Haja vista contratações do naipe de: Vitinho, Brian, Fernandinho, Schuster, Galhardo.
E se Grohe fosse vendido, qual nome merece crédito?
Talvez investir em um jovem? Que pode levar 2 anos para ficar 'pronto' e confiável.
Trazer um medalhão? Que pode não dar uma resposta satisfatória.
Enfim, é uma escolha difícil.
Na lista de dispensas entra Giuliano. Não apresenta futebol compatível com o que recebe. Muita grana e pouco futebol. Sem contar que ele não extremamente necessário no esquema proposto por Roger, tem outros que podem cumprir a sua função.
Mas, de nada adianta sair comprando no atacado para uma possível substituição de Giuliano.
Em relação aos reservas não tenho uma opinião formada sobre cada um.
Mas, uma coisa é clara: nada de jogador para grupo (pato: nada, voa e caminha, mas não faz nada direito) ou jogador polivalente.
Liberar o Grohe e trazer quem? Grassi não tem se mostrada nada de mais, e Tiago ainda é inconfiável. Investir em goleiro tendo Grohe é desnecessário, e até arriscado.
ExcluirGiuliano é caro, mas tá pago e é "nosso". Se surgir uma boa venda, tranquilo, mas pra mim não é ele o problema.
O primeiro passo é manter Geromel. O restante se ajeita.
Eu liberaria Douglas, Erazo, Galhardo e Bobô. De repente, o Galhardo poderia ser mantido pra grupo, se for envolvido num negócio pelo Werley, sem custos obviamente.
Fernandinho é dispensável, e o salário aliviaria a folha, dá pra tentar envolver em algum negócio.
No mais é dispensar as "apostas": Braian, Vitinho, Schuster.
Como o Marcelo disse, pra grupo, tem a base e alguns reservas atuais.
Creio que no atual grupo, poucos são indispensáveis, e são quase unanimidade: Grohe, Geromel, Walace e Luan. Maicon é fundamental, mas nos valores veiculados não dá.
Glaucio e demais amigos!
ExcluirPara goleiro e camisa 9 tem que abrir a guaiaca e investir pesado; Cavalieri e Luis Fabiano.No mais, concordo com tudo o que foi escrito.
Giuliano é indispensável, mormente no esquema adota por Roger.
ExcluirTodo mundo aqui sabe que a "estilo" do Marcelo não está entre as minhas preferência, mas não tenho dúvidas que a falta de títulos não passa por ele; investir pesado num arqueiro quando o nosso figura na seleção nacional e considerando as óbvias carências do elenco não me parece algo muito prudente.
Embora concorde com a maioria das propostas dispensas, vejo que estão esquecendo um "pequeno" detalhe, não haveria economia alguma de salário, dispensar antes do fim do contrato garante ao atleta recebimento da multa ou ordenado.
Pior é que o do Braian não encerra agora né.
ExcluirMetade de 2016. O restante não sei.
ExcluirPJ
ExcluirVendo parte dos jogos de ontem, me convenço cada vez mais, que camisas 1 e 9, são fundamentais numa campanha. Uma hora, um ou outro (ou ambos) desequilibram a favor.
O Flu foi um com Fred, primeiro tempo, outro, sem ele, segundo tempo e se não jogar a partida de volta, o Palmeiras reverte.
Quanto a isso não tenha dúvidas, mas o Fred é mais do que só um 09.
ExcluirGlaucio
ResponderExcluirMesmo assim, construiu uma carreira meteórica no Grêmio, faz pelo menos uns 7 anos que, na média, é o melhor goleiro do Brasil.2008 a 2015.