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sábado, 28 de novembro de 2015

Pequenas Histórias


Pequenas Histórias (107) - Ano - 1975

Duelo de Titãs

Ênio Andrade & Telê Santana

1975 foi um ano marcante e extremamente bom para mim, pois foi o do ingresso no ensino médio, mesmo sendo o primeiro degrau para a contagem regressiva do fim da doce vida do colégio. Havia muita festa e muito rock'n'roll; os integrantes dos Secos & Molhados, lançavam seus primeiros álbuns solo, assim como Rita Lee com o essencial Fruto Proibido; no resto do mundo, Led Zeppelin com Phisycal Graffiti, McCartney, Venus and Mars, The Who, The Who by Numbers, Black Sabbath, Sabotage, Pink Floyd, Wish were Here, George Harrison, Extra Texture e John Lennon, Rock'n'Roll. Mal sabíamos, que aquele seria o último dele, antes da sua auto reclusão de 5 anos. 

Verdade, que o Brasil ainda seguia na escuridão antidemocrática e o Coirmão alcançava o hepta campeonato no regional; tirando isso, a vida de adolescente era uma alegria e tanto.

Em Outubro, Brasileirão em curso; o Imortal encarou o Atlético Mineiro, que era uma máquina de jogar, havia vários craques de primeira linha e um treinador, que dera o título do primeiro Brasileiro, Telê Santana, que se tornaria ao longo da história, a maior referência nacional na sua profissão.

Sem que eu imaginasse, aquele confronto reuniu os dois maiores treinadores do Grêmio. Ênio Andrade em sua primeira passagem, comandando um clube de ponta e Telê, o mago mineiro, que cometeu a façanha de devolver a alegria aos gremistas em 77, depois de um longo inverno de 8 temporadas sem o grito de "É campeão".

Ênio escalou naquela tarde: Picasso; Celso, Ancheta, Beto Fuscão e Bolívar; Cacau,Yúra e Neca; Zequinha, Tarciso e Nenê. Usou ainda, Osmar e Luis Carlos nos lugares de Cacau e Yúra.

Telê contou com Ado; Getúlio, Grapete, Vantuir e Chiquito; Toninho Cerezzo, Heleno e Paulo Isidoro; Árlem, Reinaldo e Romeu. Entraram também, Vanderlei e o artilheiro Campos, respectivamente, nos lugares de Heleno e Árlem.

O primeiro tempo foi muito ruim, mas na etapa final, a evolução azul foi tanta, que chegou a um placar elástico e inimaginável; 3 a 0. 

Logo aos 2 minutos, Tarciso abriu o marcador, Neca ampliou aos 18 e novamente, Tarciso, aos 33, gol que deu números definitivos ao encontro.

O Olímpico recebeu um público entusiasmado, que empurrou o time para cima do Galo; Dulcídio Wanderlei Boschilia foi o árbitro.

Neste duelo de gigantes à frente de seus times, Ênio levou a melhor. 

Amanhã, Grêmio e Atlético se enfrentam como comandantes ainda sem grife. Outros tempos.


Fonte: www.famososquepartiram.com (foto de Ênio Andrade)
             www.soumaisflu.com.br (foto de Telê Santana)
             Revista Placar
             futpedia.globo.com

4 comentários:

  1. GRÊMIO x ATLÉTICO-MG - Na história do confronto
    64 jogos
    25 vitórias do Tricolor
    18 empates
    21 vitórias do Galo
    78 gols marcados pelo Grêmio
    60 gols marcados pelo Atlético-MG

    O 1º confronto: 18.10.1959 - Grêmio 4 x 1 C Atlético Mineiro - Taça Brasil / Estádio Independência
    O último confronto: 13.08.2015 - Grêmio 2 x 0 C Atlético Mineiro - Campeonato Brasileiro / Estádio Mineirão

    GRÊMIO x ATLÉTICO-MG - Na história do confronto, pelo Brasileiro (1971-2015)
    47 jogos
    16 vitórias do Tricolor
    14 empates
    17 vitórias do Galo
    53 gols marcados pelo Grêmio
    48 gols marcados pelo Atlético-MG

    GRÊMIO x ATLÉTICO-MG - Na história do confronto, pelo Brasileiro (1971-2015), em terras gaúchas (*)
    21 jogos
    11 vitórias do Tricolor
    06 empates
    04 vitórias do Galo
    34 gols marcados pelo Grêmio
    16 gols marcados pelo Atlético-MG
    (*) uma partida foi realizada em Erechim - 11.12.2004 - Grêmio 0 x 1 C Atlético Mineiro

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  2. A maior goleada:

    08.09.1996 - Grêmio 5 x 0 C Atlético Mineiro
    Campeonato Brasileiro
    Estádio Olímpico
    Gols: Saulo 3'; Zé Afonso 44'; Paulo Nunes 48' do 1º tempo; Zé Afonso [cabeça] 28'; Paulo Nunes 37' do 2º tempo
    GFBPA: Danrlei; Rivarola, Adílson Batista e Mauro Galvão; Marco Antonio (Márcio Ramírez), Dinho (Luciano Dias), Emerson, Aílton e André Silva; Paulo Nunes, Saulo (Zé Afonso).
    Técnico: Luiz Felipe Scolari

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  3. Apesar da configuração, desconfio que foi um 4-2-4 com o Adilson fazendo a do Goiano.

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