Vitória essencial
À princípio, este era o jogo mais difícil dos nove restantes, incluindo aí, o clássico, por isso, a vitória foi importantíssima. Partida típica de gigantes; daquelas que o detalhe decide.
O Grêmio está a um passo da Libertadores de 2016; é um dos três únicos dos vinte clubes da primeira divisão, que ainda pode ser campeão. É incrível como neste momento, ainda tem gremistas com a mão na corneta, detonando o trabalho da Direção e Comissão Técnica do Imortal (li isso no blog gremista da ZH), especialmente, porque o nosso time é inferior a São Paulo, Palmeiras e se equivale ao Santos, porém, com uma desvantagem: Não temos Lucas Lima, nem Ricardo Oliveira. Temos jóquei. Falta tempo e algumas peças para, realmente, se tornar competitivo.
Outro detalhe da campanha, o Tricolor perdeu a melhor condição de brigar pelo título, exatamente, no confronto contra times menores; pois bateu o quarto colocado (Santos) duas vezes, contra o provável campeão (Corintihians), ganhou quatro pontos em seis; o Galo, já papou três pontos e o recebe na Arena, podendo chegar a conquista da totalidade de pontos disputados. Até no clássico houve afirmação de sua superioridade. Patinou contra Coritiba, Sport, Ponte, Goiás, Chapecoense + a dupla Fla-Flu, quando estes estavam em baixa.
Voltando ao jogo de hoje: O gol é daqueles onde a bola "procura" Bressan, que deu um "tiro" de cabeça na gaveta de Vanderlei. Douglas deu o efeito procurante. Aliás, o camisa 10 foi o melhor do Grêmio, ficando abaixo de Lucas Lima, o craque do campeonato. Joga demais. O Santos não virou porque faltou Ricardo Oliveira e isso não é demérito do Grêmio, é a realidade, o Tricolor está se superando. Hoje, um grande obstáculo superado.
Bruno Grassi repetiu as boas atuações do Gauchão, seguro e discreto. A defesa foi muito bem, destacaria Galhardo. Walace e Maicon aumentaram a estatística que diz que eles juntos perdem poucas partidas, Douglas, o melhor, Giuliano segue bem, faltou apenas precisão e mais ambição nos seus arremates, Luan e Bobô apagados, interessados, mas um pouco abaixo dos demais.
Pedro Rocha deu mais movimentação ao ataque, Maxi e Moisés sem tempo para mostrar alguma coisa.
Agora é não perder o foco contra a Chapecoense, time da parte de baixo da tabela. Aí é que mora o perigo gremista neste campeonato.
Apenas para ficar claro, os gremistas corneteiros participam na parte dos comentários e não no texto do blog citado.
ResponderExcluirBobô seguirá titular, é o "coelho na cartola".
ResponderExcluirEm 10 dias (grande parte de recuperação física) Roger promoveu mudanças a olhos visto: maior amplitude nas laterais, um novo esquema com Bobô entre a zaga, correção da deficiência na lateral esquerda defensiva...Imagino com uma pré-temporada inteira, bhá...
Também vi coisas diferentes e positivas no Grêmio, por isso, acho que jogadores de maiores recursos técnicos darão ao Roger o verdadeiro salto de qualidade na carreira e os títulos chegarão, com certeza.
ExcluirDiscordo quanto a Douglas ter ido bem, de repente fica essa impressão devido a Giuliano e Luan terem jogado menos. O 10 foi melhor do que ele mesmo vinha sendo, se movimentou mais, porém ainda erra muito, as vezes por displicência.
ResponderExcluirPra mim Walace e Geromel foram nossos melhores.
Luan vai precisar reaprender a ser segundo atacante, porém, Roger na entrevista disse que gostou da movimentação dele, então, quem sou eu pra reclamar.
Sobre os confrontos, contra o Galo, na minha opinião, seria o mais difícil.
Glaucio
ExcluirAcho que falta é preparo para ele, a idade chegando, mas enquanto pode, foi bem.
O Galo é outra parada dura, sem dúvida, a questão é que havia uma encruzilhada neste jogo do Santos, perdendo, encurtaria a distância e o tom da cornetagem aumentaria.